“Introdução a O Estudo das Dez Sefirot,” Item 80
Essa carência nasceu somente a partir da ocultação da face do Criador, que não desejou brilhar Sua face sobre Suas criaturas desde o início, para que elas fossem completas desde o início. Pelo contrário, Ele escondeu Sua face delas e as deixou carecendo, uma vez que aqui a Luz da face do Rei é certamente vida, e sua ocultação é a origem de todo o mal.
Contudo, o propósito desta ocultação não é de estar oculta. Pelo contrário, é para ser revelada mais tarde e transformar qualquer mal nascido a partir dessa ocultação. Assim, Ele estabeleceu a lei e ordem para revelar a face de Sua oculta benevolência através das acções das pessoas. Estas são as leis e as doutrinas que Ele nos deu. Sua lei é a lei da verdade, que se um homem faz, ele viverá por elas, na vida eterna, pois a recompensa de um Mitzvá [mandamento/boa acção] é umMitzvá. Esta é a iluminação da Sua face, que Ele ocultou do homem desde o início da Sua Criação.
Assim, para o trabalho foi ele criado, dado que a inclinação o governa e seu mal é grande em todos os tipos de faltas, juntamente com seu afastamento da Luz da vida. E a prática dos Mitzvot brilham a Luz escondida sobre ele até que, quando ele completa seus Mitzvot, ele mesmo é complementado com eles em Luz, na Luz da sua vida.
Ramchal, Daat Tevunot (Conhecimento da Inteligência)
Lhes tivesse ele dito sobre as coisas maravilhosas na essência da recompensa, eles necessariamente usariam e assumiriam Sua obra em prol de obter essa recompensa maravilhosa para si mesmos. Isto seria considerado trabalharem para si mesmos, por amor próprio. Isso, em retorno, falsificaria o inteiro propósito.
Baal HaSulam, “A Arvut [garantia mútua],” Item 29
O Criador é seguramente a epítome da bondade. Certamente, é a lei do bom fazer o bem, e isso foi o que Ele desejou — criar criaturas para que Ele pudesse lhes fazer o bem, pois se não há recipiente para a bondade, então não há benevolência. Todavia, para a benevolência ser completa, Ele sabia na Sua sublime sabedoria que os vasos a receberiam pelo seu próprio trabalho, pois então eles seriam donos dessa bondade e não ficariam envergonhados de receber a bondade, como aquele que recebe caridade de outro.
Ramchal, Daat Tevunot (Conhecimento da Inteligência)
Para as criaturas receberem o deleite e prazer, e evitarem vergonha sob a recepção do prazer, uma correcção foi feita. A correcção é restrição e ocultação da Luz Superior. Isto significa que antes de um receber a correcção sobre a vontade de receber para que ela seja em prol de doar, não há divulgação da Luz Superior. Por esta razão, não conseguimos sentir o sabor dosMitzvot [mandamentos] que mantemos, que nos deviam ter dado o sabor do deleite e prazer, ou seja evitar o sentido de vergonha sob a recepção do prazer. Esta é a razão porque houve uma correcção chamada “ter uma direcção em prol de doar sob a recepção do prazer,” caso contrário ocultação repousa sobre as acções.
Rabash, Rabash — os Escritos do Rabash,
“O Que São Santidade e Pureza, na Obra”
Tudo está disposto em avançado e toda e cada alma está já na sua Luz, bondade, e eternidade. É somente pelo pão da vergonha que a alma saiu restrita até que ela se veste no lamacento corpo, e pelo seu poder retorna ela à sua raiz de antes da restrição, com ela recompensada pelo todo da terrível jornada que ela realizou. E a inteira recompensa é a verdadeira Dvekut[adesão]. Isto significa que ela se livrou do pão da vergonha pois seu vaso de recepção se tornou um vaso de doação e sua forma é igual à de seu Fazedor.