Trumá [Donativo]
1) Quão amados são os filhos de Israel diante do CRIADOR, que os deseja, e que se deseja apegar a eles e se conectar com eles, e que os fez uma única nação no mundo … e eles O desejaram e se conectaram com ELE … E ao resto das nações ELE deu ministros para as governar, enquanto ELE tomou Israel para SUA porção.
20) “O Rei Salomão fez uma cadeira sedã das árvores do Líbano.” Uma cadeira sedã é o palácio inferior, Malchut, como o palácio superior, Biná. O CRIADOR chamou-lhe “o Jardim do Éden,” e ELE a plantou para SEU deleite. SEU desejo é brincar nela com as almas dos justos, onde todos eles se encontram e são inscritos dentro dela. Estes são as almas sem corpos no neste mundo; todas elas sobem e se tornam coroadas lá, e elas têm lugares para ver, para serem deliciadas no sublime deleite, chamado “a agradabilidade do SENHOR,” e lá elas são preenchidas com todos os prazeres dos rios de puro dióspiro.
34) Aquele que se deseja esforçar num Mitsvá [singular de Mitsvot] e se esforçar no CRIADOR não se deve esforçar nele futilmente e para nada. Em vez disso, um se deve esforçar nele adequadamente, de acordo com a sua força. É bom para uma pessoa aceitar o esforço do CRIADOR.
39) Quando vemos que a vontade do homem é procurar e se esforçar atrás do CRIADOR com seu coração, alma e vontade, sabemos de certeza que a Divindade está presente lá. Então precisamos de comprar esse homem pelo custo total, nos conectar com ele e aprender dele. Aprendemos sobre isso que, “E comprai para ti mesmo um amigo.” Ele deve ser comprado pelo preço total para ser recompensado com a Divindade que nele se encontra.
41) Qualquer um que segure a mão do ímpio e se esforçe com ele para que ele abandone o mau caminho sobe em três ascensões, que nenhum outro homem subiu. Ele causa a subjugação do Sitra Achra, causa a glória do CRIADOR aumentar e causa a guarda do mundo inteiro na sua existência acima e abaixo. Está escrito sobre tal pessoa, “MINHA aliança foi com ele, a vida e a paz.” Ela é recompensada com ver filhos dos seus filhos e ela é recompensada neste mundo e recompensada com o mundo vindouro. Nenhum litigante a pode condenar neste mundo e no mundo vindouro, ele entra através dos doze portões no firmamento, e não há nenhhum que possa protestar contra ela.
43-44) Quando Israel vêm para a sinagóga e oram sua oração, quando eles vêm para redimir Israel e anexar a redenção à oração, não parando a meio, com isso eles causam Yesod, que é chamado “redenção,” a se aproximar de Malchut, que é chamada “oração,” essa cor branca, Netzách, sobe ao topo do aposento, Malchut, e se torna uma Kéter [coroa] para ela.
Um arauto vem e diz, “Felizes sois vós, nação sagrada, pois vós sois bons, vós causais a unificação da Yesod (chamada ‘bem’) diante do CRIADOR.” Está escrito, “E EU fiz aquilo que é bom aos VOSSOS olhos,” anexando redenção à oração, pois nessa altura, quando alcançando “Louvores a DEUS no alto,” essa cor, Netzách, sobe ao topo do aposento, essa justa, Yesod de ZA, desperta para se conectar nesse lugar que é necessário no amor, em afeição, em alegria, e em boa vontade. E todos os órgãos, todas as Sefirot, voluntariamente se juntam umas com as outras, superiores nas inferiores.
Então todas as velas, todos os graus, iluminam e resplandecem e elas estão todas numa única conexão nesta justa que é chamada “boa,” como está escrito, “Dizei, ‘Um justo é bom.’” Isto une todos numa única conexão e então tudo está num sussurro acima e abaixo, em beijos em boa vontade, e a matéria está numa conexão do salão, num abraço.
46) Aquele que elevou MAN numa Masach de Hirik e trouxe a Malchut de volta, a juntando a ZA, com isso ele reformou os ímpios da iniquidade e prolongou para eles Nefashot de Kedushá. Ele é digno de ser coroado com a coroa da realeza sobre sua cabeça, uma vez que o inferior que causa luzes ao superior e ele mesmo recompensado com a mesma quantia que ele havia causado ao superior. E porque a Malchut se conectou com ZA e recebeu GAR através de suas MAN, ela é recompensada com GAR, também. E porque ela causou o Zivug do REI com a rainha, ela é deste modo digna de lá estar, e o REI e a rainha perguntam por ela e desejam conceder sobre ela tudo aquilo que ela havia causado para eles.
51) Um pobre homem recompensa pessoas com vários benefícios, vários tesouros superiores, e ele não é como aquele que recompensou os ímpios. Qual é a diferença entre eles? Aquele que se esforça e faz caridade aos pobres completa a vida para sua alma e causa-a a existir. Com isso, ele é recompensado com vários benefícios nesse mundo. Aquele que se esforça pelos ímpios, para os reformar, complementa mais, uma vez que ele faz o outro lado dos outros deuses se render e não governar, e remove sua governança dele. Ele faz o CRIADOR subir no seu trono da glória, e faz outra alma para aquele ímpio, feliz é ele.
86) Se fazeis vossos pedidos diante do REI em oração, pedi, orai, e solicitai vossos pedidos e regressai ao vosso MESTRE. “Vinde,” como aquele que convida, cumprimentando seus filhos e tendo misericórdia sobre eles. Assim é o CRIADOR. De manhã e também de noite, ELE clama e diz, “Vinde.” Feliz são a nação sagrada cujo MESTRE os procura para os aproximar DELE.
111) Feliz é aquele que se esforça para conhecer seu MESTRE, feliz é ele neste mundo e feliz é ele no mundo vindouro.
122) Feliz é o homem que coloca sua vontade nisso—de complementar seu MESTRE cada dia.
125-126) Quando Israel fazem a unificação, “Escutai Ó Israel,” com uma completa vontade, uma luz sai da ocultação do mundo superior, AVI superiores. Este é o caminho de Aba. Esta luz agrediu no interior a dura centelha, Yesod de Ima, e ela foi dividida em 70 luzes, que Mochin de YESHSUT foram emanados, ou seja ZAT de AVI, CHGT NCHYM, onde cada consiste de dez. Estas 70 luzes iluminavam em 70 ramos da árvore da vida, em CHGT NCHYM de ZA, onde cada uma é composta de dez.
Nessa altura, a árvore, ZA, emite fragrâncias e perfumes, ou seja iluminação de Chochmá, e todas as árvores no Jardim do Éden, Malchut, emitem seu odor e louvam seu MESTRE, ZA. Isto assim é porque então Malchut é estabelecida para entrar na Hupá [dossel matrimonial] com seu marido, ZA, e todos os órgãos superiores, ou seja Sefirot de ZA, se unem num anseio e num desejo de serem um, sem qualquer separação. Então seu marido, ZA, é definido em direcção à Malchut, para entrar na Hupá numa única unificação para ser unido em Malchut.
147) É um Mitsvá [mandamento] estudar Torá cad dia, pois é a fé superior conhecer os caminhos do CRIADOR, para todos aqueles que se envolvem em Torá são recompensados neste mundo e no mundo vindouro, e são salvos de todos os maldosos escarnecedores. Isto assim é porque a Torá é a fé, e aquele que se envolve nela se envolve na fé superior, e o CRIADOR insta SUA Divindade dentro dele para que ela não parta dele.
148-149) Aquele que conhece uma palavra de Torá deve ser perseguido e essa questão deve ser aprendida dele, para manter o versículo, “De todo o homem cujo coração o move retirareis MEU donativo.” A Torá é a árvore da vida, para dar vida a todos aqueles que se fortalecem na Torá, que se fortalecem na árvore da vida, como está escrito, “Ela é uma árvore da vida para aqueles que a mantêm.”
Há vários altos segredos naqueles que se envolvem na Torá, que são recompensados com anexação com a Torá superior, ZA. Eles não a deixam neste mundo e não a deixam no mundo vindouro. Até na sepultura, seus lábios proferem Torá, como está escrito, “Movendo os lábios daqueles que dormem.”
151-153) Felizes são os justos que sabem como apontar o desejo do seu coração pelo REI sagrado, superior, e todo o desejo de seus corações não é por este mundo e por sua luxúria indolente, mas eles sabem e se esforçam para direccionar seu desejo para se apegar no alto, para prolongar a vontade de seu MESTRE neles de cima para baixo.
De que lugar recebem eles a vontade de seu MESTRE para a prolongar para eles? Eles recebem-a de um alto e sagrado lugar, no qual todas são vontades sagradas. Isto é “Todo o homem,” justo, Yesod de ZA, que é chamado “todo” [ou “tudo”], como está escrito, “A vontagem de uma terra em ttudo,” como está escrito, “Deste modo estimo que todos TEUS preceitos dizem respeito a tudo.” “Homem,” um homem justo, é justo, o mestre da casa, Yesod, o mestre de Malchut, que é chamada “casa.” Sua vontade é sempre pela rainha, Malchut, como um marido que sempre ama sua esposa. “Seu coração o move” significa que ele a ama. Seu coração é sua rainha, Malchut, que é chamada “coração.” “O move” significa se apegar a ELE.
E embora eles tenham grande amor um pelo outro e nunca partam, ainda assim, “De todo o homem,” ou seja Yesod, o mestre da casa, o marido da rainha, “Levantareis MEU donativo,” Malchut. É habitual que se há uma tentativa de tirar uma mulher de seu marido, ele é vigilante e não a deixa. Mas o CRIADOR assim não é, como está escrito, “E este é o donativo,” ou seja a Assembleia de Israel, Malchut, que apesar de todo o seu amor por ELE e o amor DELE por ela, ela é levada DELE para estar entre eles, de um alto lugar, onde todo o amor entre esposa e seu marido está presente, Yesod. De lá “Levantareis MEU Donativo.” Felizes são Israel e felizes são todos aqueles que são recompensados com isso.
169-171) “Abençoai o SENHOR.” Et [“o”] implica Malchut, que é chamada Et. Et é o Shabat da entrada no Shabat, a noite de Shabat, Malchut. “Abençoado é o abençoado SENHOR.” “Abençoado” é a origem das bênçãos da fonte da vida, o lugar do qual toda a poção para regar tudo sai, ou seja Yesod de Biná. Porque ela é a fonte que concede na letra da aliança, Yesod de ZA, ela é chamada “a abençoada,” que é brotar do poço. Yesod é o brotar de Malchut, que é chamada “um poço.” E porque as bençãos alcançam Yesod de ZA, o poço certamente é preenchido e suas águas nunca param. Também, Chasadim são chamadas “água.”
É por isso que não dizemos, “Abençoai o SENHOR,” mas “Abençoai o SENHOR,” pois não tivesse alcançado Yesod de ZA, brotar da fonte superior, Yesod de Biná, o poço não teria sido preenchido de todo, ou seja Malchut, uma vez que Malchut pode receber somente de Yesod de ZA. É por isso que dizemos, “O abençoado,” que é Yesod de ZA. “Abençoado,” dado que ELE sempre complementa e rega. Este é o Shabat da entrada no Shabat, Malchut. Trazemos as bençãos num lugar que é chamado “Abençoado,” Yesod de ZA. E quando elas lá chegam, todas elas são prolongadas para sempre, ou seja Malchut, para serem abençoadas, serem regadas e serem plenas como deve ser, cheias de todos os lados.
“Abençoado” é a fonte superior, Yesod de Biná, de qual todas as bençãos emergem. Quando a lua está completa, também lhe chamamos “Abençoada,” em respeito aos inferiores. Contudo o “Abençoado” aqui é a fonte superior, HaVaYaH, o meio em todos os lados superiores, ZA, a linha média. “Abençoado” é paz no lar, Yesod de ZA, que é chamado “paz,” a nascente do poço para complementar e regar tudo. “Para sempre” é o mundo inferior, que deve ser abençoado, e o óleo e a Gadlut, abundância, que se prolonga em “Abençoai o abençoado SENHOR,” e “para sempre,” que é a Malchut.
184-189) Quando o dia se iluminou no dia de Shabat, a ascensão da alegria sobe por todos os mundos em paz e alegria. Então está escrito, “Os céus contam a glória de DEUS, e o firmamento declara a obra de SUAS mãos.” “Os céus” é ZA, no qual o nome da superior, Ima, é visto, e no qual o nome sagrado, Aba, está inscrito. Por outras palavras, céus é ZA, no qual há Mochin de AVI.
O que é “Contar”? Eles iluminam e cintilam na iluminação da luz superior, e sobem com um nome, que está incluído na iluminação da plenitude superior, no nome, HaVaYaH, no qual há Yod-Hey, a plenitude do superior, que são AVI.
O que é contar, que os céus contam? É que eles cintilam em iluminação da plenitude do livro superior, Aba, e aquilo que se prolonga de um livro é chamado “uma história.” Por esta razão, eles sobem num nome inteiro, HaVaYaH, e iluminam numa luz completa, na linha direita, e cintilam em completo cintilar na linha esquerda. Eles cintilam e iluminam por si mesmos por dentro a luz do cintilar do livro superior, cintilando e iluminando para toda e cada direcção à qual eles se apegam. Isto assim é porque todo e cada anel ilumina da safireza e da luz, e cintila em cintilar, ou seja todas as Sefirot em Malchut que são chamadas “aneis,” pois neste dia os céus, ZA, são coroados e sobem no nome sagrado, HaVaYaH, mais que no resto dos dias.
“A obra das SUAS mãos” é o orvalho superior que ilumina de todos os lados escondidos, que são as obras das mãos de ZA, e a correcção na qual ele é corrigido e nesse dia mais que no resto dos dias. As Chasadim, que são chamadas “orvalho,” aparecem ao elevar MAN do Masach de Hirik que ZA elevou, assim o orvalho é chamado “a obra de SUAS mãos.”
“O firmamento declara.” “Declarar” significa que ele puxa o orvalho e gotejar abaixo até Yesod, da Rosh do REI, de SEUS GAR, que são chamados Rosh de ZA, e é preenchida de todos os lados. “O firmamento” que é a nascente do poço, Yesod, que dá ao poço, Malchut. Este é o rio que sai fora do Éden, que puxa e goteja o derramar do orvalho superior, iluminando e cintilando num cintilar de todos os lados. Este firmamento puxa-o num prolongamento de amor e anseio de regar a poção da alegria pela noite de Shabat, a Malchut.
Quando ele puxa e o orvalho cristalino goteja da Rosh de ZA, tudo é preenchido e completado nas letras sagradas, nas 22 letras em todos esses trilhos sagrados. A Chochmá nos 32 caminhos é empilhada e veste-se em orvalho, Chasadim, e tudo é preenchido e tudo—Chochmá bem como Chasadim, embora a Chochmá esteja oculta e as Chasadim estejam reveladas. Quando todas as coisas são unidas nele—tanto Chochmá e Chasadim—um caminho é feito nele, para regar e abençoar abaixo, a Malchut. Isto é , uma Miftachá [chave] é feita nela, chamada “um caminho.” Através dela, ela concede iluminação das GAR à Malchut.
224-225) Tal como quando um alce ou um veado abandonam seu lugar, prontamente retornam ao seu lugar, embora o CRIADOR tenha partido para cima a Ein Sof, ELE prontamente regressa ao SEU lugar porque Israel abaixo se apegam a ELE e não O deixam para serem esquecidos e estar longe deles. É por isso que está escrito, “Ó VÓS minha ajuda, apressai minha assistência.”
Esta é a razão pela qual devemos nos unir com o CRIADOR e nos agarrarmos a ELE, como um puxa de cima para baixo, para que ninguém esteja sem ELE sequer uma hora.
245-246) Quando Israel unem a unificação no versículo das 25 letras, que são “Escutai Ó Israel o SENHOR nosso DEUS, o SENHOR é um,” e em “Abençoado seja o nome da glória do SEU reino para todo o sempre,” que são 24 letras, cada uma delas direccionada neles. Todas as letras se unem juntas e 49 portões em Yovel, Biná, sobem em uma conexão. Isto assim é porque 25 com 24 são 49, e então não há necessidade de subir até Biná e não mais. Nessa altura, os 49 portões de Biná se abrem e o CRIADOR considera essa pessoa como se ela tivesse mantido o todo da Torá, que vem em 49 faces.
Por esta razão, um deve direccionar o coração e desejo em 25 e em 24, para os elevar no desejo do coração aos 49 portões. Assim que ele intencionou nisso, ele apontará na unificação “Escutai Ó Israel,” e em “Abençoado seja o nome da glória do SEU reino para todo o sempre,” que são o todo da Torá. Feliz é aquele que intenciona nelas pois ele certamente é o todo da Torá acima e abaixo. Esta é a pessoa completa, macho e fêmea, uma vez que “Escutai Ó Israel” é macho e “Abençoado seja o nome da glória do SEU nome para todo o sempre” é fêmea, e isto é o todo da fé.
259) “DEUS, VÓS sois meu DEUS eu VOS buscarei” significa que ele estabeleceu a luz que brilha na escuridão, a luz de Chochmá que é governada pela esquerda no ponto de Shuruk, que não consegue brilhar por falta de Chasadim e deste modo é chamado “luz negra.” Isto assim é pois a luz que está na escuridão não ilumina até que ela seja corrigida abaixo, ou seja MAN é elevado e Chasadim são prolongadas para Chochmá se vestir dentro, e então ela ilumina. Aquele que corrige esta luz negra, embora ela seja negra, é recompensado com a luz branca que brilha, que é a luz do espelho iluminador, ZA. Este é o homem que é recompensado com o mundo vindouro.
261) “Minha alma é sedenta de VÓS; minha carne anseia por VÓS,” como aquele que está esfomeado e sedento para beber. “Numa seca e fatigada terra onde não há água.” Esta é Malchut que é dominada pela esquerda, que é lus negra, por falta de Chasadim, água. Nessa altura ela é um deserto e não um lugar habitável. Ela não é um lugar sagrado, e deste modo é considerada um lugar sem água. Fo ipor isso que David a corrigiu e prolongou para ela água de ZA. E nós somos esfomeados e sedentos por VÓS por Chasadim neste lugar, “Assim eu TE vi no santuário, para ver TEU poder e TUA glória,” uma vez que a fome e sede causam a elevação de MAN e o prolongamento de Chasadim de ZA para vestirem a luz negra de Malchut, e então ela regressa a Kedushá e brilha.
294) Mas a folia das pessoas as impede de verem e elas não sabem e não reparam porque estão elas neste mundo. Elas não estão preocupadas com zelar pela honra do REI superior neste mundo, muito menos estarem preocupadas com a honra do mundo superior, sobre que se apoia, e como as questões interpretadas.
308-309) “E os justos são tão confiáveis como um jóvem leão.” Mas os justos não confiam nas suas acções de todo. Eles têm sempre medo, como Abraão, de quem está escrito, “E veio a passar-se, quando ele se aproximava de entrar no Egipto.” Como de Isaac, de quem está escrito, “Pois ele temia dizer, ‘Minha esposa’” Como de Jacó, de quem está escrito, “E Jacó estava muito assustado e estava aflito.”
Se aqueles não confiavam nas suas acções, tanto quanto o mais com o resto dos justos no mundo. Assim, porque aqui diz, “E os justos são tão confiáveis como um jóvem leão”?
É claro que está escrito, “Como um jóvem leão,” uma vez que de todos os nomes do leão, somente “jóvem leão” está escrito, e não “leão” ou Shachal ou Shachatz [outros nomes para um leão], mas somente “jóvem leão,” o mais fraco e o mais pequeno de todos eles, que não tem fé no seu poder embora ele seja forte. Assim são os justos: eles não confiam nas suas acções agora, mas são como um jóvem leão: embora eles saibam que o poder de suas boas acções é forte, eles são tão confiantes como um jóvem leão e não mais.
325) O louvor do cantar do Cântico dos Cânticos é o todo da Torá, o todo do acto da criação, o todo dos patriarcas, o todo do exílio no Egipto, e o êxodo de Israel do Egipto, e a canção do mar, “Então Moisés cantou.” Ele é o todo dos Dez Mandamentos e a manutenção do Monte Sinai, e inclui desde o tempo em que Israel caminhavam no deserto até que chegaram à terra e o Templo ser construído. Este é o todo da coroação do nome superior sagrado com amor e alegria, o todo do exílio de Israel entre as nações, bem como sua redenção, o todo da ressuscitação dos mortos até ao dia que é um Shabat para o SENHOR—o dia que tudo é Shabat para o futuro, aquilo que é, aquilo que foi, e aquilo que será posteriormente, no sétimo dia no sétimo milénio, quando é um Shabat para o SENHOR. Tudo está nos Cânticos dos Cânticos.
360) Isto assim é porque quando macho e fêmea—ZA e Malchut—são juntos estabelecidos sob o REI superior, Biná, as letras ELEH de Biná, seus NCHY, descem até ZA e Malchut durante sua Katnut. Estes NCHY lhe dão Mochin durante sua Gadlut, e então o REI, ZA, sobe até Biná e preenche lá com todas as santidades e todas as bênçãos que se prolongam abaixo, concedendo-as abaixo, até Malchut. Este é o anseio do REI superior, ZA, de ser preenchido com santidades e bênçãos para dar abaixo, a Malchut.
371-375) Porque viu o Rei Salomão, que trazer palavras de amor entre o mundo superior, Zeir Anpin, e o mundo inferior, Malchut, e o princípio do louvor do amor que ele introduziu entre eles, “Que ele me beije”? Certamente, há amor de Dvekut [adesão] de espírito com espírito somente num beijo, e um beijo na boca, a nascente do espírito e sua saída. Quando eles se beijam um ao outro, estes espíritos se apegam um ao outro e se tornam um, e então isso é um amor.
O beijo do amor se espalha aos quatro espíritos, e as quatro direcções se apegam juntas, e elas estão dentro da fé, Malchut. E os quatro espíritos sobem pelas quatro letras, das quais o sagrado nome depende, e do qual o superior e inferior dependem. O louvor do Cântico dos Cânticos depende delas, e elas são as quatro letras de Ahavá [“amor,” Alef-Hey-Bet-Hey]. Elas são a Merkavá [carruagem/assembleia] superior, HG TM, e elas são conexão e Dvekut, e a plenitude de tudo.
As quatro letras Alef-Hey-Bet-Hey são quatro espíritos de amor e alegria de todos os órgãos do corpo, sem qualquer tristeza. Isto assim é porque há quatro direcções num beijo, cada uma incluida na outra: o espírito de ZA está incluido em Malchut, o espirito de Malchut está incluído em ZA, e quando este espírito é incluído no outro espirito, e o outro é incluído naquele, dois espíritos juntos feitos em cada um—seu próprio espírito e o espírito do outro que é incluído nele. Então eles se unem em uma Dvekut, e eles são quatro em plenitude—dois de ZA e dois de Malchut, nascendo um no outro e incluídos um no outro.
Quando sua iluminação se espalha para este mundo, um único fruto é feito destes quatro espíritos, um único espírito que consiste de quatro espíritos. Ele regressa, ascende, e rompe firmamentos até que ele sobe e se senta no palácio do amor do qual todo o amor depende. Esse espírito é também chamado “amor,” e quando o espírito sobe, ele evoca o palácio para se unir acima com o sexto palácio, o palácio da boa vontade, onde estão os beijos.
As quatro letras são para os quatro espíritos, e elas são as quatro letras Alef-Hey-Bet-Hey, uma vez que o espírito de ZA é Alef, o espírito de Malchut que está incluída em ZA é a letra Hey, e o espírito de Malchut é Hey, e o espírito de ZA que está incluído em Malchut é Bet. Seu fruto é chamado Ahavá [amor], uma vez que quando se unem um com o outro, ZA em Malchut na conexão dos beijos, eles imediatamente despertam um atrás do outro—o espírito de Malchut desperta e é incluído no espírito de ZA, e o espírito de ZA é incluído no espírito de Malchut.
Por esta razão, a Hey, o espírito de Malchut que é incluído na Alef—o espírito de ZA—prontamente sai fora e se une com Alef, se apegando em Dvekut e em amor. E as outras letras despertam—Hey, o espirito de Malchut, com Bet, o espírito de ZA, que está incluído em Malchut—e espíritos se tornam incluídos em espíritos na Dvekut do amor.
383) Rabbi Shimon chorou. Disse ele, “Certamente, eu sei que o alto espírito da santidade martela em vós. Feliz é esta geração, pois não havera tal como esta geração até ao fim dos tempos quando o REI MESSIAS chegar, quando a Torá retoma ao seu passado. Felizes são os justos neste mundo e no mundo vindouro.”
395) “E DEUS fez as duas grandes luzes.” As duas grandes luzes são o óleo de acender, bem como o óleo para acender, o mundo superior, ZA, e o mundo inferior, Malchut, macho e fêmea. Cada vez que um macho e fêmea se juntam, ambos são referidos no masculino. E porque o mundo superior é chamado grande, graças a ele o mundo inferior—aquele que está conectado e incluído nele—também é chamado “grande.” É por isso que está escrito, “As duas grandes luzes.”
414-415) “E DEUS disse, ‘Faça-se a luz’ e houve luz.” Esta luz estava oculta, e ela é montada para os justos para o mundo vindouro, como está escrito, “Luz é semeada para os justos,” indicando tanto os justos acima e os justos abaixo. Essa luz nunca operou no mundo senão no primeiro dia, e foi então escondida e nunca usada..
Pois se estivesse completamente escondida, o mundo não poderia existir sequer um minuto. Em vez disso, ela foi ocultada e semeada como uma semente que é semeada e produz descendência, sementes e frutos, e o mundo existe a partir dela. Não há um dia que não venha dela no mundo e sustenta todas as coisas porque com ela, o CRIADOR alimenta o mundo. Onde há envolvimento na Torá à noite, um fio dessa luz escondida sai e se prolonga sobre aqueles que se envolvem na Torá, como está escrito, “De dia o SENHOR ordenará SUA misericórdia e à noite SEU cântico estará comigo.”
421-422) Rei Salomão olhou e viu que até nessa geração, que era mais completa que todas as outras gerações, não foi o desejo do alto REI que a sabedoria fosse divulgada através dele, e que a Torá que inicialmente fora escondida fosse revelada. E ele veio e abriu as portas para isso. Mas embora ele tenha aberto, elas estão fechadas, senão para esses sábios que foram recompensados e que gaguejam nelas, e não sabem como abrir suas bocas nelas. Esta geração, na qual Rabbi Shimon está presente, é o desejo do CRIADOR por Rabbi Shimon pois escondidas matérias serão reveladas através dele.
Mas estou perplexo com os sábios da geração—como deixam eles sequer um momento sem se encontrarem diante de Rabbi Shimon e estudarem a Torá enquanto Rabbi Shimon está no mundo. Mas nesta geração a sabedoria não será esquecida do mundo. Ai do mundo quando ele parte, os sábios tornam-se poucos, e a sabedoria é esquecida do mundo.
432) “E eis, era muito bom” é o anjo da morte. Porque dizeis aqui que por causa dele, não diz “Era bom” no segundo dia? Certamente, aqui está o segredo dos segredos. É claro que o anjo da morte é muito bom, uma vez que todas as pessoas no mundo sabem que morrerão e regresarão à poeira, e deste modo muitos se arrependem e regressam ao seu MESTRE devido a este medo. Elas ainda temem pecar diante DELE. Muitos temem o REI porque uma corda pende diante deles. Certamente, quão boa é a corda para as pessoas, pois ela as faz boas e genuínas e elas corrigem seus caminhos adequadamente. “E eis, era muito bom,” certamente, “Muito.”
436-438) Quando eles saem para este mundo, os espíritos se despem do corpo e veste do Jardim do Éden, e se vestem no corpo e vestes deste mundo, fazendo sua abadia neste mundo, neste vestuário e corpo, que é de uma obscenidade nauseabunda.
E quando chega a sua hora de partir, de abandonar este mundo e ir, ele não parte antes que o anjo da morte dispa sua vestimenta e este corpo. Assim que o corpo foi despojado do espírito do anjo da morte, o espírito vai e se veste noutro corpo no Jardim do Éden, do qual ele é despido sob sua chegada a este mundo. Há alegria para o corpo somente nesse corpo que lá está, e ele é feliz que é despido do corpo deste mundo e vestiu o outro, completo vestuário do Jardim do Éden, que é semelhante a este mundo. Ele se senta nele e caminha e observa como conhecer altos segredos, que ele não podia saber ou observar enquanto ele ainda estava neste mundo e neste corpo.
Quando a alma se veste numa vestimenta desse mundo, que refinamentos e que deleites tem ele lá? Quem causou ao espírito vestir o corpo no Jardim do Éden? Quem é que o despiu das vestes deste mundo? Foi o anjo da morte. Logo, o anjo da morte é muito bom, e o CRIADOR executa Chésed [graciosidade] com as pessoas quando ELE não despe o homem das vestes deste mundo antes que ELE arranje outras vestimentas para ele, mais honráveis e melhores que aquelas no Jardim do Éden.
440) Vede quão misericordioso é o CRIADOR sobre SUAS criações: até com o mais ímpio, que contempla o arrependimento mas não se consegue arrepender e morre, certamente recebe punição por ter abandonado o mundo sem arrependimento, mas posteriormente, esse desejo de se arrepender, que ELE colocou no seu coração, não passa despercebido pelo REI superior, e o CRIADOR arranja um lugar para o ímpio numa abadia no submundo, onde ele pia em arrependimento. Isto assim é porque um desejo desce de diante o CRIADOR e quebra todos os poderes dos guardas sobre os portões dos aposentos do Inferno, e alcança o lugar desse ímpio, bate nele, e evoca nele o desejo de se arrepender, como ele teve durante sua vida. Então essa alma pia para subir da abadia no submundo.
441) Não há boa vontade que esteja perdida do sagrado REI. Devido a isso, feliz é aquele que contempla bons pensamentos para seu MESTRE. Embora ele não os consiga fazer, o CRIADOR considera sua vontade como se ele os fizesse. Isto é para o melhor. Contudo, o CRIADOR não considera uma má bontade como uma acção, excepto na contemplação de idolatria.
528-529) O CRIADOR criou o mundo sabiamente, fazendo-o com grande astúcia, soprando o sopro da vida nele, de conhecer e considerar os segredos da sabedoria, de conhecer a honra de seu MESTRE, como está escrito, “Cada um que é chamado pelo MEU nome, e a quem EU criei para MINHA glória, que EU formei, até que EU fiz.” A glória abaixo, o trono sagrado, Malchut, foi estabelecido acima somente através das correcções dos habitantes deste mundo.
Quando as pessoas são justas e pias, sabendo como corrigir correcções pela glória, Malchut, como está escrito, “Que EU criei para MINHA glória,” por esta glória MINHA, assim é estabelecida com fortes pilares, CHGT, para a decorar com correcções e decorações abaixo, para que elas elevem MAN de baixo para prolongar Mochin até ela, que são chamados “decorações,” para que MINHA glória suba graças aos justos na terra.
536-538) Rabbi Yosi e Rabbi Chiyá caminhavam pelo caminho e um condutor de burros conduzia os burros atrás deles. Rabbi Yosi disse para Rabbi Chiyá, “Devemos nos envolver e esforçar nas palavras da Torá porque o CRIADOR caminha à nossa frente, assim está na hora de fazer correcções por ELE, para que ELE esteja connosco neste caminho.” Um condutor de burros pica os burros com um pedaço de madeira para os fazer caminhar mais rápido.
Rabbi Chiyá começou e disse, “Está na hora de fazer pelo SENHOR; eles quebraram TUA lei.” Em qualquer altura em que a Torá exista no mundo e as pessoas se envolvem nela, o CRIADOR está aparentemente feliz com a obra de SUAS mãos, há alegria em todos os mundos, e os céus e terra mantêm sua existência. Além do mais o CRIADOR reúne SEU inteiro agregado e lhes conta, “Vede o povo sagrado que EU tenho na terra, agradecei-lhes, a Torá é coroada. Vede a obra de MINHAS mãos, de quem haveis dito, ‘O que é o homem, que eu me deva lembrar dele?’” E eles, quando vêem a alegria de seu MESTRE com SEU povo, prontamente começam e dizem, “E quem é como TEU povo, como Israel, uma nação na terra.”
E quando Israel se desengajam da Torá, SEU poder aparentemente esvaece, como está escrito, “Vós negligenciais a ROCHA que vos gerou,” e então está escrito, “E todos os exércitos dos céus se firmam.” Assim, é hora de fazer pelo SENHOR. Aqueles justos que permaneceram devem reunir sua força e fazerem boas acções, para fortalecer o CRIADOR com os justos e com SEUS acampamentos e exércitos, uma vez que eles quebraram TUA lei e as pessoas do mundo não se envolvem nela adequadamente.
560) O CRIADOR vos concederá e escutará vossa vós quando precisais DELE.
561) Quando o CRIADOR criou o mundo, ELE dividiu o mundo: o lugar habitado de um lugar, e o lugar desabitado do outro. ELE dividiu o lugar habitado e virou o mundo à volta de um único ponto, que é a terra santa, uma vez que a terra santa é o meio do mundo, o meio da terra santa é Jerusalém, e o meio de Jerusalém é a casa do santo dos santos. Também, todo o bem e a nutrição do inteiro lugar habitado desce lá do alto, e não há um lugar no inteiro lugar habitado que não seja nutrido de lá.
567) O governo da fé está dentro do ponto médio do todo da terra santa, a casa do santo dos santos. Embora agora ela não exista, o mundo inteiro é nutrido graças a ela, e alimento e provisão saem de lá para todos, através do lugar do mundo habitado. Por esta razão, embora Israel estejam fora da terra santa, ainda assim pelo poder e mérito da terra, há alimento e provisão no mundo. É por isso que está escrito, “E abençoai o SENHOR vosso DEUS pela boa terra que ELE vos deu.” Certamente, pela boa terra, pois graças a ela há alimento e provisão no mundo.
590) Desde o dia em que um herda a alma, que abrange o CRIADOR e SUA Divindade, desde esse tempo ele é chamado “um filho,” como disse David nos Salmos, “Eu contarei da lei do SENHOR: ELE disse para MIM, ‘TU és MEU filho, hoje EU te gerei.’” Isto aplica-se a toda a pessoa quando obtendo a alma.
593) O CRIADOR acrescenta um bom pensamento a um acto. E uma vez que vós sois seu filho, todas as coisas que haveis pensado pelo vosso MESTRE, ELE manterá através de vós, e nunca vos afastareis DELE. Em vez disso, vós sereis SUA forma em todas as coisas. No tempo do exílio, desaparecereis das pessoas, enquanto eu, deste mundo, sou um emissário do CRIADOR para dizer estas palavras diante de vós. Eu sou ordenado por ELE para nunca se afastar de vós em qualquer tempo e em qualquer hora que desejais. Eu e todos os Tannaim e Amoraim de nosso seminário vos pedimos: “Ide, levantai-vos e completai o mandamento de vosso MESTRE.”
640) Quando o mundo foi criado, nenhuma coisa existia antes que houvesse o desejo de criar o homem, para que ele se envolva na Torá, e graças a isso, o mundo existiu. Agora, qualquer um que olhe na Torá e se envolva nela, aparentemente sustenta o mundo inteiro. O CRIADOR olhou para a Torá e criou o mundo; o homem olha para a Torá e sustenta o mundo. Sucede-se que a obra e a manutenção do mundo inteiro é a Torá. Por esta razão, feliz é aquele que se envolve na Torá, pois ele sustenta o mundo.
645-647) “Saber que o SENHOR ELE é o DEUS” é o todo da fé da inteira Torá, o todo de acima e abaixo. O todo da fé, Malchut, uma vez que o nome Elokim [DEUS] é Malchut. O todo da Torá é a Torá escrita, o nome HaVaYaH, ZA. Esta é a Torá oral, a Malchut, o nome Elokim. Tudo é um: é o todo da fé porque HaVaYaH [o SENHOR] é o Elokim [DEUS]; é o nome completo.
Fé é´chamada “um nome” pois nesta unificçaão ela é cheia e completa. E ELE, “O SENHOR é um e SEU nome UM.” HaVaYaH é um; ELE é “Escutai Ó Israel, o SENHOR nosso DEUS, o SENHOR é um.” Esta é uma unificação. “E SEU nome UM” é “Abençoada seja a glória de SEU reino para todo o sempre,” que é uma unificação diferente, para que SEU nome seja um, Malchut. Está também escrito, “O SENHOR é o DEUS,” quando eles estão em uma unificação.
Como dizeis que esse versículo, “O SENHOR é o DEUS” é como está escrito, “O SENHOR é um e SEU nome UM”? Afinal, ele não é semelhante? Se estivesse escrito, “O SENHOR é um e SEU nome UM,” assim diria. Mas está escrito, “O SENHOR é um e SEU nome UM.” Não deveria dizer aqui, “O SENHOR ELE é o DEUS ELE,” então pareceria “O SENHOR é um e SEU nome UM”?
Tudo é um porque quando unindo estes dois nomes, esta é uma unificação e que em uma unificação, como está escrito, “O SENHOR é um e SEU nome UM,” Tudo é um porque quando unindo estes dois nomes, nesta uma unificação e nessa uma unificação, como está escrito, “O SENHOR é um e SEU nome UM,” os dois nomes se tornam um, incluídos um no outro, e todas as coisas se tornam plenas lá, em uma unificação. Então, “O SENHOR ELE é o DEUS,” uma vez que todas as coisas estão incluídas umas nas outras para serem uma. E enquanto não estiverem todas unidas, isto em si mesmo e aquilo em si mesmo, elas não estão incluídas uma na outra para serem todas uma.
666) Os Mitsvot da Torá são partes e órgãos como no alto. Quando todos eles se juntam num, todos sobem a um lugar. O tabernáculo são órgãos e partes, todos somando a um homem, tais são os Mitsvot da Torá, uma vez que todos os Mitsvot da Torá estão no homem, macho e fêmea, ZON. Quando eles se juntam, eles são um, num homem, HaVaYaH preenchido de Alefs, que é Adam [homem] em Gematria. Aquele que omite sequer um único Mitsvá na Torá, é como se ele tivesse omitido a forma da fé, Malchut, pois todos os órgãos estão juntos no homem. Por esta razão, todas as coisas sobem numa unificação.
680) Quando uma pessoa vê os justos ou aqueles que são adequados na geração e os encontra, eles são certamente a face da Divindade. Eles são chamados “a face da Divindade” porque a Divindade se esconde dentro deles. Divindade está escondida neles, e eles são revelados porque aqueles que são próximos da Divindade são considerados sua face. E quem são aqueles que são próximos dela? São aqueles com quem ela é estabelecida para ser vista pelo alto REI, ZA. Eles são aqueles que elevam MAN para unir o CRIADOR e SUA Divindade.
715-716) Todos os portões estão trancados e fechados, e os portões das lágrimas não se fecham. Não há lágrima senão por pesar e tristeza, e todos aqueles nomeados sobre os portões quebram as curvas das estradas e os cadeados, admitem essas lágrimas, e essa oração entra diante do REI sagrado.
Nessa altura, nesse lugar, Malchut, é pressionada pela tristeza e pressão desse homem, como está escrito, “Em toda a sua aflição ELE era afligido.” Ele chamou, “ELE era afligido,” pois a aflição do homem comove a Divindade. O almejar do mundo superior, ZA, por esse lugar, Malchut, é como um macho que almeja a fêmea. Assim, quando o REI, ZA, entra na rainha, Malchut, e a encontra em tristeza, então tudo o que ela quer lhe é dado, esse homem ou essa oração não são devolvidos no vazio, e o CRIADOR toma piedade dele. Feliz é esse homem que verte lágrimas diante do CRIADOR na sua oração.
878-880) Rabbi Elazar e Rabbi Aba foram para dentro da casa. Quando noite estava a metade, eles se levantaram para se envolver na Torá. Rabbi Aba disse, “Agora certamente é uma hora de boa vontade para o CRIADOR. E comentámos muitas vezes que quando a noite está a metade o CRIADOR entra no Jardim do Éden com os justos e brinca com eles. Feliz é aquele que se envolve na Torá nessa altura.”
O CRIADOR brinca com os justos, como brinca ELE? Nessa altura, em que a noite está a metade, o CRIADOR desperta com o amor da esquerda pela Assembleia de Israel, Malchut, pois há amor somente do lado esquerdo. Isto é, ELE veste a Chochmá na esquerda com as Chasadim na linha média, e a Chochmá é completada.
A Assembleia de Israel não tem presente para oferecer ao REI, ou alguma coisa de importância e beleza, senão aqueles espíritos dos justos, que o CRIADOR vê coroar em várias boas acções e vários méritos que eles fizeram nesse dia. Eles são mais desejáveis para o CRIADOR que todos os sacrifícios e oferendas porque neles, o CRIADOR cheia a fragrância que Israel fazem.
Nessa altura a luz ilumina, ou seja a luz de Chochmá iluminou depois de se ter vestido nas Chasadim da linha média, e todas as árvores do Jardim do Éden cantam, e os justos são coroados lá com as refinações do mundo vindouro, que são a iluminação de Chochmá, chamada “Éden.” Quando ELE despertou o homem do seu sono nessa altura para se envolver na Torá, ELE levou SUA porção com os justos no Jardim do Éden.
888) Rabbi Shimon disse, “Moisés não morreu.” Mas está escrito, “E Moisés la morreu.” Também, em todo o lugar se lê “morte” em respeito aos justos. O que é a morte? Da nossa parte assim se chama, mas da parte dos superiores, é ao contrário: a vida foi acrescentada a ele. Aquele que está em perfeição, de quem a sagrada fé depende, a morte não depende dele e ele não morre.
924) Nos primeiros dias, o homem contaria ao seu amigo, “Contai-me uma palavra da Torá e tende uma porção de prata.” Agora, o homem diz ao seu amigo, “Tende uma porção de prata e envolvei-vos na Torá.” E não há ninguém que dê ouvidos senão aqueles poucos altos e sagrados em quem o CRIADOR é louvado.