Introdução do Livro do Zohar
1) Os 613 Mitsvot [mandamentos] na Torá são chamados Pekudin [comandos/depósitos], bem como Etzot [conselhos/dicas]. Isto assim é porque em todas as coisas há uma preparação para a realização, que é o Achor [dorso] e a realização da questão, Panim [frente/face]. Similarmente, há “Nós faremos” e “Nós escutaremos” na Torá e Mitsvot. Quando mantendo Torá e Mitsvot em “nós faremos,” antes de ser-se recompensado com escutar, os Mitsvot são chamados “613 conselhos,” preparação, Achor. Quando recompensado com escutar, os 613 Mitsvot se tornam Pekudin, da palavra Pikadon [depósito]. Isto assim é porque em cada Mitsvá, a luz de um grau é depositada oposta a um único órgão nos 613 órgãos e tendões da alma e do corpo. Sucede-se que ao executar o Mitsvá ele prolonga a luz que pertence a esse órgão e tendão através de sua alma e corpo. Esta é a Panim dos Mitsvot, logo as Panim dos Mitsvot são chamadas “depósitos.” (Excerto retirado da “Explicação Geral para Todos Os Catorze Mandamentos e Como Eles Se Dividem nos Sete Dias da Criação.”)
8) “Uma vez que o homem pediu e pesquisou, para observar.” “Para observar” refere-se ao Zivug de AVI, chamado Histaklut [olhar] de AVI um para o outro através de sua ascensão a Rosh de AA. Nessa altura, a Biná regressa para receber iluminação de Chochmá para os ZON. Isto assim é porque enquanto YESHSUT, ZAT de Biná, não necessitam de iluminação de Chochmá para si mesmos—dado que em si mesmos, ZAT de Biná são similares a seus GAR e não precisam de receber Chochmá—quando ZON sobem por MAN a YESHSUT, YESHSUT despertam para que eles subam a Rosh de AA e recebam Chochmá. Contudo, ZON, também, não sobem por MAN a YESHSUT, senão ao elevar MAN das pessoas inferiores aos ZON de uma maneira que as almas das pessoas sobem por MAN até ZON, então os ZON sobem por MAN a YESHSUT e YESHSUT sobem até AA e se tornam um Partzuf com os AVI superiores. Nessa altura, AVI olham um para o outro e prolongam Chochmá para os ZON.
“E uma vez que o homem pediu” significa que ele elevou MAN. “E pesquisou” significa escrutinar suas acções, para elevar os ZON para Zivug AVI para olharem, para que os AVI olhassem um para outro e prolongassem Chochmá. “E para conhecer de grau para grau através de todos os graus, a Malchut,” dado que a iluminação de Chochmá que e atraída através de elevar MAN e o Zivug é chamado “conhecer” ou “Chochmá através de Daat” [sabedoria através de conhecimento], pois ZON que sobem por MAN são considerados como a Sefirá Daat para AVI, pois eles causam seu Zivug. Também, o Zivug é chamado “conhecer,” das palavras, “E o homem conheceu sua esposa, Eva.”
“E para conhecer” significa prolongar Mochin em Daat de grau para grau, de Daat do grau de AVI aos Mochin do grau de ZA. “Até ao fim de todos os graus” é de ZA até à Nukva, que se chama “o fim de todos os graus.”
23) A criação do mundo significa melhoramento e existência de uma maneira que o mundo possa existir e completar a meta para a qual foi criado. É sabido que DEUS os fez um oposto ao outro. Oposta a cada força em Kedushá [santidade], o CRIADOR fez uma força igual no Sitra Achra, oposta da Kedushá. Como há quatro mundos ABYA de Kedushá, há quatro mundos ABYA de Tuma’a [impureza] opostos a eles.
Assim, no mundo de Assiyá não há distinção entre aquele que serve DEUS e aquele que não O serve, pois não há distinção que se pareça entre Kedushá e Tuma’a. Correspondentemente, como pode o mundo existir? Como podemos distinguir o bem do mal, Kedushá de Tuma’a?
Contudo, há um, escrutínio muito importante, que é que outro DEUS é estéril e não dá fruto. Assim, aqueles que falham nele e caminham pelo caminho de ABYA de Tuma’a, sua fonte séca e eles não têm bênção de frutos espirituais. Logo, eles murcham até que se fechem completamente.
O oposto são aqueles que aderem a Kedushá. Suas obras são abençoadas, como está escrito, “Como uma árvore plantada pelos regatos de água, que produzem seu fruto na sua época e sua folha não murcha e no que quer que ele faça, ele prospéra.”
Este é o único escrutínio no mundo de Assiyá de saber se ele está em Kedushá ou pelo contrário, como está escrito, “‘E testai-Me agora nisto,’ diz o SENHOR dos exércitos, ‘Se EU não abrir para vós as janelas dos céus e derramar por vós uma bênção até que ela transborde.’” Posteriormente está escrito, “Então novamente distinguireis entre os justos e os ímpios, entre aquele que serve a DEUS e aquele que não O serve.” Logo, isso explica que é impossível diferenciar aquele que serve o CRIADOR daquele que não O serve, mas somente na bênção.
Este é o cerne deste comentário das letras, dado que todas as letras vieram para criar o mundo de acordo com a instrução do grau em Kedushá que é único para essa letra, pois as vinte e duas letras são os elementos de todas as cabeças dos graus nos quatro mundos ABYA. Cada uma delas é valorizada pelo seu próprio mérito, indicando que ao obter seu grau, as pessoas do mundo seriam capazes de fazer a Kedushá prevalecer sobre as Klipot, para alcançar o desejado fim da correcção. Mas o CRIADOR respondeu a cada uma delas que oposto a aqui está essa mesma força nas Klipot, também, assim, as pessoas não obterão quaisquer escrutínios através dela.
Então veio a Bet, cuja instrução no seu grau é Berachá [bênção], oposta à qual não há Klipot que se pareça, dado que outro DEUS é estéril e não dá fruto. Então lhe disse o CRIADOR, “Certamente, EU criarei o mundo convosco,” uma vez que somente nela houve escrutínio de distinção, diferenciando entre um servo do CRIADOR e aquele que não O serve, uma vez que ela não teve um oposto no Sitra Achra. Logo, o mundo certamente existira nela, para escrutinar e melhorar Kedushá sobre as Merkavot [carruagens/estruturas] de Tuma’a, até que a morte seja engulida para sempre e eles cheguem ao fim da correcção.
54) Quem é sábio entre vós de modo a tornar tornar as trevas em luz, para quem o amargo sabe tão doce como até que ele lá chegue, enquanto ele ainda está vivo neste mundo? Quem entre vós espera a luz cada dia, brilhando quando o Rei visita a corça, tempo o qual a glória do Rei aumenta e Ele é chamado “o Rei de todos os reis do mundo.” E aquele que não a espera cada dia enquanto ele ainda está neste mundo não tem uma parte lá.
56) Quando uma pessoa corpórea se preenche com compaixão e amor sobre o seu amigo, ela verte lágrimas, pois isso se prolonga da supracitada raiz das lágrimas espirituais, uma vez que qualquer coisa espiritual que ocorra nos superiores golpeia e encontra um ramo nas criações corpóreas. Isto assim é porque a luz superior pontapeia e golpeia a Masach para romper seu limite, dado que a luz superior sempre se prolonga de Ein Sof, acima do mundo de Tzimtzum, onde nenhum limite é discernido.
Também, a luz superior almeja e anseia se expandir no inferior, como está escrito, “O CRIADOR almejou morar nos inferiores.” Também aprendemos, “Divindade nos inferiores—uma elevada necessidade.” Assim, Ele pontapeia e golpeia o limite na Masach, para ser atraída abaixo de seu limite e a Masach repele-a como Ohr Chozér e entretanto, lágrimas caem fora.
Estas lágrimas saem por compaixão e amor pelo inferior. Assim, no ramo corpóreo, também, as lágrimas são sempre emitidas quando o coração de um está emocionado com amor e compaixão pelo seu amigo. Todavia, lágrimas espirituais não desaparecem, como as corpóreas.
As lágrimas que são tão ferventes como o fogo caem no grande mar, como está escrito, “Pois amor é tão forte como a morte, ciúme tão severo como o submundo; seus clarões são clarões de fogo, a própria chama do SENHOR.” Isto assim é porque essas lágrimas saem por compaixão e amor da luz superior para o inferior. E como encontrais no ramo corpóreo, quando um se preenche de amor e compaixão pelo seu amigo, as lágrimas são tão ferventes como a medida dos seus sentimentos por ele.
Assim é com as supracitadas lágrimas—elas fervem como o fogo, cujos “Clarões são clarões de fogo, a própria chama do SENHOR.” Foi por isso que foi dito, “E as lágrimas são tão ferventes como o fogo e caem para o grande mar.” A qualidade de Malchut do lado de Chochmá é chamada “o grande mar,” uma vez que grandes águas se prolongam dela, quebradoras do mar.
Através dessas lágrimas, esse nomeado sobre o mar, chamado Rahav, se encontra e existe, ou seja esse ministro do mar que foi morto no tempo da criação do mundo. Está escrito, “E pelo SEU entendimento ELE quebrou Rahav,” pois quando lhe foi tido, “Que a água ... seja reunida junta num lugar,” ele não quis engolir as águas de Beresheet e ele está de pé e existe nessas lágrimas que caem para o grande mar, pois através delas ele é reanimado.
Foi dito que ele santifica o nome do Rei sagrado e assume engolir todas as águas de Beresheet. Isto assim é porque no tempo da criação do mundo, nenhuma correcção alcançou Malchut de Malchut, uma vez que o Emanador corrigiu os mundos ABYA em MAN de Biná e não em MAN de Malchut, e isto foi suficiente somente para as primeiras nove de Malchut e não para Malchut de Malchut.
Está escrito, “Vós sois MEU povo, vós estais em parceria comigo; EU iniciei os mundos e vós os terminareis.” A correcção inteira de Malchut de Malchut cabe aos inferiores. Assim, quando foi dito para o ministro do mar, “Que a água... seja reunida junta num lugar,” ele se recusou e não desejou engolir todas as águas de Beresheet porque as Klipot o teríam subjugado pela falta de correcção de Malchut de Malchut. Foi por isso que ele foi morte. Porém, essas lágrimas são aquelas que seleccionam e corrigem a Malchut de Malchut.
Por esta razão, elas dão vitalidade, para que ele possa estar de pé de santificar o nome do Rei sagrado, para manter o mandamento do seu Mestre e engolir todas as águas de Beresheet. Então todas as Klipot no e todos os poderes do mal se anularão e todos se reunirão enum lugar —o mundo de Atzilut, uma vez que o mundo de Atzilut se expandira igualmente com as Raglaim de AK abaixo até este mundo. Esta será o fim da correcção porque BYA regressará a ser Atzilut.
61-62) O CRIADOR escuta as vozes daqueles que se envolvem em Torá. Com cada palavra que é renovada na Torá através de uma pessoa que labuta na Torá, ela faz um firmamento. ZA é chamado “uma voz,” e Nukva é chamada “discurso.” Quando o justo se envolve na Torá, ele eleva MAN a ZON com a voz e discurso de sua Torá. Uma voz sobe a ZA e o discuro sobe até à Nukva. O CRIADOR escuta as vozes daqueles que se envolvem na Torá pois a voz da Torá sobe por MAN a ZA, que é chamado “o CRIADOR.” E em cada palavra que é renovada na Torá através da pessoa que se esforça na Torá, ele faz um firmamento.
Uma palavra significa discurso. Cada palavra que é renovada na Torá daquele que se envolve na Torá sobe como MAN pela Nukva, que é chamada “palavra e discurso.” Com isso, um firmamento é feito. O firmamento—a Masach sobre a qual o Zivug do CRIADOR com Sua Divindade é feito—é levado a cabo através de MAN que os justos elevam pelo seu envolvimento na Torá.
A razão pela qual ele diz “Numa palavra de Torá” e não diz “Inovação na voz da Torá” é que a Nukva necessita da construção de sua Yesod de novo para cada Zivug, dado que depois de cada Zivug, ela se torna uma virgem novamente. E através do MAN dos justos, a Yesod nela é sempre renovada, ou seja o receptáculo para as luzes de ZA. É por isso que ele diz, “Em cada palavra que é renovada na Torá,” uma vez que a palavra, Malchut, é verdadeiramente renovada pela palavra dos justos da Torá, pois após cada Zivug seu receptáculo desaparece uma vez mais.
No tempo em que uma nova palavra de Torá sai da boca de um homem, essa palavra sobe e é apresentada perante o CRIADOR. O CRIADOR pega nessa palavra, beija-a e coroa-a com setenta coroas decoradas e gravadas. Então a nova palavra de sabedoria sobe e se senta na cabeça do justo que vive para sempre. A partir de lá, ela voa e navega através de 70,000 mundos, subindo a Atik Yomin, a Kéter. Todas as palavras de Atik Yomin são palavras de sabedoria nos altos e escondidos segredos. Isto é, quando uma pessoa eleva MAN com sua palavra de Torá, a palavra superior, Nukva de ZA, sobe e é apresentada perante o CRIADOR por um Zivug com ELE.
68) O MAN que os justos elevam para trazer contentamento ao seu Fazedor, para beneficiar o superior, é chamado “palavras inovadas de Torá.” Isto assim é porque elas são inovadas pelo Zivu, superior e através deles ZON recebem novos Mochin até que sejam assim recompensados com estabelecer os céus e fundar a terra, Com isso, eles se tornam parceiros do CRIADOR porque através de suas palavras, céus e terra são renovados.
85) O condutor de burros que conduz os burros por trás deles é a assistência para as almas dos justos, que lhes é enviado do alto para os elevar de um grau para o próximo. Se não fosse esta assistência, que o CRIADOR envia aos justos, eles teriam sido incapazes de se elevar de seu grau e ascenderem mais alto. Assim o CRIADOR envia uma alma elevada do alto de acordo com o mérito e grau de cada justo e o assiste no seu caminho.
No princípio, o justo não conhecesse essa alma de todo. Parece-lhe que ela é uma alma muito baixa que o acompanha no seu caminho. Isto é chamado a “impregnação da alma do justo.” Isso significa que a alma no alto ainda não completou sua assistência, logo ela é completamente indistinguível que é ela. Mas assim que ela completa sua assistência e trás o justo ao grau desejado, ele reconhece-a e vê sua sublimidade. Isto é chamado “a divulgação da alma do justo.”
119) No salão do Rei Messias, todas as correcções que devem ser reveladas no fim da correcção—sob a chegada do Rei Messias—que já se encontram preparadas e prontas. Nem um único detalhe falta e essas almas no salão do Rei Messias são todas aquelas que já foram recompensadas com o fim da correcção da raiz de suas próprias almas.
120) Foi dito sobre o Rei superior que ele e sublime, escondido e oculto e ele Faz portões para Si Mesmo, um sobre o outro. Esta não é uma alegoria. Em vez disso, ela é a própria lição, uma vez que sendo um Rei sublime, escondido e oculto, o pensamento não O consegue percepcionar ou que se pareça. Assim, ELE fez portões um sobre o outro, pelo qual ELE tornou possível se aproximar d’ELE, como está escrito, “Abre para mim os portões da rectidão.” Estes são os portões que o CRIADOR fez, tornando possível para os justos se aproximarem d’ELE através desses portões.
No fim de todos os portões. Ele fez um portão com várias fechaduras. Esse portão é chamado Malchut de Malchut, o ponto final de todos os portões superiores. Este último portão é o primeiro portão para a Chochmá [sabedoria]. Portanto, é possível ser recompensado com a Chochmá superior somente depois da realização desse último portão especificamente, pois realização da Chochmá superior, é o primeiro portão. Foi por isso que foi escrito, “Temor ao SENHOR é o princípio da sabedoria,” uma vez que “Temor ao SENHOR” é chamado o último portão, que é o primeiro para a sabedoria do SENHOR.
121) O pensamento da criação é de deleitar SUAS criaturas e nenhum prazer é percepcionado pela criatura enquanto ela deve estar separada do CRIADOR. Além do mais, aprendemos que o CRIADOR almeja habitar nos inferiores.
A coisa comum em compreender essas duas matérias, que se negam uma à outra, é que o mundo foi criado em completa oposição ao CRIADOR, de uma extremidade à outra, em todo e cada ponto, Isto assim é porque este mundo foi criado com um desejo de receber, que é o oposto da forma do CRIADOR, na qual não há sequer uma migalha deste desejo, como está escrito, “E o homem nasce o porto de um asno selvagem.”
Nesse respeito, todos os assuntos da governação da SUA orientação neste mundo estão em contraste total com o pensamento da criação, que é somente deleitar SUAS criaturas, pois ele é de acordo com o desejo de receber em nós, que é nosso padrão e nosso paladar.
Este é o sentido dos cadeados nos portões. Primeiro, todas as contradições à SUA singularidade, as quais provamos neste mundo, nos separam do CRIADOR. Todavia, quando nos esforçando em manter Torá e Mitsvot com amor, com nossa alma e poder, como nos é ordenado—de doar contentamento sobre nosso Fazedor—todas essas forças de separação não nos afectam para subtrair qualquer do amor do CRIADOR com todas nossas almas e poder. Em vez disso, nesse estado, toda a contradição que temos de superar se torna um portão para a realização de SUA sabedoria. Isto assim é porque há uma qualidade especial em cada contradição—revelando um grau especial em O alcançar. E aqueles dignos que foram recompensados em tornar as trevas em luz e amargo em doce, por todos os poderes da separação—das trevas da mente e amargura do corpo—se tornaram para eles portões para a obtenção de sublimes graus. Logo, as trevas se tornam uma grande luz e o amargo se torna doce.
Assim, à extensão que anteriormente tinham todas as condutas de SUA orientação para com as forças de separação, agora todas elas foram invertidas em forças de unificação e sentenciam o mundo inteiro para o lado do mérito. Isto assim é porque agora cada força os serve como um portão para a rectidão, pelo qual eles virão a receber do CRIADOR tudo o que ELE havia contemplado para eles, para os deleitar com o pensamento da criação, como está escrito, “Este é o portão do SENHOR; os justos entrarão através dele.”
Contudo, antes de sermos recompensados inverter o desejo de receber em nós através de Torá e Mitsvot, em recepção em prol de doar, há fortes cadeados sobre esses portões do CRIADOR, pois então eles têm o papel oposto: de nos afastar do CRIADOR. É por isso que as forças de separação são chamadas “cadeados,” uma vez que elas bloqueiam os portões da aproximação e nos afastam do CRIADOR.
Mas se os superarmos de modo a que eles não nos afectem, arrefecendo SEU amor dos nossos corações, os portões se tornam portas, as trevas se tornam luz e o amargo se torna doce. Sobre todos os cadeados, recebemos um grau especial na SUA Providência e eles se tornam aberturas, graus de realização do CRIADOR. E esses graus que recebemos sobre as aberturas se tornam salões de sabedoria.
124) Também, aqueles que mantêm a Torá são aparentemente aqueles que a fazem porque todas as forças de separação são invertidas e se tornam portões, cada cadeado se torna uma chave e cada porta se torna um salão de sabedoria. Por aqueles que mantêm a Torá, todos os sublimes graus que estão incluídos no pensamento da criação de deleitar SUAS criaturas se tornam revelados.
Sucede-se que toda a sabedoria e a Torá inteira são revelados somente por aqueles que mantêm a Torá, naqueles em quem há fazer, naqueles em quem há bem e mal. É por isso que eles são chamados “guardiões da Torá,” pois ela aparece somente através deles. O versículo chama-lhes “Aqueles que os fazem,” pois são eles aparentemente que fazem a Torá. Isto assim é pois se não fossem suas ocultações, que se tornaram portões através de seu prevalecer, a Torá não teria sido revelada.
125) Rabbi Shimon estava sentado e estudava a Torá na noite em que a noiva, Malchut, se une com seu marido. Nessa noite, após a qual—no dia de Shavuot—a noiva deve estar com seu marido sob a Hupá [dossel matrimonial], todos os amigos, que são os membros dos aposentos da noiva, devem estar com ela nessa noite e rejubilar com ela nas correcções nas quais ela é corrigida, ou seja se envolverem na Torá, da Torá aos Profetas, dos Profetas aos Escritos, as interpretações dos textos e os segredos da sabedoria, pois estas são suas correcções e adornos.
A Noiva e suas criadas vêm e apoiam-se sobre suas cabeças, e ela é corrigida nelas e rejubila em todas elas durante essa noite. No dia seguinte, o dia de Shavuot, ela vem para a Hupá somente com elas. E esses amigos, que se envolvem na Torá a noite inteira, são chamados “membros da Hupá.” E quando ela vem para a Hupá, o CRIADOR questiona sobre eles, os abençoa os coroa com as coroas da noiva. Felizes são eles.
Explicação: Há dois sentidos nisso, que coincidem.
1) Os dias do exílio são chamados “noite,” dado que este é o tempo da ocultação da SUA face dos filhos de Israel. Nesse tempo, todos os poderes de separação dos servos do CRIADOR dominam e todavia, precisamente nesse tempo a noiva se conecta com seu marido—através de Torá e Mitsvot dos justos, que nesse tempo são considerados aqueles que mantêm a Torá. Todos os graus sublimes chamados, “segredos da Torá,” são revelados por eles, dado que é por isso que eles são chamados “aqueles que os fazem,” pois eles aparentemente fazem a Torá. Sucede-se que os dias do exílio são chamados “noite,” nos quais a noiva de conecta com seu marido e todos os amigos, que são os membros dos aposentos da noiva, são aqueles que mantêm a Torá.
Depois do fim da correcção e da redenção completa, está escrito, “Pois haverá um dia, que é conhecido para o SENHOR, nem dia nem noite, quando no anoitecer haverá luz.” É por isso que está escrito que no dia seguinte, a noiva deve estar com seu marido sob a Hupá, pois seus BON retornarão a ser SAG, MA serão AB, e AB são considerados o dia seguinte e uma nova Hupá.
Nesse tempo, os justos são chamados “membros da Hupá,” que se envolvem em Torá, nos quais não há acção, para então se diz, “E a terra estará cheia do conhecimento do SENHOR.” E dado que esses justos—através de suas boas acções—elevam BON para serem SAG pela sua extensão de temor do passado, eles são considerados fazerem esta nova Hupá e é por isso que são chamados “membros da Hupá.”
2) A noite de Shavuot é chamada “a noite na qual a noiva se conecta com seu marido.” Isto assim é porque no dia seguinte, ela está destinada a estar com seu marido sob a Hupá, no dia de Shavuot, o dia da recepção da Torá. Contudo, essa é a mesma matéria como na primeira explicação porque no dia da recepção da Torá já era o fim da correcção, na forma de “ELE engolirá a morte para sempre e o SENHOR DEUS varrerá as lágrimas de todas as faces.” É como está escrito no versículo, “Charut [cravado] nas tábuas”; não o pronunciais Charut, mas Cherut [liberdade], uma vez que a liberdade do anjo da morte chegou.
126) No fim, quando o grande Zivug de Atik Yomin, Rav Pe’álim uMekabtzi’el, aparecer, uma grande luz aparecerá em todos os mundos. Com isso, toda a carne se arrependerá completamente por amor.
128) Hupá é uma reunião e assembleia de toda a Ohr Chozér [luz reflectida] que saiu sobre a MAN que o justo elevou em todos esses Zivugim do CRIADOR e SUA Divindade, que apareceram um de cada vez durante todos os dias e tempos dos 6000 anos. Agora todos eles se tornaram uma grande e única luz de Ohr Chozér que sobe e paira sobre o CRIADOR e SUA Divindade, que agora são chamados “noivo e noiva.” A Ohr Chozér paira sobre eles como um dossel [Hupá], e por esta razão, nessa altura os justos são chamados “membros da Hupá,” pois cada um tem uma parte nesta Hupá, à extensão do MAN que ele elevou à Masach em Malchut por elevar Ohr Chozér. Quando se diz, “os céus,” isso é o noivo a entrar na Hupá. Isto se refere ao tempo do fim da correcção, tempo no qual o CRIADOR é chamado noivo que então entra na sua Hupá.
138) …Sabei que esta é a inteira diferença entre este mundo, antes da correcção e o fim da correcção. Antes do fim da correcção, Malchut é chamada “a árvore do bem e mal,” uma vez que a Malchut é a orientação do CRIADOR neste mundo. Enquanto os receptores não foram completados para que possamreceber SUA inteira benevolência, que ELE havia contemplado a nosso favor no pensamento da criação, a orientação deve ser na forma de bem e mal, recompensa e punição. Isso assim é porque nossos vasos de recepção estão ainda tingidas com auto-recepção, que é muito limitada na sua medida, bem como ela nos separa do CRIADOR.
O benefício completo, na grande medida que ELE havia contemplato para nós, é somente na doação, que é prazer sem qualquer fronteira e limitação. Mas recepção para si mesmo é limitada e altamente restringida porque a saciedade prontamente extingue o prazer. Está escrito, “O SENHOR fez todas as coisas para SEU próprio propósito,” ou seja que todas as cosias que ocorrem no mundo foram criadas desde sua origem somente para doar contentamento sobre ELE. Logo, as pessoas se envolvem em afazeres mudanos em completo contraste a como elas foram inicialmente criadas, dado que o CRIADOR diz, “O mundo inteiro foi criado para MIM,” como está escrito, “O SENHOR fez todas as coisas para SEU próprio propósito,” e “Cada um que é chamado pelo MEU nome, EU criei para MINHA glória.”
E dizemos o oposto porque dizemos, “O mundo inteiro foi criado somente para nós.” E queremos devorar toda a abundância do mundo nas nossas barrigas, para seus próprios deleites e para nossa própria glória. Assim, não é de admirar que sejamos ainda indignos de receber SEU benefício completo. Por esta razão, SUA orientação de bem e mal nos foi prescrita, com orientação de recompensa e punição, pois elas são interdependentes porque recompensa e punição resultam do bem e mal. Quando usamos os vasos de recepção ao contrário de como eles foram criados, necessariamente sentimos mal nas operações da Providência em relação a nós.
É uma lei que a criatura não consegue receber mal divulgado do CRIADOR, pois é um defeito na glória do CRIADOR que a criatura O percepcione como um malfeitor, pois isso é impróprio do completo Operador. Assim, quando um se sente mal, negação da orientação do CRIADOR repousa sobre ele e o Operador superior é ocultado dele a essa mesma extensão. Esta é a maior punição no mundo.
Logo, a sensação do bem e mal em relação a SUA orientação trás com ela a sensação da recompensa e punição, pois aquele que se esforça para não abandonar a fé no CRIADOR é recompensado até quando ele prova um mau sabor na Providência. E se ele não se esforça, ele terá uma punição porque ele é separado da fé no CRIADOR. Sucede-se que embora o CRIADOR faça, faz e fará todas as acções, isso ainda permanece escondido daqueles que sentem o bem e mal, uma vez que no tempo do mal, é dada força ao Sitra Achra para ocultar SUA orientação e fé. Portanto, um chega a uma grande punição da separação e se torna preenchido com pensamentos heréges. E sob o arrependimento, um recebe a recompensa correspondente e pode aderir ao CRIADOR uma vez mais.
Contudo, pela orientação da recompensa e punição em si mesma, o CRIADOR preparou-o para que derradeiramente, sejamos recompensados com o fim da correcção através disso, para que todas as pessoas venham a obter os corrigidos vasos de recepção em prol de doar contentamento sobre seu Fazedor, como está escrito, “O SENHOR fez todas as coisas para SEU próprio propósito.,” como elas foram inicialmente criadas. Nessa altura, o grande Zivug de Atik Yomin aparecerá, chegaremos ao arrependimento por amor, todos os pecados se tornarão méritos e todo o mal em grande bem.
Nessa altura, SUA Providência privada será revelada pelo mundo, pois todos vêem aquilo que somente ELE faz, está a fazer e fará com todas essas acções desde então. Isto assim é porque agora, assim que o mal e as punições se tornaram benefícios e méritos, será possível alcançar seu Executor, pois agora eles se tornaram adequados para a obra das SUAS mãos. Agora eles louvarão e O abençoarão por esses males e punições imaginárias nessa altura.
Este é o ponto principal do ensaio, pois até então as correcções, também, foram consideradas a obra de nossas mãos pois nós recebemos recompensas ou punições por elas. Contudo, no grande Zivug do fim da correcção será revelado que tanto as correcções como punições foram todas a obra de SUAS mãos, como está escrito, “Os céus contam a obra de SUAS mãos.” Isto assim é porque o grande Zivug do firmamento dirá que tudo é a obra de SUAS mãos e que somente ELE faz, está a fazer e fará todas as acções.
140) Isto assim é porque antes do fim da correcção, antes de nos serem qualificados vasos de recepção para receber somente em prol de doar contentamento ao nosso Fazedor e não para nosso próprio benefício, Malchut é chamada “a árvore do conhecimento do bem e mal.” Isto assim é porque Malchut é a orientação do mundo pelas acções das pessoas. E uma vez que não somos adequados para receber todo o deleite e prazer que o CRIADOR havia contemplado a nosso favor no pensamento da criação, devemos receber a orientação do bem e mal da Malchut. Esta orientação nos qualifica a corrigir derradeiramente nossos vasos de recepção em prol de doar e sermos recompensados com o deleite e prazer que ELE havia contemplado a nosso favor.
Nossa sensação do bem e mal causa recompensa e punição, também, uma vez que a sensação do mal causa separação da fé no CRIADOR. Sucede-se que se um se esforça durante a sua má sensação e não mancha sua fé devido a isso e para manter a Torá e Mitsvot em completude, ele é recompensado. E se ele não tiver sucesso no teste e receber separação, ele é preenchido de maus pensamentos.
É sabido que por tais pensamentos o CRIADOR nos pune como por uma acção. Está escrito sobre isso, “Para ganhar posse dos corações da casa de Israel.” É também sabido que a rectidão dos justos não o salvarão no dia da sua transgressão. Contudo, isto diz respeito somente a aqueles que ponderam o princípio.
Todavia, por vezes os pensamentos prevalecem sobre uma pessoa até que ela questione sobre todas as boas acções que ela fez e diga, “Que lucro é esse que mantivemos no SEU poder e que caminhámos em luto perante o SENHOR dos exércitos?” Nessa altura, ele se torna um ímpio completo porque ele pondera o princípio e perde todas as boas acções que ele havia feito com este mau pensamento, como está escrito, “A rectidão dos justos não o salvarão no dia da sua transgressão.” É por isso que o arrependimento é útil, embora isto já seja considerado como começar a servir o CRIADOR de novo, como uma criança recém-nascida, cuja rectidão do passado desapareceu completamente.
Frequentemente, a orientação do bem e mal causa-nos ascensões e descidas, cada um de acordo com aquilo que ele é. Deveis saber que por esta razão, cada ascensão é considerada um dia separado porque devido à grande descida que ele teve, duvidando do princípio, durante a ascensão ele já é como uma criança recém-nascida. Logo, em cada ascensão, é como se ele começasse a servir o CRIADOR de novo. É por isso que cada ascensão é considerada um dia específico e similarmente, cada descida é considerada uma noite específica.
Está escrito, “Dia para dia derrama esse discurso,” um dia santo, de entre esses dias superiores do Rei. Por outras palavras, em cada ascensão que uma pessoa teve, quando ela se apegou aos dias superiores do CRIADOR, os amigos são louvados e cada um conta ao seu amigo essa coisa que ele lhe disse. Isto assim é porque através do grande Zivug no fim da correcção eles serão recompensados com arrependimento por amor, pois eles completarão a correcção de todos os vasos de recepção, para que eles sejam somente em prol de doar contentamento sobre o CRIADOR. Nesse Zivug, todo o grande deleite e prazer do pensamento da criação nos aparecerão.
Nessa altura, evidentemente veremos que todas essas punições do tempo das descidas, que nos trouxeram a duvidar o princípio, eram coisas que nos purificaram e foram causas directas de toda a felicidade e bondade que chegaram até nós no tempo do fim da correcção. Isto assim é porque se não fossem essas terríveis puniões, nunca teríamos chegado a este deleite e prazer. Então estes pecados serão invertidos em méritos reais.
“Dia para dia derrama esse discurso” significa que cada ascensão antes do fim da correcção é um desses dias superiores do Rei, louvando os amigos. Logo, agora ela aparece novamente em toda a magnificência de sua completude, que pertence a esse dia e louva os amigos que mantêm a Torá com essa coisa que cada um disse aos amigos, que é, “É vão servir a DEUS; e que lucro é esse que mantivemos no SEU poder,” que nessa altuara infligiu grandes punições.
Isto assim é porque agora foram tornadas méritos, uma vez que a inteira plenitude e felicidade desse dia não seria capaz de agora aparecer, nessa grandiosidade e magnificência, se não fossem essas punições. É por isso que aqueles que falam essas palavras são considerados “Aqueles que temem o SENHOR e que estimam SEU nome,” como boas acções reais. Foi por isso que se disse sobre eles, também, “EU tenho compaixão sobre eles como o homem tem compaixão do seu próprio filho que o serve.”
Diz-se, “Dia para dia derrama esse discurso” e louva-o. Isto assim é porque todas essas noites são as descidas, o sofrimento e as punições que aprisionaram a Dvekut [adesão] com o CRIADOR até que se tornassem muitos dias um após o outro. Agora, assim que a noite e trevas se tornaram méritos e boas acções, também, a noite brilha como o dia e trevas como a luz, não há mais aprisionamentos e todos os 6000 anos se unem num único grande dia.
Assim, todos os Zivugim que sairam numa altura e divulgadas ascensões e descidas que eram separadas umas das outras agora se assemblaram num nivel de um, sublime e transcendental nível de Zivug, que brilha do fim do mundo até ao seu fim. Está escrito, “Dia para dia derrama esse discurso” porque a palavra que separava entre um dia e o próximo agora se tornou um grande louvor e o louva, pois ele se tornou um mérito. Assim, todos eles se tornam um dia para o SENHOR.
141) Devemos saber que na eternidade, a ordem do tempo não é como ela é neste mundo. Sucede-se que quando o CRIADOR contemplou criar o mundo, todas as almas com todas suas condutas já estavam criadas n’Ele—até ao fim, na completa completude que lhes é requisitada, para receber todo o prazer e deleite que ELE havia contemplado lhes deleitar. N’ELE, o futuro é como o prezente e o futuro e passado não se aplicam a ELE.
Agora compreendereis as palavras, “O CRIADOR mostrou a Adam HaRishon cada geração e seus professores,” bem como a Moisés. Isto parece perplexo. Uma vez que elas não haviam ainda sido criadas, como as mostrou ELE? Contudo, está escrito que todas as almas e todas suas condutas até ao fim da correcção já sairam perante ELE na realidade. Elas estão todas presentes do Jardim do Éden superior e de lá elas descem, se vestindo em corpos neste mundo, cada uma a seu próprio tempo. O CRIADOR as mostrou a Adam HaRishon de lá, bem como a Moisés e a todos aqueles que foram dignos disso. Esta é uma matéria prolongada e nem toda a mente a consegue suportar.
É por isso que se diz em O Zohar que à medida que eles se unem como um no alto, ela se une como um abaixo, uma vez que o nível do grande Zivug do fim da correcção—como está escrito, “O SENHOR será como um e SEU nome UM”—este nível já saiu no alto—todas as almas e todas as acções no mundo, que serão criadas até ao fim da correcção, em relação à SUA eternidade, pois o futuro é como o presente para ELE. Sucede-se que este pilar de luz—que brilha do fim do mundo até ao seu fim, brilhará no fim da correcção—que já se encontra no Jardim do Éden superior e brilha perante ELE como ele nos aparecerá no fim da correcção.
Diz-se lá, “Um face a um,” dado que o CRIADOR é um. Isto assim é porque no fim da correcção, os dois níveis brilharão um face ao outro, e então “O SENHOR será um e SEU nome UM.” E está escrito, “Essas matérias fazem uma linha dos habitantes no alto e dos habitantes abaixo,” uma linha que brilha dos habitantes no alto e dos habitantes abaixo, um frente ao outro.
Isto assim é porque esse nivel brilha dos habitants no alto—que são as almas que estão todas no Jardim do Éden superior—e brilha dos habitantes abaixo—que são todas as almas assim que elas se vestiram na realidade num corpo neste mundo e chegaram ao fim da correcção. Por outras palavras, esses dois níveis brilham no fim da correcção juntos e então a unificação de “O SENHOR é um e SEU nome UM” aparece.
156) Quando o CRIADOR desejou criar o homem, ELE evocou seitas dos anjos superiores, os sentou perante ELE e disse, “EU desejo criar o homem.” Eles responderam, “O que é um homem, que VOS deveis recordar dele?” Isto é, “Qual é a natureza do homem?” ELE lhes contou, “O homem foi criado na nossa imagem; sua sabedoria será maior que vossa sabedoria, dado que a alma do homem abrange todos os anjos e graus superiores, tal como o seu corpo abrange todas as criações deste mundo. Por esta razão, sob a criação da alma do homem, ELE evocou todos os anjos superiores para se incluirem a si mesmos na alma do homem, como está escrito, “Façamos o homem à nossa imagem, segundo nossa semelhança.” Por outras palavras, ELE incorporou todos os anjos para que eles fossem incluídos na Tzelem [imagem] e semelhança do homem. Eles perguntaram ao CRIADOR, “Qual é a natureza do homem?” ou seja, “O que ganhamos dele, pela nossa inclusão nele?”
ELE respondeu, “O homem foi criado à nossa imagem; sua sabedoria será maior que vossa sabedoria.” ELE prometeu-lhes que este homem, que seria abrangido de nossa imagem, sua sabedoria seria maior que vossa sabedoria. Com isso, vós, também, ganhareis a grande realização de que agora careceis.
No futuro, o mérito de Israel será maior que aquele dos anjos. Logo, todos eles participaram e foram incorporados na imagem do homem.
163) Pelo qual o envolvimento na Torá e Mitsvot Lishmá [em SEU nome], Israel são recompensados com aderir na realidade a ELE e SUA Divindade se veste neles até que eles executem as mesmas acções como o CRIADOR: ressuscitar os mortos, trazer as chuvas e sustentar os céus e a terra. Nesse respeito, eles são completamente como ELE, como está escrito, “Pelas TUAS acções TE conhecemos.” Contudo, eles alcançam tudo isso somente através fé inteira e completa e não contemplam sequer O alcançar com sua sabedoria, como fazem os sábios das nações.
175) Através da quebra dos Kelim de Kedushá e sua queda para os BYA separados, centelhas de Kedushá cairam para as Klipot. Delas, todos os tipos de prazeres e modas entram no domínio das Klipot, pois as centelhas as transferem para a recepção do homem e para seu prazer. Com isso, elas causam todas as espécies de transgressões, tais como roubo e assassínio.
Contudo, nos foram também dadas Torá e Mitsvot. Logo, até se um começar a se envolver neles em Lo Lishmá, para seu deleite próprio, para satisfazer seus desejos básicos, de acordo com os poderes da quebra dos vasos, eles eventualmente chegarão a Lishmá através deles e serão recompensados com o propósito da criação—de receber todo o deleite e prazer no pensamento da criação em prol de doar contentamento sobre ELE.
175) Um sempre se deve envolver em Torá e Mitsvot, até Lo Lishmá [não em SEU nome] porque de Lo Lishmá ele chega a Lishmá [em SEU nome]. Isto é porque devido à humildade do homem, ele não se consegue envolver em Mitsvot em prol de doar contentamento sobre seu Fazedor desde o começo. Em vez disso, pela sua natureza ele consegue fazer qualquer movimento somente se ele for para seu próprio benefício. Por esta razão, primeiro ele se deve envolver em Mitsvot Lo Lishmá, pelo seu próprio benefício. E todavia, durante o acto de Mitsvot, ele prolonga abundância de Kedushá [santidade], e através da abundância que ele prolonga, ele eventualmente chegará a se envolver em Mitsvot Lishmá, em prol de trazer contentamento ao seu Fazedor.
183) A oração que oramos é a correcção da Sagrada Divindade, para prolongar abundância até ela, para satisfazer todas as suas carências. Assim, todos os pedidos são na forma plural, tais como “E concedei-nos o conhecimento de VÓS,” ou “Levai-nos de volta, Pai nosso, para TUA lei.”
Isto assim é porque a oração é pelo todo de Israel, uma vez que tudo o que há na sagrada Divindade existe no todo de Israel. E aquilo que carece nela carece no todo de Israel. Sucede-se que quando oramos pelo todo de Israel, oramos pela Sagrada Divindade, uma vez que eles são o mesmo. Logo, antes da oração, devemos olhar para as carências na Divindade, para saber o que precisa de ser corrigido e preenchido nela.
184) Abraão é a raiz de Chésed nas almas de Israel, uma vez que foi ele que corrigiu a sagrada Divindade num receptáculo para a luz de Chésed. Ela recebeu as Chasadim por todas as almas de Israel na sua totalidade. Tivesse ela assim permanecido, o todo de Israel teria aderido ao CRIADOR permanentemente e a sagrada Divindade seria a casa de Malchut, preenchida com todo o deleite e prazer e nem uma única pessoa desejaria partir dela sequer um minuto.
Contudo, a correcção inteira de Abraão foi fazer um receptáculo completo para a luz de Chasadim, sem qualquer possibilidade de um defeito. Por outras palavras, ele elevou a sagrada Divindade à doação e contentamento sobre nosso Fazedor e não receber nada para seu próprio deleite, pois esta é a qualidade e o receptáculo da luz de Chésed. Está escrito sobre isso, “Qualquer um que diga ‘O que é meu é teu e o que é teu é teu—um Chasid [da palavra Chésed],’ pois ele não exige coisa alguma para seu próprio prazer.
Uma vez que todas as restrições e o todo da garra do Sitra Achra são somente na recepção para si mesmo, sucede-se que com isso, ele removeu inteiramente a escumalha das Klipot e do Sitra Achra e a Divindade foi estabelecida em completa unidade. Contudo, isso ainda não completou o pensamento da criação, uma vez que a essência do pensamento da criação era de deleitar SUAS criaturas e a medida de prazer depende e é medida somente pela quantidade do desejo de receber, onde pela quantidade do desejo de receber, também é a medida de prazer da recepção.
Logo, uma vez que a Divindade foi corrigida somente num vaso de doação, sem qualquer recepção para si mesma de todo, que é o abandono da recepção do CRIADOR e dar somente a ELE, ainda nenhuma correcção chegou disso ao pensamento básico da criação, que vem somente pela grandeza do desejo de receber.
Este é o sentido de Abraão gerar Isaac. Assim que Isaac encontrou a Divindade em absoluta completude e preenchimento com a luz de Chésed através das correcções de Abraão, ele sentiu a deficiência nela, que ela ainda era desajustada à recepção de tudo o que está incluído no pensamento da criação. Por essa razão, ele foi e a corrigiu num receptáculo para que ela seja adequada de receber esse preenchimento desejado no pensamento da criação. Ele evocou o desejo de receber do CRIADOR, também, mas somente na recepção em prol de doar. Isto significa que ele tem um grande desejo de receber, mas somente porque o Dador o deseja. Não tivesse o Dador o desejado, não haveria desejo nele para receber coisa alguma d’ELE.
É sabido que recepção em prol de doar é considerada doação real. Logo, o Sitra Achra ainda não tem garra lá, nesta vontade de receber. Por essa razão, a sagrada Divindade foi estabelecida nele na última, grande completude, pois agora ela era adequada para receber toda a agradabilidade e suavidade com que o CRIADOR contemplou deleitar SUAS criaturas quando elas subissem na mente de as criar.
Por esta razão, agora a sagrada Divindade é chamada “SEU Templo sagrado,” pois agora o Rei está nela com toda a sua grandiosidade e esplendor, como um rei no seu palácio.
185) Rabbi Pinehás estava frequentemente perante Rabbi Rehumai, pela costa do Mar da Galileia. Um grande homem idoso era Rabbi Rehumai e seus olhos enfraqueciam. Ele disse para Rabbi Pinehás, “Certamente, eu escutei que Yochai, nosso amigo, tem uma jóia, uma boa pedra, um filho. Olhei para a luz dessa jóia e ela tem a iluminação do sol do seu revestimento, iluminando o mundo inteiro.”
Explicação: Malchut em todas as suas correcções é chamada “uma boa pedra,” e ela é chamada “uma jóia.” Ele diz, “Yochai, nosso amigo, tem uma jóia, uma boa pedra, um filho,” ou seja que ele já foi recompensado com Malchut, com todas as suas correcções e adornos. Ele olhou para o espirito da santidade, na luz da jóia, que ela iluminava como a luz do sol sob sua partida do seu revestimento, que é a correcção do futuro de Malchut, para que a luz da lua seja como a luz do sol, que então ela ilumina o mundo inteiro.
E vede, depois da luz de Malchut se tornar a luz do sol e seu pico ter subido aos céus, ela iluminou dos céus para a terra noutro pilar de luz, para o mundo inteiro. Ela iluminava e continuava até que fosse suficiente para Rabbi Shimon corrigir adequadamente o trono de Atik Yomin. A intimação é que ele já havia sido recompensado com as duas divulgações no fim da correcção. Estes são os seis versículos do versículo, “Os céus contam,” até “A lei do SENHOR é plena,” e os seis nomes que estão escritos do versículo, “E nada há escondido do seu calor,” até ao fim do salmo. Isto assim é porque a luz que se encontra dos céus para a terra e iluminando o mundo inteiro implica os seis versículos e até que Atik Yomin venha e se sente adequadamente sobre o trono, ele indica esses seis nomes.
188) Diz-se, “Rabbi Shimon Bar Yochai saiu da gruta com seu filho, Rabbi Elazar.” Rabbi Pinehás foi até ele e descobriu que ele havia mudado. Seu corpo estava cheio de buracos e feridas de se sentar na gruta. Ele chorou sobre ele e disse, “Ai que eu vos assim vi.” Rabbi Shimon lhe contou, “Feliz sou eu que me assim haveis visto, pois não me tivesses visto assim, eu assim não seria” Rabbi Shimon começou os Mitsvot da Torá e disse, “Todos os Mitsvot da Torá que o CRIADOR deu a Israel estão escritos na Torá de uma maneira geral.”
Comentário: Durante todos os anos que ele teve de habitar numa gruta, ele se lá tinha de sentar dentro da areia para cobrir sua nudez e se envolver na Torá e sua carne estava furada e com feridas devido a isso. Rabbi Pinehás chorou sobre ele e disse, “Ai de mim que vos assim vi.” Rabbi Shimon lhe respondeu, “Feliz sou eu que me assim haveis visto, pois não me tivesses visto assim, eu assim não seria,” ou seja que eu não teria sido recompensado com as revelações dos segredos da Torá, pois ele foi recompensado com toda a grande sublimidade por sua sabedoria durante esses 13 anos de se esconder na gruta.
189) “No princípio DEUS criou.” Este é o primeiríssimo Mitsvá [mandamento]. Este Mitsvá chama-se “o temor a DEUS,” e ele é chamado Resheet [princípio/cabeça], como em “O temor ao SENHOR é o Resheet [princípio] da sabedoria.” Está também escrito, “O temor ao SENHOR é o Resheet [princípio] do conhecimento,” uma vez que temor é chamado Resheet. Também, ele é o portão pelo qual entrar na fé e o mundo inteiro existe sobre este Mitsvá.
Porque esta escrito que temor é o princípio da sabedoria e que esse é o princípio do conhecimento? É porque temor é o princípio de toda e cada Sefirá, pois nenhuma Sefirá pode ser obtida senão ao primeiro obter temor.
É por isso que ele diz que ele é o portão pelo qual entrar na fé, pois é impossível obter fé inteira senão a partir de temor a DEUS. E pela medida de temor é a medida de instalação da fé. Por esta razão, o mundo inteiro existe sobre este Mitsvá, pois o mundo existe somente sobre Torá e Mitsvot, como está escrito, “Não fosse MINHA aliança dia e noite, EU não colocaria as ordenanças dos céus e terra.”
E dado que temor é o princípio e o portão de todo o Mitsvá, ele é como o portão da fé, sucede-se que o mundo inteiro existe sobre temor, como está escrito, “No princípio DEUS criou os céus e a terra.” Com temor, que é chamado Resheet, no qual todos os Mitsvot estão incluídos, DEUS criou os céus e a terra. E não fosse o temor, DEUS não criaria uma única coisa.
191) Há três maneiras no temor a DEUS, somente uma das quais é considerada verdadeiro temor:
Temor do CRIADOR e manter SEUS Mitsvot para que seus filhos possam viver e ele seja mantido da punição corpórea ou uma punição ao seu dinheiro. Este é o temor das punições em este mundo.
Quando temendo punições do Inferno, também.
Estas duas não são verdadeiro temor, pois ele não mantém o temor devido ao mandamento do CRIADOR, mas devido a seu próprio benefício. Sucede-se que seu próprio beneficio é a raiz e temor é um ramo derivado para seu próprio benefício.
Temor, que é o mais importante, quando um teme o seu Mestre pois ELE é grande e governa sobre todas as coisas, a essência e a raiz de todos os mundos e tudo é considerado nada em comparação com ELE, pois ELE é a raiz da qual todos os mundos se expandem. Também, SUA glória aparece sobre todas as SUAS acções e ELE governa sobre todas as coisas porque todos os mundos que ELE criou, superiores e inferiores, são considerados nada em comparação com ELE, pois eles nada acrescentam à SUA essência.
Foi dito, “E ele colocará sua vontade nesse lugar, que é chamado ‘temor,’” ou seja que ele colocará seu coração e desejos nesse lugar, que é chamado “temor.” Ele se apegará ao temor ao CRIADOR voluntária e desejosamente, como é digno e adequado do mandamento do Rei.
198) O segundo mandamento é o mandamento ao qual o mandamento do temor se apega e que ele nunca abandona: ele é o amor—que um deve amar o seu Mestre com amor pleno. E o que é o amor pleno? Ele é um grande amor, como está escrito, “Caminhai diante de MIM e sê pleno.” “Pleno” significa pleno com amor.
Quando está escrito, “E DEUS disse, ‘Faça-se luz,’” isso é amor pleno, que é chamado “grande amor.” E aqui está um mandamento para um amar o seu Mestre adequadamente.
Isto assim é pois há amor condicionado, que vem do bem que o CRIADOR lhe deu, pelo qual sua alma se apega a ELE com coração e alma. E embora ele esteja completamente aderido ao CRIADOR, isso ainda é considerado amor incompleto, como está escrito, “Noé caminhou com DEUS.” Isto significa que Noé precisava de apoio para o assistir pois ele era apoiado por todo o bem que o CRIADOR havia doado sobre ele.
Abraão, contudo, não precisou de apoio, como está escrito, “Caminhai diante de MIM e sê pleno.” “Caminhai diante de MIM” significa sem apoio, mas “Diante de MIM,” embora não saibais se EU virei depois de ti para te apoiar. Este é o amor pleno, grande amor, onde embora EU não te dê coisa alguma, teu amor será ainda assim pleno, para aderires a MIM com todo o teu coração e alma.
200-201) O amor pelo CRIADOR é interpretado de ambos os lados: Há aquele que O ama de modo a ter prosperidade, longa vida, filhos que o rodeiem, governo sobre seus inimigos, seus caminhos serem firmes e assim, ele O ama. E se fosse ao contrário e o CRIADOR invertesse a fortuna sobre ele com duro juízo, ele O odiaria e não O amaria de todo. Por esta razão, este não é amor que tenha uma fundação.
Amor completo é amor de ambos os lados, seja em Din, ou em Chésed e caminhos bem sucedidos. Ele amará o CRIADOR até se ELE levar SUA alma d’ELE. Este amor é completo, pois ele é de ambos os lados, em Chésed e em Din. Assim, a luz do acto da criação saiu e foi então ocultada. Quando ela se tornou ocultada, os duros Din sairam e os dois lados, Chésed e Din, foram incluidos juntos, se tornando plenos…Isto assim é porque agora se tornou possível divulgar a plenitude do SEU amor até quando ELE leva a alma de um para longe dele. Assim, espaço foi dado para complementar o amor de uma maneira que se não tivesse sido escondido e os duros Din não tivessem sido revelados, este grande amor teria sido desprovido dos justos e nunca teria sido possível que ele se tornasse divulgado.
204) O terceiro mandamento é saber que há um grande e dominante DEUS no mundo e O unificar adequadamente cada dia, nas seis extremidades superiores, CHGT NCHY de ZA, torná-las uma unificação nas seis palavras “Escuta Ó Israel,” e direccionar o desejo com elas para cima. Por esta razão, a palavra “UM” deve ser prolongada na medida das seis palavras.
O Zohar diz duas coisas: 1) Devemos saber que há um grande e dominante DEUS no mundo. 2) Unificá-LO adequadamente cada dia. Isto assim é porque devemos conhecer esses dois lados no amor—AVI superiores e YESHSUT. Que há um grande DEUS, AVI superiores, que é grande em Chasadim e que ELE governa o mundo, YESHSUT, que é chamado “dominante,” que implica os Dinim que saem deles, que a luz foi ocultada deles e o duro Din sai, uma vez que o nome dominante e governante indica Dinim.
O sentido é que devemos conhecer esses dois lados do amor e incluir temor em cada um deles e ele receberá o amor do CRIADOR, tanto em Chésed e sucesso dos seus caminhos e em Din, uma vez que então ele é considerado amor completo.
Posteriormente, cada dia, uma unificação adequada deve ser feita nas seis extremidades superiores, para elevar MAN a ZON, e ZON até YESHSUT. Nessa altura, YESHSUT e ZON sobem e se unem como um com AVI, que são chamados seis extremidades superiores, pois eles vestem VAK de AA, onde por esta unificação, YESHSUT sobem ao lugar de AVI, acima da Parsa de AA, onde há água superior e a luz não está escondida deles. E quando YESHSUT são preenchidos de luz, eles dão a ZON, ZON dão a todos os mundos e as Chasadim aparecem nos mundos. Este é o sentido da leitura da Shemá.
211) Todavia, devemos saber que Elokim é HaVaYaH e que ele é um sem separação. HaVaYaH é o Elokim [“O SENHOR ELE é o DEUS], e quando uma pessoa sabe que tudo é um e não coloca separação, até o outro lado abandonará o mundo e não será atraído para baixo.
…Isto assim é porque se uma pessoa intensifica a elevação de MAN e elevar os ZON para os unir no lugar de AVI, como deve ser, não só o Sitra Achra não agarra a bundância, mas isso causará a remoção do Sitra Achra para que ela não possa governar o mundo.
217) É impossível se apegar ao CRIADOR e manter SUAS Mitsvot adequadamente antes que um acredite nos nomes do CRIADOR, que ELE é bom e faz o bem a todos, que ELE é misericordioso e gracioso. Aqueles que não foram recompensados com uma Néfesh de Kedushá são ainda governados pelo Sitra Achra. Assim, eles andam e vagueiam o mundo e não conseguem encontrar um lugar para repousar.
Quando seus pensamentos vagueiam o mundo e eles vêem a orientação do CRIADOR nas pessoas, eles acreditam que ela não é boa como devia ser, julgando pelos SEUS nomes sagrados. Logo, eles mancham os nomes sagrados e não encontram lugar para repousar onde possam acreditar nos nomes do CRIADOR, para se conectarem a ELE. Por esta razão, eles são violados no lado da Tuma’a [impureza], ou seja que eles vêm para negar CRIADOR. Tudo isso é porque ele não entrou na Kedushá e não foi incluído nela, uma vez que não foi recompensado com um Néfesh de Kedushá e não toma acções para ser incluído na Kedushá.
Porém, aqueles que se envolvem na Torá e prolongam uma Néfesh sagrada, seu corpo se transforma para ser como o dos anjos e eles são recompensados com preceder escutar ao fazer, como eles fazem. É por isso que está escrito sobre eles, “E deixai aves voarem acima da terra,” ou seja que o CRIADOR fará asas para eles, como as águas e eles vaguearão pelo mundo, como eles vagueiam nos seus pensamentos pelo mundo e vêem a orientação do CRIADOR.
E todavia, não só não fracassam eles do lado de Tuma’a, eles até recebem força para elevar MAN e sempre aumentam seu poder. E “Aqueles que esperam pelo SENHOR ganharão nova força; eles montarão acima com asas como as das águias,” pois então eles montam acima asas como as ágias para vaguear em todos os incidentes das pessoas. Também, eles sempre reganham força e elevam MAN através do poder da sua fé na singularidade do CRIADOR e sempre prolongam o espírito da Kedushá do alto.