Beresheet Bet [Génesis 2]
2-3) O CRIADOR coroou Adam HaRishon com altas coroas, com Mochin de GAR, e criou-o nas seis extremidades do mundo, em Mochin de VAK, para que ele fosse completo em todas as coisas. Todos os animais se aterrorizavam e o temiam porque quando Adam HaRishon foi criado, ele foi criado na forma elevada, e as pessoas olhariam para essa forma e se aterrorizavam e o temiam.
Posteriormente, o CRIADOR admitiu-o para o Jardim do Éden para ser refinado lá nos sublimes deleites. Altos anjos o rodearam, o serviram e o informaram dos segredos de seu MESTRE. Quando o CRIADOR o admitiu no Jardim do Éden, ele viu e vislumbrou de la todos os altos segredos e toda a sabedoria para que ele fosse capaz de conhecer e vislumbrar a glória do seu MESTRE. Tudo isso chegou a Adam HaRishon porque ele foi criado na forma superior, aquela de Biná.
7) Aqueles que alcançam a Malchut nos palácios são os justos que não substituiram a glória de seu MESTRE com outros deuses, que alcançam a Malchut, como está escrito, “Uma mulher virtuosa é a coroa de seu marido.” Isto assim é porque o poder da fé de Malchut é que aquele que o alcança é recompensado com Dvekut [adesão] com seu FAZEDOR, com sempre O temer e nunca se desviar para a direita ou para a esquerda.
24) O palácio dos Chasidim [pios] cuja qualidade é “O que é meu é vosso e o que é vosso é vosso,” ou seja doar e não receber.
Esse palácio é superior a todos os palácios porque o grau de Chésed é o mais alto das seis Sefirot CHGT NCHY. Ele é um palácio que se encontra acima de todos os palácios. É impossível ser recompensado com esse palácio a menos que um tenha sido completado em todos os graus nos palácios abaixo. Isso é considerado que ele dependia e se apoiava sobre seus graus. Ele é o palácio da direita porque o grau de Chésed é considerado a linha direita e não há nenhum que o alcance senão esses sagrados Chasidim e aqueles que amam seu MESTRE com grande amor. Na porta do palácio se encontram todos aqueles que unificaram para seu FAZEDOR cada dia, que prolongam cada dia a divulgação da união do CRIADOR Desde Ein Sof às Sefirot e a todos os mundos. Eles são os primeiros a subir de lá a palácio mais altos.
60) Rabbi Shimon diz, “Eu descobri nos livros dos anciões a ordem pela qual atar os graus, que são os segredos dos segredos, numa conexão, ou seja as explicações dos sete palácios.”
Uma conexão significa unificação de dois graus ou mais uns nos outros para que possam iluminar juntos numa iluminação conjunta para os inferiores. Por vezes, a oração deve ser ordenada adequadamente e unificar unificações para mitigar e agradar ao seu MESTRE adequadamente, para rasgar os firmamentos e abrir os portões e as portas, e não haverá ninguém que proteste contra ele, ou seja que os escarnecedores não serão capazes de escarnecê-lo.
Firmamentos significam fins de Tzimtzum Bet que dividem os graus e os deixam em VAK sem GAR. Os três mundos BYA sairam de Atzilut e se tornaram os mundos da separação, bem como o constante, excepto quando os justos elevam MAN através de trabalho e boas acções, prolongando iluminação de Tzimtzum Alef do alto, de Tabur de AK. Nessa altura essa iluminação baixa o firmamento do lugar de Biná de volta ao lugar de Malchut, Pois ela está em Tzimtzum Alef, e Biná e TM de Kelim regressam ao seu lugar, complementando as dez Sefirot de Kelim e GAR de luzes. Em semelhança, os três mundos BYA se tornam Atzilut uma vez mais.
Logo, através de sua obra, os justos cancelam as fronteiras de Katnut, chamadas “firmamentos,” e prolongam Mochin de Gadlut. Essa questão é considerada que eles rasgam os firmamentos, como foi dito, “Para rasgar os firmamentos,” ou seja que eles rasgam e cancelam as fronteiras de Katnut, que suscitam os três mundos BYA de separação de Atzilut e os retornam a Atzilut.
96-97) Todos os graus necessitam uns dos outros para se complementarem uns aos outros e iluminarm uns nos outros até que eles subam ao lugar que exige completude.
Primeiro, eles sobem de baixo para complementar o lugar superior, então eles descem de cima para baixo para complementar os inferiores, então completude é feita de todos os lados e todos são completados como deve ser.
Aquele que conhece estes segredos e faz a completude acima e abaixo se apega ao seu MESTRE e revoga todos os duros decretos. Ele coroa seu MESTRE, prolongando GAR até ZA, e prorlonga bençãos ao mundo. Este é o homem que é chamado “justo,” o pilar do mundo.” Isto é, o mundo está de pé e existe por causa dele. Sua oração não é devolvida vazia; ele é correspondido em todas suas orações, sua porção está no mundo vindouro e ele é contado entre aqueles com fé. Isto é, ele é contado entre aqueles com fé que estão no mundo.
103) Está escrito, “Não havia alegria diante DELE como no dia em que os céus e a terra foram criados.” Isto significa que todas as pessoas do mundo estão em absoluta completude, a tal extensão que nunca houve tamanha alegria diante DELE. Contudo, uma pessoa não consegue participar nessa grande alegria a menos que ela tenha feito completo arrependimento por amor. Antes disso, ela não jubilará de todo consigo mesma ou com as pessoas do mundo. Pelo contrário, ela sente diante de si um mundo cheio de tristeza e dor, e tudo isso chegou até ela porque ela avança contra a natureza da criação, uma vez que o mundo foi criado somente em doação, para se envolver em Torá e boas acções em prol de doar contentamento ao seu FAZEDOR, e não para o seu próprio prazer. Está escrito, “Todas as obras do CRIADOR são para ELE,” para que as pessoas doassem contentamento sobre ELE. Mas no princípio, “Um homem nasce o potro de um asno selvagem,” cujo único interesse é seu próprio deleite e que não tem nenhum do desejo de doar. Ela argumenta, “Todas as obras do CRIADOR são para mim, para meu próprio deleite,” uma vez que ela deseja devorar o mundo inteiro para seu próprio bem e benefício.
Assim, o CRIADOR imprimiu as amargas e duras aflições na auto-recepção, instadas no homem desde o momento de seu nascimento—dores corpóreas e dores emocionais—para que se ele se envolver em Torá e Mitsvot até para seu próprio prazer, através da luz nela ele ainda sinta a humildade e terrível corrupção na natureza de receber para o eu. Nessa altura ele decidirá se retirar dessa natureza da recepção e se tornará completamente devoto a trabalhar somente em prol de doar contentamento sobre seu FAZEDOR. Então o CRIADOR abrirá seus olhos e ele verá diante dele um mundo preenchido de perfeição absoluta na qual não há carências ou que se pareça. Então ele participa na alegria do CRIADOR como no tempo da criação do mundo foi dito, “Se ele é recompensado, ele sentencia-se a si mesmo e ao mundo inteiro favoravelmente,” pois para onde quer que jogue seus olhos, ele vê somente bem e somente perfeição, e ele não vê quaisquer dos defeitos de todo nas obras do CRIADOR, somente méritos.
103) Há dois caminhos nas aflições corpóreas e espirituais que o homem sofre antes que ele se arrependa:
Tudo o que o CRIADOR faz, ELE faz para o melhor. ELE vê que se não fossem as terríveis dores que ele sofrera por estar imerso na natureza da recepção para si mesmo, ele nunca teria sido recompensado com o arrependimento. Deste modo, ele abençoa pelo mau como ele abençoa pelo bom, uma vez que sem o mau ele não seria recompensado com o bom, também. Sucede-se que todos causam o bem.
Isso, também, é pelo melhor. Não só os males que foram feitos causam o bem, mas até os próprios males se tornaram bem através das próprias grandes luzes que o CRIADOR ilumina através de todos esses males até que eles sejam invertidos em bens—tanto as aflições corpóreas e as aflições emocionais, que são as transgressões. Logo, os deméritos foram invertidos e assumiram a forma de méritos.
124-125) O sexto palácio é o espírito, chamado “o fio escarlate.”
O espírito é a vontade que todos esses espíritos inferiores perseguem em prol de obter e se agarrarem a ela com um beijo de amor. Esse palácio é o palácio do desejo, uma vez que ele é o desejo de todos, aquele que ata ata, que une unificações e eleva os palácios inferiores a esse palácio. É aquele que produz boa vontade do CRIADOR com amor.
140) Aquele que sabe como atar essa unificação é feliz. Ele é amado acima e amado abaixo; o CRIADOR sentencia e ele revoga.
É concebível que o justo escarnecesse a vontade de seu MESTRE, que ele revogasse a vontade do CRIADOR? Não é. Em vez disso, quando o justo ata ata e sabe como unificar unificações, todas as faces se iluminam e a completude é descoberta e todas as coisas são abençoadas adequadamente, todos os Dinim são removidos e cancelados e não há Din no mundo. Feliz é ele neste mundo e no mundo vindouro. Sucede-se que o significado do CRIADOR sentenciar e o justo o revogar através de muitas luzes que o justo prolonga através das unificações que ele faz e essas luzes cancelam os decretos e Dinim do mundo. Tudo o que dizemos sobre o justo é aquilo que ele faz abaixo neste mundo. É por isso que está escrito sobre ele, “Um justo é a fundação do mundo,” uma vez que o justo é a existência do mundo.
141-143) Os sacerdotes prolongam direita e os Levitas prolongam esquerda. Uma sem a outra é incompleta. Um palácio entra num palácio, espírito no espírito, até que todos se conectem nos seus lugares apropriados, órgão no órgão, subindo até Atzilut, até ZON, e cada Behiná de ZA se conecta com sua Behiná correspondente nos palácios, e eles se complementam um ao outro através de Zivug de Yesodot. Eles se unem um ao outro até que se tornem um através de Zivug de Neshikin [um acoplamento de beijos] e iluminem um no outro através do abraço.
Então a mais alta alma de todas vem do alto e ilumina sobre eles, e todas as velas, as Sefirot, brilham na totalidade como deve ser, até que a luz superior desperte e todos os palácios entrem no santo dos santos, o sétimo palácio, num Zivug de sétimo no sétimo. O sétimo palácio é abençoado e preenchido como um poço de águas nascentes que não param, e todos os palácios são abençoados acima e abaixo.
Aqui está o segredo dos segredos, uma luz que não é conhecida e não entra na contagem das dez Sefirot, o desejo que nunca é capturado, ou seja a luz de Yechidá. Isso assim é porque as dez Sefirot começando com Chochmá, CHBD CHGT NCHYM, se mitigaram completamente, e esse desejo não é conhecido ou percepcionado até no pensamento de o conhecer. Então todos os graus se unem e se tornam um desejo através de Ein Sof, uma vez que quando a luz de Yechidá mitiga e veste completamente os graus, todos os graus se unem na sua iluminação e se tornam um desejo, unido, até de Ein Sof, e tudo está em completude de cima e de baixo, desde o preciso interior, até que se tornem um.
151) “E houve noite e houve manhã.” “E houve noite” se prolonga do lado das trevas, a Nukva. “E houve manhã” se prolonga do lado da luz, ZA. Uma vez que ZA e Nukva participam juntos num Zivug, está escrito sobre eles, “Um dia,” indicando que a noite e manhã são como um corpo, e ambos fazem o dia, ou seja que a luz do dia vem do Zivug de ZA e Nukva juntos.
Cada dia está escrito, “E houve noite e houve manhã,” dado que indica Zivug ZON, que a luz do dia vem de ambos. Logo, depois do texto o ter notificado no primeiro dia, qual é o sentido de em cada dia, está escrito, “E houve noite e houve manhã”?
O texto anuncia-o para nós repetidamente cada dia para indicar que é impossível que alguma vez aconteça que haja luz do dia sem prévias trevas da noite. E em semelhança, não haverão trevas da noite que não tragam depois delas a luz do dia, dado que elas nunca partem uma da outra.
174) “E DEUS viu tudo o que ELE havia feito.” Não viu ELE o que ELE havia feito anteriormente? Mas está escrito, “E DEUS viu tudo o que ELE havia feito,” que significa que ELE viu somente depois de ELE o ter feito. Contudo, o CRIADOR viu tudo—tanto o que ELE havia já feito, e antes que fosse feito. Mas o versículo vem para acrescentar que ELE viu todas as futuras gerações e tudo o que estava para ser inovado no mundo em cada geração, até antes que elas viessem ao mundo. O versículo, “Que ELE havia feito” significa a obra inteira da criação pois a obra da criação, a fundação e raiz de tudo o que viria e seria inovado no mundo fora criada. Foi por isso que o CRIADOR viu até antes que viesse a ser, e colocou tudo na obra da criação, uma vez que a obra da criação é a fundação e raiz de tudo o que viria a ser. Por esta razão, o CRIADOR incluiu nelas todo o futuro que viria ao mundo durante as gerações.
Nossos sábios disseram sobre o versículo, “E dizei para Sião, ‘Vós sois MEU povo,’” COMIGO em parceria; EU comecei os mundos e vós os terminareis, uma vez que o CRIADOR estabeleceu o todo da realidade de uma maneira que as pessoas poderiam completar a correcção. E uma vez que o fim da correcção foi deixado às pessoas, elas são parceiras na criação.
É por isso que há dois discernimentos nos céus e na terra: 1) Aquilo que o EMANADOR já corrigiu. Isto é chamado “a obra da criação.” 2) Os novos céus e terra, que estão por aparecer depois do fim da correcção, como está escrito, “Os novos céus e a nova terra.”
176-177) O CRIADOR criou o homem no mundo e os corrigiu para que ele fosse inteiro na sua obra e corrigisse suas condutas para que ele fosse recompensado com a luz superior que o CRIADOR havia ocultado para os justos. Está escrito sobre issso, “Nem o olho viu um DEUS além de VÓS,” ou seja a luz escondida, “Fará por aquele que O espera,” ou seja o justo.
Com o que será recompensado o homem com essa luz escondida? Ele será recompensado com ela através do envolvimento na Torá, uma vez que qualquer um que se envolva na Torá cada dia será recompensado com uma parte no mundo vindouro. Isso será considerado para ele como se ele construísse mundos, uma vez que o mundo foi construído e aperfeiçoado com a Torá, como está escrito, “O SENHOR estabeleceu a terra com sabedoria, dispôs os céus com inteligência,” a sabedoria e inteligência da Torá. Está também escrito, “E EU estava com ELE como com um mestre artesão,” portanto que a Torá foi SEU artesão para criar o mundo. O CRIADOR fez o mundo com espírito, e o mundo persiste com espírito, pelo espirito daqueles que estudam a Torá.
189-190) Na leitura da Shemá, uma pessoa deve unificar seu MESTRE e atar os laços da fé no desejo do coração. Quando ela alcança Echad [um], ela deve apontar para a Alef de Echad, que é escondida e mais antiga que todas, a Sefirá Kéter de ZA. Na Het de Echad ela deve apontar com os oito graus superiores, que são da Chochmá superior até Tzadik [justo], Yesod. Na grande Dalet de Echad, ela deve apontar e se segurar à Assembleia de Israel, Malchut, porção de David, que é chamada “pobre e magra,” quando Malchut não está anexa a ZA, quando ela está agora anexa a esses graus superiores implicitos nas Alef-Het de Echad, que são de Kéter até Yesod de ZA. Nessa altura Malchut é grande, e isto é implicito pela grande Dalet em Echad, e a palavra inteira nutre dela. E os seios são como torres porque o mundo inteiro se nutre deles quando a Divindade diz, “Eu sou um muro e meus seios são como torres. Então estava eu nos SEUS olhos como aquela que encontrou a paz.”
Quando a Assembleia de Israel, Malchut, está no exílio com seus filhos entre as nações do mundo, ela é chamada “pequena,” como está escrito, “Temos uma pequena irmã.” Quando Israel se seguram à Torá e percorrem o caminho da verdade, Malchut é preenchida de abundância, paz, Yesod se conecta com Malchut, e ela responde e diz, “Eu sou um muro e meus seios são como torres,” ou seja que eles são grandes e cheios de abundância para o mundo. Nessa altura, quando ELE se conecta comigo, então, “E paz.” Ele interpreta a Alef de Az [então] como o mais sagrado Atik. Kéter, a Zayin de Az, é sete graus de Chochmá até Hod, e “paz” é chamada Tzadik, Yesod. Porque esses graus se conectam comigo, eu estava nos SEUS olhos como aquela que encontrou a paz. Os olhos são sete graus, ZAT de Chochmá, chamados “olhos do SENHOR,” “Face do SENHOR,” e então há paz para o mundo e Chésed de Atik está no lugar de macho e fêmea, ZA e Malchut. Foi por isso que Moisés comandou na Torá e disse, “Escutai Ó Israel, o SENHOR nosso DEUS, o SENHOR é um,” atando todos os laços da fé.
205) “Aquele que casa sua filha.” Enquanto ela não entrou no seu marido, seu pai e mãe concertam-a e dão-lhe tudo o que ela necessita. Assim que ela se conectou com seu marido, o marido nutre-a e dá-lhe o que ela necessita. No princípio, está escrito, “E o SENHOR construiu,” quando AVI a estabeleceram. Então está escrito “E a trouxeram ao homem,” para se conectarem um com o outro para que o marido lhe desse o que ela necessita.
217-219) “E o homem disse, ‘Desta vez.’” Estas são palavras de doçura, para prolongar amor com ela e a atrair à sua vontade, para evocar amor nela. Vede quão agradáveis são estas palavras, como elas evocam amor. Estas palavras—“Um osso de meus ossos, carne da minha carne”—para lhe mostrar que eles são um e que não há separação que se pareça entre eles.
Agora ele começou a louvá-la, “Ela será chamada ‘uma mulher,’ pois não há outra como ela, a glória da casa. Todas as mulheres comparadas a ela são como um macaco perante um homem, mas ela será chamada ‘uma mulher,’ ela e não outra. O nome “mulher” indica o fogo do SENHOR, a completude da iluminação da esquerda, chamada “fogo,” que está conectada à letra Hey, a Nukva. Foi por isso que ele a louvou, “Ela será chamada ‘uma mulher,’” pois devido à iluminação de Chochmá que ilumina nela depois de ela ser incluída nas Chasadim de seu marido, lhe é dado o nome “mulher,” que é iluminação de Chochmá, chamada “fogo,” como está escrito, “E a luz do SENHOR se tornará fogo.”
Foi dito, “Mulher” porque fogo está conectado à Hey [Esh (fogo) + Hey perfazem Ishá (mulher)]. É ela, e não há nenhuma outra como ela, uma vez que a iluminação de Chochmá não é revelado em nenhum outro grau senão o seu.
“Deste modo um homem abandonará seu pai e sua mãe, e se apegará a sua esposa, e eles se tornarão uma carne,” para a prolongar com amor e se apegar a ela, uma vez que ele foi desperto para ela com todas essas coisas.
226) Quando ele chega ao seu lar, ele deve fazer sua esposa feliz porque foi sua esposa que o causou esse Zivug superior. Isto assim é pois através da oração da estrada que ele orou enquanto ainda estava no seu lar, quando ele estava em completude pois ele estava em macho e fêmea, ele foi recompensado com o alto Zivug na estrada. Logo, sua esposa o causou o alto Zivug na estrada—o instar da Divindade. Quando ele vem até ela, ele deve fazê-la feliz por duas razões: devido à alegria do Zivug, pois esse Zivug é uma alegria de Mitsvá, e a alegria de Mitsvá é a alegria da Divindade.
229) Discípulos dos sábios abandonam suas esposas todos os dias da semana para que não se abstraiam do envolvimento na Torá. O alto Zivug acasala neles e a Divindade não parte deles para que eles sejam macho e fêmea. Quando o Shabat começa, os discípulos dos sábios devem fazer suas esposas felizes pela gloria do Zivug superior, pois eles causam um alto Zivug pela concessão de almas e devem apontar seus corações com a vontade de seu MESTRE.
230) Vinde e vede. Quando uma pessoa está no seu lar, a essência da casa é sua esposa, uma vez que a Divindade está na casa graças a sua esposa.
259-266) O segredo da sabedoria da sagrada unificação—a Hey do fundo do nome sagrado, a Nukva—é a luz do azul e preto que se conecta em Yod-Hey-Vav, ZA, a luz branca iluminadora.
Por vezes a luz azul é Dalet, por vezes ela é Hey. Quando Israel não aderem a ela abaixo, para a iluminar e a conectar à luz branca, ela é considerada a letra Dalet. Quando Israel a despertam, elevando MAN para se conectarem com a luz branca, ela é chamada Hey.
Está escrito, “Se houver uma virgem donzela,” mas lá escreve “donzela” sem uma Hey dado que ela não se conectou ao macho, e onde quer que não hajam macho e fêmea, não há Hey lá. É por isso que está escrito “donzela” sem uma Hey, e a Hey subiu de lá, deixando a Nukva na letra Dalet, indicando magreza e pobreza.
Quando ela se une com a luz branca iluminadora, ela é chamada Hey, uma vez que então todas as coisas estão conectadas como uma—a Nukva se apega à luz branca, e Israel se apegam a ela, se encontrando por baixo dela para a acender através das MAN que ELEH elevam. Então, tudo é um porque ZA e Nukva se juntaram e Israel elevam MAN à Nukva para a acender e a conectar com ZA, pois sem suas MAN ela não se conectaria. Então eles se conectam com eles também pois toda a medida que o inferior causa no superior, ele é recompensado com ela, também, e então o CRIADOR, SUA Divindade, e Israel se tornam um.
Esta é a oferenda, o fumo que sobe do fogo, evocando a luz azul a ser acesa. Quando ela se acende, ela se conecta à luz branca. A vela, Divindade, é acesa em uma unificação, se apegando à luz branca e ao fumo, e esses três se tornam um.
E porque essa é a conduta desta luz asul consumir e queimar tudo o que se apega abaixo dela, quando há um tempo de boa vontade e a vela arde em uma unificação, está escrito, “Então o fogo do SENHOR caiu e consumiu o holocausto.” E então, quando tudo ardeu por baixo dela, é sabido que a vela, Divindade, arde em uma conexão e uma unificação, dado que a luz azul se apegou à luz branca e ela é uma. Como são eles um? A luz azul, a Nukva, se conectou com a luz branca, ZA, e ambos se tornaram um. Em semelhança, a luz azul arde e consome por baixo dela suas gorduras e oferendas. Isto significa que ela é consumida e arde por baixo dela, mas em vez disso sobe à luz branca. Sucede-se que tudo—o fumo e a luz azul—estavam conectados e unidos com a luz branca, e então paz se prolongou por todos os mundos, e tudo estava conectado em uma unificação.
E assim que a luz azul completou o arder e consumiu todas as coisas abaixo dela, sacerdotes e Levitas e Israelitas vêm e se apegam a ela com a alegria das canções—o poeta Levitas—com a direcção do coração—os sacerdotes—e com oração—Israel. E a vela, Divindade, arde sobre eles e ilumina, as luzes se apegam como uma, os mundos se iluminam, e os superiroes e inferiores são abençoados.
Então se diz sobre Israel, “E vos que vos apegais ao SENHOR vosso DEUS estais todo e cada um de vós neste dia.”
318) Quando uma pessoa camina, e nesso caminho ao qual ela se apegou, para que ela prolonge sobre si mesma uma força nomeada que caminha à sua frente. Se ela caminhar num bom caminho, ela prolonga sobre ela uma força nomeada do lado de Kedushá que a assiste. Se ela caminhar num caminho mau, ela prolonga sobre si mesma uma força má do lado de Tuma’a que a magoa.
326-327) Quando um homem caminha no caminho da verdade, ele vai para a direita e prolonga sobre si mesmo o espírito superior da santidade do alto. Esse espírito torna-se para ele um desejo sagrado de se unir acima e se apegar à Kedushá superior para que ele nunca cesse dele. Quando uma pessoa caminha no mau caminho e seus caminhos se desviam do caminho recto, ela prolonga sobre si o espírito de Tuma’a da esquerda, que a viola e ela é violada nele, como está escrito, “E vós não fareis de vós mesmos impuros com eles e vós haveis sido violados neles.” Aquele que vem para violar é violado.
368-369) “Ele os criou macho e fêmea.” Isto significa que qualquer forma na qual não hajam macho e fêmea não é uma forma superior como deve ser. Onde quer que não acheis um macho e fêmea juntos, a abadia do CRIADOR não lá se encontra. Ha bênçãos somente num lugar onde há macho e fêmea, como está escrito, “E ELE os abençoou e chamou ao seu nome “homem” no dia em que foram criados.” Não está escrito, “E ELE o abençoou e chamou a seu nome ‘homem,’” vos ensinando que ele não é sequer chamado até pelo nome “homem” senão um macho e fêmea juntos.
445-446) Qualquer homem que tema o CRIADOR, fé está com ele adequadamente pois esse homem é completo na obra do seu MESTRE. Aquele em quem não há temor de seu MESTRE, fé não está nele e ele não é digno de ter uma porção no mundo vindouro.
Felizes são os justos neste mundo e no mundo vindouro porque o CRIADOR deseja sua glória. “O caminho dos justos é como a luz da auróra.” O que é “como a luz da auróra”? É como essa luz que ilumina, que o CRIADOR criou na obra da criação. Ela é a luz que o Criador escondeu para os justos para o mundo vindouro. Ela brilha mais e mais forte pois ela sempre brilha na sua luz e nunca é carente.
Zohar Hadash, Beresheet Bet [Génesis 2]
5) Está escrito, “Quão abundante é VOSSA bondade, que VOS haveis escondido para aqueles que VOS temem.” Esta é a primeira luz que o CRIADOR escondeu para os justos, para aqueles que temem o pecado, como está escrito, “E houve noite,” da parte das trevas, “E houve manhã,” da parte da luz. E quando eles se juntam, “Um dia.”
Embora a primeira luz fosse ocultada através da linha média, ELE ainda assim não pretendeu escondê-la por completo. Pelo contrário, ELE pretendeu que ao ocultar, essa luz pudesse iluminar aos justos que temem o pecado. Uma vez que eles são cautelosos para receber essa luz de baixo para cima—pois há completude somente pela iluminação de Chasadim na direita juntamente com a Chochmá na esquerda—então a alegria de tudo está na linha média que as une. É por isso que termina, “E houve noite,” da parte das trevas, a linha esquerda, “E houve manhã,” da parte da luz, a linha direita, e quando elas se juntam através da linha média, está escrito, “Um dia,” que é toda a completude e unidade.