Beresheet [Génesis]
Beresheet Alef [Génesis 1]
1) “Antes que as emanações fossem emanadas e as criaturas fossem criadas, a simples luz superior havia preenchido a realidade inteira. E não havia vacuidade” para a existência dos emanados e dos criados. “E não havia tal parte como Rosh ou Sof, mas tudo era luz simples, igual em uma semelhança, e ela é chamada “a luz de Ein Sof.” E quando sobre SUA simples vontade veio o desejo de criar os mundos e emanar as emanações,” a dura centelha saiu, a força de Din que foi divulgada em Malchut, emergindo de Ein Sof, e cravou uma cavidade na luz superior. Logo, a luz foi restringida e partiu de dentro do Kli de Malchut e ao seu redor. A partida da luz é chamada “cravando a luz superior,” pois um espaço desprovido de luz ali foi feito. E nesse espaço vazio, todos os mundos e tudo aquilo que está neles subsequentemente emergiu.
3) E deste modo, assim que as pessoas neste mundo elevam MAN através de Mitsvot e boas acções, elas prolongam uma nova iluminação do alto, que baixa a Malchut e o lugar do Zivug de volta ao seu lugar, abaixo de Tiféret, e um grau completo sai, NRNCHY, recebidas nas Sefirot Biná e Tiféret que estavam anteriormente incluídas em Malchut, e as quais são adequadas para a recepção da luz superior. Então as almas dos justos, também, recebem os Mochin superiores de ZON de Atzilut porque eles estão incluídos na Malchut superior.
Logo, todos os Mochin são somente porque a Malchut que subiu a Biná, lá faz um novo Sium, chamado um “firmamento.” Não fosse o firmamento, ZON não seria capaz de receber qualquer da luz superior. É por isso que o texto chama a esses Mochin “A claridade do firmamento,” ou seja a luz que aparece no fim da associação de Rachamim com Din. Está escrito, “E os educados,” ou seja ZON e as almas dos justos, “Brilharão como a claridade do firmamento,” recebem Mochin que iluminam como a claridade do firmamento, uma vez que todos os seus Mochin vêm da claridade do firmamento.
82) Um homem é macho e fêmea, e somente eles são chamados “homem.” Malchut em e por si mesma, quando ela não está num Zivug com ZA, não é chamada “homem,” uma vez que ela está sem um macho. Somente quando ela acasala com ZA são ambos chamados “homem,” como está escrito, “ELE os criou macho e fêmea, e os abençoou, e chamou ao seu nome Adam [homem], no dia em que foram criados.” Logo, ambos juntos são chamados “homem,” mas cada um por si mesmo é como meio corpo, e ele não é chamado “homem.”
110) Felizes são aqueles que observam seus desejos, matérias de sublimes segredos, para percorrer o caminho da verdade, para serem recompensados neste mundo e para iluminar para eles no mundo vindouro. Está escrito sobre eles, “E os iluminados brilharão como a claridade do firmamento, e aqueles que justificam os muitos, como as estrelas para todo o sempre” e felizes neste mundo e no mundo vindouro.
121) O homem é chamado “um pequeno mundo” porque todos os detalhes do mundo estão incluídos nele.
159) No versículo, “E DEUS disse, ‘Façamos o homem,’” há um segredo revelado somente a aqueles que O temem. Esse ancião dos anciões começou e disse, “Shimon, Shimon, quem foi que disse, ‘Façamos o homem,’ e de quem está escrito, ‘E DEUS disse’? Quem é esse nome ‘DEUS’ aqui?” Como Rabbi Shimon escutou que ele o chamava Shimon e não Rabbi Shimon, ele disse aos seus amigos, “Este deve ser o CRIADOR, de quem está escrito, ‘E o antigo dos dias [Atik Yomin] está sentado.’ Deste modo, agora é o tempo de divulgar esse segredo, pois há um segredo aqui que não foi permitido ser divulgado, e agora isso signfica que permissão para divulgar foi dada.”
É sabido que os segredos que foram revelados aos sábios de O Zohar foram pelo alcançar das luzes dos graus superiores pelo instar. Há Panim e Achoraim [anterior e posterior respectivamente] neles, ou seja ocultação e divulgação. De acordo com a extensão das Panim do grau, assim é a extensão de suas Achoraim. O instar das Achoraim é um chamamento e um convite para instar as Panim. É por isso que pela medida de ocultação das Achoraim que eles alcançaram, eles sabiam a medida de divulgação que estavam prestes a alcançar.
Como Rabbi Shimon escutou, ele o chamava de Shimon e não Rabbi Shimon. Isto significa que o instar das Achoraim, que é um chamamento, foi tão forte que ele perdeu todos os seus graus e se tornou uma pessoa simples, Shimon do mercado. Com isso, ele reconheceu que foi um chamamento e um convite para uma realização muito elevada de Panim.
Foi por isso que ele prontamente disse aos seus amigos, “Este deve ser o CRIADOR, de quem está escrito, ‘E o antigo dos dias [Atik Yomin] está sentado,’” de cujo grau não há mais alto. E ele disse, “E agora isso signfica que permissão para divulgar foi dada,” significando que agora foi visto que ele obteve permissão para divulgar esse alto segredo.
169) O versículo, “Façamos o homem” certamente se relaciona a dois, pois cada inferior disse ao superior acima dele, “Façamos o homem.” O inferior não faz coisa alguma sem receber permissão e dizer que esse Partzuf se encontra acima dele. Em semelhança, seu superior não faz coisa alguma até que ele receba um conselho do seu amigo acima dele, de modo que todo e cada Partzuf dos Partzufim de Atzilut disse, “Façamos o homem” ao seu superior, e o superior ao superior do superior, pois toda a novidade e emanação vem de Ein Sof e cascateia pelos graus até que ela chegue ao seu lugar. O cascatear é considerado aqui que cada inferior diz, “Façamos o homem” ao seu superior quando ele recebe dele a alma do homem, para a passar aos inferiores abaixo dele.
175) As palavras, “EU, EU sou ELE” aplicam-se ao CRIADOR e SUA Divindade, ZA e sua Nukva. “EU” é a Divindade. “ELE” é o CRIADOR. No futuro, no fim da correcção, a Nukva dirá, “Vede que EU,” Vav-Hey-Vav somos um, como está escrito, “E a luz da lua será como a luz do sol,” ou seja que a Nukva é igual a ZA.
“E não há DEUS em MIM” refere-se a outros deuses, SAM e a serpente, pois então será revelado que SAM e a serpente nunca separaram entre o CRIADOR e SUA Divindade, como está escrito, “Pela boca de duas testemunhas ... será aquele que vai morrer condenado à morte,” relacionando-se a SAM, que estava morto desde seu princípio e era senão um servo para apressar a redenção de nossas almas.
Este é o sentido de “EU condenarei à morte e trarei à vida.” EU condenarei à morte com MINHA Divindade aquele que é culpado, e EU trarei à vida com minha Divinadde aquele que é inocente. A orientação do CRIADOR desde o início aparecerá pelo mundo, e então, como está escrito, “Pecadores cessarão da terra, e os ímpios não mais serão.” Isto é, inversamente ao que nos parece durante os 6000 anos, que há um governo que contraria a Kedushá, que são SAM e a serpente, como está escrito, “Quando o homem governa sobre o homem isso é para seu prejudício,” então aparecerá para todos—“EU condenarei à morte e trarei à vida” com MINHA Divindade, e não há ninguém além d’ELE.
180-181) Os amigos lhe responderam: “Porque então é tudo isso? Ou seja, se a razão inteira para a criação do homem é que ele se possa arrepender e corrigir sua corrupção, então de que serve tudo isso? Teria sido melhor não criar as trevas na Nukva, e que o homem não pecásse para começar.”
Rabbi Shimon respondeu aos amigos: “Se assim não fosse, que o CRIADOR criou a boa inclinação e a má inclinação, que são luz e trevas, não haveriam Mitsvot e transgressões para Adam de Beriá. Mas Adam [o homem] foi criado de ambas, da luz e trevas, que é porque o escrito diz, “Vede, EU coloquei perante vós neste dia vida e bem, e morte e mal,” portanto que é por isto que há Mitsvot e transgressões no homem, e a escolha foi preparada para ele, para escolher entre o bem e mal.”
Eles lhe responderam: “Para que serve tudo isso? Teria sido melhor se as trevas não fossem criadas e não houvesse recompensa e punição para o homem, em vez de ser criado, pecar, e causar todas essas muitas corrupções que ele causou pelo seu pecado.”
Ele disse para eles, “Foi certo o criar na luz e nas trevas porque a Torá foi criada para o homem, pois punição aos ímpios e recompensa aos justos estão escritas nela, e não pode haver recompensa e punição senão em Adam de Beriá, que consiste das luz e trevas, como está escrito, ‘ELE não o criou um desperdício, ELE o formou para ser habitado.’ Isto é, o mundo não foi criado para estar em caos, nas trevas, para os ímpios. Em vez disso, ‘ELE o formou para ser habitado,’ para dar uma boa recompensa aos justos.
“A recompensa é o alcançar da Torá, como está escrito, ‘Pois a terra estará cheia do conhecimento do SENHOR,’ uma vez que a Torá e o CRIADOR são um. E se o homem não fosse criado na luz e trevas, nos quais escolher entre o bem e mal e recompensa e punição são possíveis, não seria possível que essa boa recompensa que é recebida na Torá, e pela qual ela foi criada, ser revelada aos justos.”
Os amigos lhe contam: “Certamente, escutámos agora aquilo que até então não escutámos. Agora está claro que o CRIADOR não criou qualquer coisa que ELE não necessite.”
198) Filhos, vida e nutrições se prolongam aos inferiores somente do pilar médio, chamado “MEU filho, MEU primogénito, Israel.” ELE é chamado “a árvore da vida,” ou seja que o pilar médio, Israel, doa sobre a Divindade para os inferiores. Doações de vida à Divindade são os filhos de Israel inferiores que prolongam suas vidas a partir da Divindade e a doação dos segredos da Torá aos inferiores é considerado as nutrições da Divindade. A oração, que é seu Zivug com ZA, prolonga filhos, que são almas, aos inferiores. Diz-se sobre ela que ele diz, “Dai-me filhos.”
200) Rabbi Shimon começou e disse, “Escutai, Ó superiroes, e reuni-de-vos, Ó inferiores, moradores do seminário do alto e de baixo. Elias, conjuro-vos, tomai permissão do CRIADOR e descei aqui abaixo, pois uma grande guerra chegou até vós. Chanôch, Matat, descei aqui, vós e todos os habitantes do seminário abaixo de vós, pois não é por minha glória que isto fiz, mas pela glória da Divindade.”
Aqueles justos, os autores de O Zohar, e especialmente Rabbi Shimon, seus pensamentos e palavras foram em acções reais, pois de acordo com a qualidade das inovações na Torá que eles descobriram, os graus superiores foram prontamente dispostos e ordenados segundo eles na realidade, pois o justo constrói mundos com suas inovações na Torá. E Rabbi Shimon se preparou a si mesmo aqui para combater com a serpente primordial e a subjugar através da unificação de uma pedra e funda, e para abrir uma porta para as pessoas do mundo, para que elas também soubessem subjugar a serpente.
É sabido que um não consegue corrigir num lugar onde ele não se encontra presente. Logo, Rabbi Shimon tinha de estar nesse tempo no lugar onde a serpente estava para que ele fosse capaz de a subjugar. Para ser certificasse que ele não corresse risco nesse lugar baixo, ele pediu assistência de Elias, Matat, moradores do seminário superior e do inferior.
201) A oração deve ser elevada a um certo lugar. Como uma funda e pedra arremessadas para um certo alvo, e um é cauteloso de modo a não falhar o alvo então ele deve elevar seu pensamento e alvo na oração.
218) Está escrito, “Que as águas debaixo dos céus se reúnam.” “Que as águas ... reúnam” é a Torá, chamada “água.” “Em um lugar” é Israel. Isso assim é porque as almas de Israel se prolongam desse lugar, do qual foi dito, “Abênçoada seja a glória do SENHOR do SEU lugar.” “A glória do SENHOR” significa a Divindade inferior, Malchut. “Do SEU lugar” significa a Divindade superior, Biná. Logo, Biná é chamada “um lugar,” e porque suas almas são de Biná, que é chamada “um lugar,” o nome HaVaYaH está certamente sobre elas. Diz-se sobre elas, “Pois a porção do SENHOR é SEU povo,” como está escrito, “Que as águas se reúnam num lugar,” onde água significa Torá, e “Um lugar” significa Israel, os receptores da Torá. Para suscitar as nações do mundo, que não desejaram receber a Torá, e pelas quais a terra permaneceu desolada e seca.
255) A Torá é chamada água, como está escrito, “Não há água senão a Torá.” A origem da Torá são as duas tábuas do testemunho, que são Biná e Malchut. É por isso que elas são chamadas “Duas tábuas de pedra,” pois são nascentes de água, a Torá. Israel receberam as primeiras tábuas na totalidade, como será no fim da correcção, como está escrito, “‘Está Charut [gravado] nas tábuas,’ não o pronúnciais Charut, mas Cherut [liberdade], que eles serão libertos do anjo da morte,” como será no fim da correcção. Todavia, através do pecado do bezerro, eles corromperam a correcção e o dominio do anjo da morte regressou sobre eles, as tábuas quebraram e lhes foram dadas segundas tábuas—da vida e da morte.
A correcção inteira é somente ao prolongar a luz da Torá, uma vez que através das MAN que Israel elevam ao manter os Mitsvot e boas acções, eles causam Zivugim superiores que gradualmente revelam a luz da Torá a Israel até que sejam recompensados através dela com o fim da correcção.
255) No fim da correcção, quando SAM é revogado, aparentará que SAM nunca viveu. Em vez disso, unificação foi sempre o governador, como está escrito, “Não há ninguém além d’ELE.”
260) Como com Adam HaRishon que ELE elevou em Gadlut dos BYA separados ao Jardim do Éden de Atzilut, também o CRIADOR fará a uma pessoa que se arrependa e se envolva na Torá.
280) É sabido que o Emanador iniciou a criação e a estabeleceu de um modo que os filhos de Israel a pudessem terminar, como está escrito, “Vós estais em parceria comigo,” EU comecei a criação e vós a terminais.
O Emanador corrigiu Malchut somente nas primeiras nove nela, e ELE deu a correcção de Malchut de Malchut a Israel, para que eles a corrigissem através de trabalho e manutenção das nove superiores. Deste modo o trabalho inteiro de Israel antes do fim da correcção é somente nas primeiras nove de Malchut, considerado seleccionar as 288 centelhas que foram corrigidas através do Emanador.
Os dois Templos foram construídos acima nesse respeito—a primeira Hey e a Hey do fundo—e similarmente abaixo. Por esta razão, eles têm sido construídos por pessoas, através do trabalho de pessoas que foram nomeadas para completar a criação. E porque as últimas 32 centelhas que pertencem a Malchut de Malchut ainda não foram corrigidas, o Sitra Achra e a multidão misturada estão entre eles, fazendo Israel pecar. Foi por isso que os dois Templos foram arruinados.
Contudo, depois dos filhos de Israel seleccionarem todas as 288 centelhas devido à quebra dos vasos, o Próprio CRIADOR seleccionara as últimas 32 centelhas de Malchut de Malchut, que são chamadas “O coração de pedra,” como está escrito, “E EU removerei o coração de pedra de vossa carne.” Então Malchut de Malchut, o último Templo, será corrigido, como está escrito, “A menos que o SENHOR construa a casa,” ou seja antes do fim da correcção, quando a obra foi dada às pessoas e pelas quais os dois Templos foram construídos, “Aqueles que o constrõem trabalham em vão,” pois eles foram arruinados. Mas depois pessoas completarem a correcção que lhes foi dada, o CRIADOR baixará a Jerusalém construída, ou seja Malchut de Malchut, bem como o Templo construído, a interioridade de Malchut de Malchut, e então será um edifício eterno para a eternidade.
294-295) Até que o CRIADOR criasse o mundo, SEU nome estava escondido NELE, e ELE e SEU oculto nome dentro DELE eram um. SEU nome é Malchut. Antes da criação, ela estava incluída e escondida em Ein Sof sem qualquer divulgação e reconhecimento. Nessa altura, ELE e SEU escondido nome dentro DELE eram um, e nada foi revelado até que ELE desejasse criar o mundo. ELE inscreveria e construiria mundos, mas eles eram insustentáveis e foram arruinados. Os mundos que emergiram de Malchut durante Tzimtzum Alef são chamados “mundos de Tohu [caos],” e a quebra dos vasos foi neles, que são as ruínas desses mundos.
Foi dito sobre eles, “No princípio, o mundo foi criado em Midat ha Din,” Malchut de Tzimtzum Alef, chamada Midat ha Din. “ELE viu que o mundo não podia existir,” que eles eram arruinados, “ELE associou Midat ha Rachamim com ele,” ou seja que o CRIADOR, Biná, embrulhou o embrulho da luz e criou o mundo, elevando Malchut até ela, e sua luz foi diminuida devido a ela até VAK, chamados “luz envolvida.” Nessa altura Midat ha Din, Malchut, participou com Midat ha Rachamim, Biná, e com isso o mundo existiu.
ELE suscitou os grandes e altos cedros de fora dessa luz envolvida, da claridade superior, que posteriormente prolongou GAR até à supracitada luz envolvida uma vez mais, e colocou SUA Merkavá sobre 22 letras inscritas. Estas são ZON, uma vez que as letras ELEH de Biná—que descem dela até ZON durante Katnut, e durante a Gadlut de Biná, ela as trás de volta para ela—são consideradas uma Merkavá [carruagem/assembleia] que viaja para trás e diante. ELE colocou SUA Merkavá sobre 22 letras, ou seja ZON em Katnut, e posteriormente, em Gadlut, ZON foram cravados em dez proferimentos, que significam Mochin de GAR. Então eles se estabilizaram e foram adequadamente corrigidos.
309) A Nukva é nutrida pelo macho, uma vez que a Nukva nada tem de si mesma, e recebe do macho as nutrições, a abundância para seu sustento, bem como para o gerar das almas.
348) “E DEUS disse, ‘Faça-se luz.’” Esta é a luz que o CRIADOR criou no princípio, a luz dos olhos, a luz que o CRIADOR mostrou a Adam HaRishon, na qual ele viu da extremidade do mundo à sua extremidade. Esta é a luz que o CRIADOR mostrou a David, que ele louvaria e diria, “Quão abundante é VOSSA bondade, que VÓS haveis escondido daqueles que VOS temem.” Ela é também a luz que o CRIADOR mostrou a Moisés, e na qual ele viu de Gilad a Dan, o todo da terra de Israel.
424) O despertar sempre começa do inferior para o superior, e então tudo é completado. Acima, também, cada grau inferior eleva man MAN ao seu adjacente superior, e o superior ao supra-superior, todos elevando MAN, primeiro acima até ao mais alto de todos, e então a abundância derrama de Ein Sof de cima para baixo, descendo grau após grau, de cada superior ao seu inferior até que eles cheguem ao fundo. Logo, em respeito aos MAN, cada inferior precede o seu superior. E em respeito a MAD—os Mochin derramaram abaixo do alto—cada superior precede o seu inferior. Se a Assembleia de Israel, a Nukva, não fosse inicialmente despertada, ZA não teria despertado no alto frente a ela. Pelo almejar abaixo, ele é completado no alto.
424) Enquanto a Nukva não elevar MAN a ZA, ZA não tem necessidade de prolongar Mochin de AA. Mas depois da Nukva elevar MAN ele prolonga os Mochin da iluminação de Chochmá de AA para ela e eles obtêm os Mochin de PBP [face-a-face].
472-473) Um livro foi baixado a Adam HaRishon. Nele, ele conheceu e alcançou a sabedoria celeste. O escrito diz sobre isso, “Este é o livro das gerações de Adam.” Este livro vem aos filhos de DEUS, os sábios da geração. Qualquer um que seja recompensado com olhar nele conhece a sabedoria celeste nele, e eles olham nele e alcançam nele. Aquele com os segredos, Anjo Raziel, o baixou a Adam HaRishon no Jardim do Éden, e três anjos nomeados perante ele guardavam o livro caso os exteriores o agarrassem.
Quando Adam deixou o Jardim do Éden ele ainda segurava esse livro. Quando saiu para fora, o livro o deixou. Ele orou e chorou perante seu MESTRE e ELE o devolveu a ele como antes para que a sabedoria não fosse esquecida das pessoas e elas se envolvessem de modo a conhecerem seu MESTRE.
482) O CRIADOR está destinado a corrigir o mundo e corrigir o espírito da vida nas pessoas de uma maneira que elas vivem para sempre, está escrito, “ELE engolirá a morte para sempre.”
Zohar Hadásh, Beresheet Alef [Génesis 1]
110) Aqueles que se apegam ao CRIADOR em verdade, seu desejo os guia para avançar na sua obra como é estabelecido no alto, nos mundos superiores, como está escrito, “E Abrão foi como o SENHOR o havia comandado.” Assim, mais tarde, quando eles observam seu desejo, eles conhecem os sublimes segredos, pois eles olham para as tendências no seu próprio desejo e sabem como os sublimes segredos são determinados no alto.
771) Felizes são os justos, que são chamados “Vida para o mundo vindouro.” É isso porque a alma continua a existir que o justo é considerado vivo? Mas o corpo apodrece na terra embora ele seja completo e justo? A alma sempre existe. Morte e vida não se aplicam a ela. Somente no corpo há morte e vida.