Se dispusermos os nossos corações para responder somente a uma questão muito famosa, estou seguro de que todas estas questões e dúvidas desaparecerão do horizonte, e você olhará para o seu lugar e descobrirá que desapareceram. Esta questão indignada é uma questão que todo o mundo pergunta, nomeadamente: "Qual é o significado da minha vida?" Por outras palavras, estes anos passados da nossa vida que nos custam tão pesadamente, e as dores e tormentos numerosos que sofremos com eles, para os concluirmos completamente, quem é que os aprecia? Ou, mais precisamente ainda, a quem dou prazer?
É verdade que os historiadores se fartaram de reflectir sobre isto, particularmente na nossa geração. Ninguém quer mesmo considerá-lo. No entanto, a questão permanece tão amarga e veemente como sempre. Às vezes chega sem ser convidada, dá-nos bicadas nas nossas mentes e humilha-nos até nos colocar de rastos, até descobrirmos o famoso truque de prosseguirmos sem pensarmos, fluindo nas correntes da vida, como sempre.
Na verdade, é para resolver este grande enigma que o verso escreve: "Prova e vê que o Senhor é bom".
Baal HaSulam,
“Introdução a O Estudo das Dez Sefirot,” Itens 2-3