No nosso mundo, não há novas almas da maneira que os corpos são renovados, mas apenas uma certa quantia de almas que incarnam na roda da transformação da forma, pois cada vez elas revestem um novo corpo e uma nova geração.
Baal HaSulam, “A Paz”
Embora nós vejamos os corpos mudando de geração para geração, este é apenas o caso com os corpos. Mas as almas, que são a essência do eu do corpo, não desaparecem, para serem substituídas, mas movimentam-se de corpo para corpo, de geração em geração. As mesmas almas que eram no tempo do diluvio vieram também durante o tempo da Babilónia, e no exílio no Egipto, e no êxodo do Egipto, etc. até esta geração e até ao fim da correcção.
Baal HaSulam, “A Paz”
Em respeito às almas, todas as gerações desde o principio da Criação até ao fim da correcção são como uma geração que estendeu sua vida ao longo de vários milhares de anos, até que se desenvolveu e se tornou mais corrigida como deveria ser. E o facto que entretanto cada mudou o seu corpo várias milhares de vezes é completamente irrelevante, pois a essência do corpo em si mesmo, chamada "a alma," não sofreu de todo com estas mudanças.
Baal HaSulam, “A Paz”
A alma eterna da vida que o Criador havia soprado nas suas narinas, somente pelas necessidades de Adam ha Rishon, partiu devido ao pecado da Árvore do Conhecimento. Ela adquiriu uma nova forma, chamada "Suor da Vida," ou seja o geral foi dividido em grande numerosas particulares, gotas minúsculas, divididas entre Adam ha Rishon e toda a sua descendência até ao fim dos tempos.
Segue-se que não há mudanças nos actos do Criador, mas há em vez disso uma forma adicional aqui. Esta Luz da vida comum, que foi armazenada no nariz de Adam ha Rishon se expandiu numa longa corrente, revolvendo na roda da transformação em muitos corpos, corpo após corpo, até ao necessário fim da correcção.
Baal HaSulam, “Introdução ao Livro, Panim Meirot uMasbirot,” Item 22