Talmud Eser Sefirot, Parte Um,Histaklut Pnimit32Primeiro, você deve saber que quando lidando com assuntos espirituais que não dizem qualquer respeito a tempo, espaço e movimento, e além do mais quando lidando com a Divindade, não temos as palavras pelas quais expressar e contemplar. O nosso vocabulário inteiro é retirado de sensações de sentidos imaginários. Então, como nos podem eles assistir onde o sentido e a imaginação não reinam?Por exemplo, se você pegar na mais subtil das palavras, nomeadamente "luzes," esta independentemente se assemelha e empresta da luz do sol, ou uma luz emocional de satisfação. Então, como podem elas ser usadas para exprimir os assuntos de Deus? Elas iriam certamente falhar em providenciar ao leitor algo verdadeiro.É ainda mais verdadeiro num lugar em que estas palavras deviam revelar as negociações na sabedoria impressas, como é feito com qualquer investigação de sabedoria. Se falharmos em até uma única palavra inadequada, o leitor será instantaneamente desorientado e não encontrará suas mãos e pernas em todo este assunto.Por essa razão, os sábios da Cabala escolheram uma linguagem especial, à qual chamamos "a linguagem dos ramos." Não há uma essência ou uma conduta de uma essência neste mundo que não comece na sua raiz no Mundo Superior. Além do mais, o principio de todo o ser neste mundo começa do Mundo Superior e então desce a este mundo.Então, os sábios acharam uma linguagem adequada sem problemas pela qual eles poderiam transmitir as suas realizações um ao outro por palavra oral e em escrever de geração para geração. Eles pegaram nos nomes dos ramos neste mundo, em que cada nome é auto-explicativo, como se apontando à sua Raiz Superior no sistema dos Mundos Superiores.Isso deve apaziguar a sua mente em respeito às expressões perplexas que frequentemente encontramos nos livros da Cabala, e algumas que são até estranhas ao espírito humano. Isso é porque em tempos eles escolheram esta linguagem para se exprimirem a si mesmos, nomeadamente, a linguagem dos ramos, eles não poderiam mais deixar um ramo inutilizado devido ao seu grau inferior. Eles não conseguiram evitar usa-lo para exprimir o conceito desejado quando o nosso mundo sugere que nenhum outro ramo seja tomado no seu lugar.Tal como dois cabelos não se alimentam do mesmo foramen, não temos dois ramos que se relacionem à mesma raiz. É também impossível exterminar o objecto na sabedoria que é relacionado a essa expressão inferior. Tal perda infligira prejuízo e confusão em todo o reino da sabedoria, uma vez que não há outra sabedoria no mundo em que os assuntos estejam tão misturados por causa e efeito, razão e consequência como na sabedoria da Cabala. Os assuntos estão interligados e atados uns aos outros do topo ao fundo como uma longa corrente.Então, não há liberdade de vontade aqui para trocar e substituir os maus nomes com uns melhores. Devemos sempre providenciar o ramo exacto que aponta à sua Raiz Superior, e elaborar sobre ele até que a definição exacta seja providenciada para a examinação do leitor.Certamente, os cujos olhos ainda não foram abertos para as vistas do Céu, e ainda não adquiriram proficiência nas ligações dos ramos deste mundo com suas raízes nos Mundos Superiores são como os cegos raspando as paredes. Eles não irão compreender o verdadeiro significado de sequer uma única palavra, pois cada palavra é um nome de um ramo que se relaciona à sua raiz.Apenas se eles receberem uma interpretação de um sábio genuíno se faz de si mesmo disponível para o explicar na linguagem falada, que é necessariamente como traduzir de uma língua para outra, da linguagem dos ramos para a linguagem falada. Apenas então será ele capaz de explicar o termo espiritual como este é. Foi isso que me incomodei a fazer nesta interpretação, para explicar as dez Sefirot como o Divino sábio o Ari nos instruiu, na sua pureza espiritual, ausente de quaisquer termos tangíveis. Então, qualquer principiante pode abordar a sabedoria sem cair em qualquer materialização ou engano. Com o entendimento destas dez Sefirot, um irá também chegar a examinar e saber como compreender as outras questões nesta sabedoria.CAPITULO UM"Sabe que antes das emanações serem emanadas e as criaturas criadas, uma Superior Luz Simples tinha preenchido o todo da realidade" (A Árvore da Vida). Estas palavras requerem explicação: Como houve uma realidade que a Luz Simples tinha preenchido antes dos mundos serem emanados? Também, o problema da aparição do desejo de ser restringido de forma a trazer a perfeição das Suas acções à luz. É implícito no livro que já havia certa vontade aqui.Também, o problema do ponto central Nele, onde a restrição ocorreu, é bastante perplexo, pois ele já tinha dito que não havia nem principio ou fim ali, então como havia um meio? Certamente estas palavras são mais profundas que o oceano, e eu devo desta forma elaborar na sua interpretação.Não há uma única coisa no todo da realidade que não esteja contido em Ein Sof. Os termos contraditórios no nosso mundo são contidos Nele na forma de Um, Único e Unificado.1) Saiba que não há uma essência de um único ser no mundo, tanto os percepcionados pelos nossos sentidos e os percepcionados pelo nosso olho da mente, que não esteja incluída no Criador, pois todos eles vêem até nós de Ele, e pode um dar aquilo que não está n'Ele?Devemos compreender os conceitos que são separados ou opostos a nós. Por exemplo, o termo, "sabedoria" é considerado como diferente do termo, "doçura," pois sabedoria e doçura são dois termos separados. Similarmente, o termo, "operador," certamente difere do termo, "operação." O operador e sua operação são necessariamente dois conceitos separados. É ainda mais assim com termos opostos tais como "doce" e "amargo"; estes são certamente examinados separadamente.Contudo, em Ele, sabedoria, prazer, doçura e acidez, operação e operador, e outras tais diferentes e opostas formas são todas contidas como um na Sua Simples Luz. Não existem quaisquer diferenciações entre eles, como é o termo "Um, Único e Unificado.""Um" indica uma uniformidade singular. "Único" implica que tudo se estende de Ele, e todas estas multiplicidades estão Nele tão singulares como Sua Essência. "Unificado" mostra que embora Ele execute muitas operações, há uma Força que executa todas estas, e todas elas voltam e se unem na forma de Um. Certamente, esta uma forma engole todas as formas que aparecem nas Suas Operações.Este é um assunto muito subtil e nem toda a mente o pode tolerar. O Rambam já nos tinha explicado o assunto da Sua singularidade, como expresso nas palavras, "Um, Único e Unificado."Há uma diferença entre "Um," "Único," e "Unificado":
- Quando Ele se une para agir com Uma Força, Ele é chamado "Unificado."
- Quando Ele se divide para accionar a Sua acção, cada parte D'Ele é chamada "Única."
- Quando Ele está em numa uniformidade singular, Ele é chamado "Um."
Interpretação: "Unindo para agir com Uma Força," quando Ele trabalha para doar, como é digno da Sua Unicidade, e Suas operações são imutáveis, quando Ele "divide para accionar a Sua acção," isto é quando as Suas operações diferem, e Ele aparenta estar a fazer bem e mal, então Ele é chamado "Único," uma vez que todas as Suas diferentes operações têm um resultado singular: beneficiar.Nós descobrimos que Ele é único em toda a acção singular e não que não muda pelas Suas várias operações. Quando Ele está numa uniformidade singular, Ele é chamado "Um." Um aponta à Sua Essência, em que todos os opostos estão numa uniformidade singular. É como o Rambam escreveu, "Nele, conhecedor, conhecido e conhecimento são um, pois Seus Pensamentos são de longe mais Elevados que os nossos pensamentos, e Suas maneiras mais Elevadas que as nossas maneiras."Dois discernimentos em doar: antes que seja recebido e depois de ser recebido.2) Devemos aprender dos que comeram a maná. Maná é chamada "Pão do céu" pois ela não materializou quando vestindo neste mundo. Nossos sábios disseram que todo e cada um provou tudo o que ele ou ela queriam provar nela.Isso significa que ela tinha de ter formas opostas nela: uma pessoa provou doce e a outra provou-a como acre e amarga. Então, a maná em si mesma tinha de ter sido contida de ambos os opostos juntos, pois pode um dar o que não está nele? Então, como podem haver dois opostos no mesmo portador?É desta forma uma obrigação que seja simples e desprovida de ambos os sabores, mas esteja apenas incluída neles de certa maneira que o receptor corpóreo possa discernir o sabor que ele ou ela quer. Da mesma maneira, você pode percepcionar o que quer que seja espiritual: é único e simples em si mesmo, mas consiste da inteira multiplicidade de formas no mundo. Quando caindo na mão de um receptor corpóreo e limitado, o receptor discerne uma forma separada nela, ao contrário de todas as outras formas unidas naquela essência espiritual.Devemos desta forma distinguir sempre dois discernimentos na Sua doação:
- A forma da Essência dessa Abundância Superior antes de ser recebida, quando ela é ainda inclusiva Luz Simples.
- Depois da Abundância ter sido recebida, e então adquiriu uma forma separada de acordo com as propriedades do receptor.
Como podemos nós percepcionar a alma como uma parte da Divindade?3) Agora podemos chegar ao entendimento do que os Cabalistas escreveram acerca da essência da alma: "A alma é uma parte de Deus Acima e não é de todo alterada do Todo, excepto que a alma é uma parte e não o Todo." É como uma pedra que é cravada de uma montanha: a essência da pedra e a essência da montanha são a mesma e não há distinção entre a pedra e a montanha, excepto que a pedra é apenas uma parte da montanha, e a montanha é o todo.Estas palavras parecem completamente perplexas. É mais difícil compreender como partes e diferenças podem ser discernidas na Divindade ao ponto de se assemelharem a ela como uma pedra que é cravada de uma montanha por um machado e uma marreta. Mas na Divindade, como e o que as separaria uma da outra?O espiritual é dividido por disparidade de forma, como o corpóreo é dividido por um machado.4) Antes que venhamos a clarificar o assunto, eu irei explicar a essência da separação na espiritualidade: Saiba que entidades espirituais se tornam separadas uma da outra apenas por disparidade de forma. Por outras palavras, se uma entidade espiritual adquire duas formas, não é mais uma, mas duas.Deixem-me explica-lo nas almas das pessoas, que são também espirituais: É sabido que a forma da lei espiritual é simples. Certamente, existem tantas almas como existem corpos, onde as almas brilham. Todavia, elas são separadas uma da outra pela disparidade de forma em cada uma delas, como os nossos sábios disseram, "Como suas faces não são as mesmas, suas opiniões não são similares." O corpo pode discernir a forma das almas e dizer se cada alma especifica é uma boa alma ou uma alma má e similarmente com as várias formas.E você vê que um assunto corpóreo é dividido, cortado, e torna-se separado por um machado e movimento que aumentam a distância entre cada parte, um assunto espiritual é dividido, cortado, e separado pela disparidade de forma entre cada parte. De acordo com a medida de disparidade, assim é a distância entre cada duas partes.Como pode haver disparidade de forma na Criação em respeito a Ein Sof?5) É agora claro neste mundo, nas almas das pessoas. Porém, na alma, que é uma parte do Deus Acima, é ainda pouco claro como é ela separada da Divindade ao ponto que lhe podemos chamar "uma Parte Divina." Não devemos dizer, "por disparidade de forma," uma vez que já dissemos que a Divindade é Luz Simples, que contem toda a multiplicidade de formas e formas opostas no mundo na Sua Simples Singularidade, como "Um, Único e Unificado." Então, como podemos nós descrever disparidade de forma na alma, fazendo-a diferente da Divindade, tornando-a distinta, para lá adquirir uma parte D'Ele?Certamente, esta questão aplica-se principalmente à Luz de Ein Sof antes do Tzimtzum (restrição), pois na realidade perante nós, todos os mundos, Superiores e inferiores, são discernidos por dois discernimentos:
- O primeiro é a forma de toda esta realidade, como é antes do Tzimtzum. Nessa altura, tudo era sem fronteiras e sem fim. Este discernimento é chamado, "a Luz de Ein Sof."
- O segundo discernimento é a forma desta realidade inteira do Tzimtzum para baixo. Então tudo se tornou limitado e medido. Este discernimento é chamado os quatro mundos, Atzilut, Beria, Yetzira, Assiya.
É sabido que não há pensamento e qualquer percepção na Sua Essência, e nenhum nome e apelação está Nele. E o que não alcançamos, como podemos definir por um nome? Um nome implica realização, indicando que o alcançamos como esse nome.Então, é certo que não há qualquer nome e apelação na Sua Essência. Em vez, todos os nomes e apelações são apenas a Sua Luz, que se expande D'Ele. A expansão da Sua Luz antes do Tzimtzum, que preencheu toda a realidade sem barreiras e sem fim é chamada Ein Sof. Então devemos compreender como a Luz de Ein Sof é definida em si mesma e abandonou a Sua Essência, para que a possamos definir por um nome, como dissemos sobre a alma.Explicação das palavras: "Então, trabalho e labor foram preparados para a recompensa das almas, dado que 'O que come o que não é seu, tem medo de olhar na sua cara.’"6) Para de alguma forma compreender este lugar sublime, devemos avançar para detalhe adicional. Investigaremos o eixo de toda a realidade perante nós e seu propósito geral. Há um Operador sem um propósito? E qual é esse propósito, pelo qual Ele inventou toda esta realidade perante nós nos Mundos Superiores e nos mundos inferiores?Certamente, nossos sábios já nos instruíram em muitos lugares que todos os mundos foram criados apenas por Israel, que mantêm Torá e Mitzvot. Todavia, devemos compreender esta questão dos nossos sábios, que perguntaram sobre isso: "Se o propósito da criação dos mundos é de deleitar Suas criaturas, porque criou Ele este corpóreo, turvo e atormentado mundo? Sem ele, Ele certamente deleitaria as almas tanto quanto Ele quisesse; então porque trouxe Ele a alma para tal abominável e imundo corpo?Eles explicaram-o com o verso, "O que come o que não lhe pertence tem medo de olhar na sua face." Isso significa que há um defeito de vergonha em qualquer dádiva gratuita. Para poupar às almas esta deformidade, Ele criou este mundo, onde há trabalho. E iremos desfrutar do seu trabalho, pois elas tomam pagamento do Todo em retribuição do seu trabalho, e são então poupadas da deformidade da vergonha.Qual é a percentagem entre trabalhar setenta anos e deleite eterno, pois não há maior dádiva gratuita como esta?7) Estas palavras deles são perplexas por completo. Primeira perplexidade: o nosso principal objectivo e oração é, "Poupa-nos uma dádiva gratuita." Nossos sábios disseram que o tesouro de uma dádiva gratuita é preparado apenas pelas maiores almas no mundo.A sua resposta é ainda mais perplexa: Eles disseram que há um grande defeito nas dádivas gratuitas, nomeadamente a vergonha que encontra todo o receptor de uma dádiva gratuita. Para remendar isto, o Criador preparou este mundo onde há trabalho e labor, para serem recompensadas pelo seu labor e trabalho no mundo vindouro.Mas essa resposta é estranha certamente. A que se parece? É como uma pessoa que diz ao seu amigo, "Trabalha comigo apenas por um minuto, e em retribuição eu dar-te-ei todo o prazer e tesouro no mundo para o resto da tua vida." Não há certamente maior dádiva gratuita que essa, uma vez que a recompensa é totalmente incomparável com o trabalho, uma vez que o trabalho é neste mundo, um transitório, mundo sem valor comparado com a recompensa e o prazer no mundo eterno.Que valor há no mundo passageiro comparado com o mundo eterno? É ainda mais assim em respeito à qualidade do trabalho, que é sem valor comparado com a qualidade da recompensa.Os nossos sábios disseram, "O Criador está destinado a transmitir a cada justo 310 mundos." Não podemos dizer que o Criador dá certa recompensa em retribuição pelo seu trabalho e o resto como uma dádiva gratuita, pois então que bem faria isso? A deformidade da vergonha permaneceria no resto da dádiva! Certamente suas palavras não são para serem tomadas literalmente, pois há um sentido profundo aqui.Toda a realidade foi emanada com um Pensamento singular. Este é o Operador, este é a própria Operação, esta é a procurada recompensa, e esta é a Essência do trabalho.8) Devemos compreender o Seu Pensamento em criar os mundos e a realidade perante nós. Isto é porque Ele é Um, Único, e Unificado. E como Ele é Simples, Suas Luzes, que se estendem D'Ele, são Simples e Unificadas, sem qualquer multiplicidade de formas, como está escrito, "Meus pensamentos não são teus pensamentos, nem tuas maneiras Minhas maneiras.”Você deve desta forma compreender e percepcionar que todos os nomes e apelações e todos os mundos, Superiores e inferiores, são todos Uma Luz Simples,Único, e Unificado, No Criador, a Luz que se estende, o Pensamento e o Operador e tudo o que o coração possa pensar e contemplar, são Nele uma e a mesma coisa.Então, você pode julgar e percepcionar que esta realidade inteira, Superior e inferior são uma, no estado final do fim da correcção, foi emanada e criada por um Pensamento Singular. Esse Pensamento Singular executa todas as operações, é a Essência de todas as operações, o Objectivo derradeiro, e Essência do trabalho. É por si mesmo a própria perfeição e a procurada recompensa, como o Rambam escreveu, "Um, Único e Unificado."O problema do Tzimtzum explica como uma operação incompleta surgiu do Operador Perfeito.9) O Ari elaborou no assunto do Tzimtzum Aleph (primeira restrição), pois este é um assunto muito sério. Isso é porque é necessário que todas as corrupções e as várias deficiências se estendam e venham D'Ele, como está escrito, "Eu formo a luz, e crio escuridão." Mas as corrupções e a escuridão são o completo oposto D'Ele, como podem eles derivar um do outro? Também, como podem eles juntar-se com a Luz e prazer no Pensamento da Criação?Não podemos dizer que estes sejam dois pensamentos separados. Então, como se estende tudo isso D'Ele descendo até este mundo, que está tão cheio de escumalha, tormento, e imundice, e como podem eles existir juntos no pensamento singular?CAPITULO DOISExplicando o Pensamento da Criação.10) Agora viremos a clarificar o Pensamento da Criação. É certo que "O fim de uma acção está no pensamento preliminar." Mesmo nos humanos corpóreos com os seus muitos pensamentos, a acção termina no pensamento preliminar. Por exemplo, quando um constrói a sua casa, compreendemos que o primeiro pensamento neste empenho é a forma da casa para morar nela. Desta forma, é precedida por muitos pensamentos e muitas operações até que esta forma que um tinha pré-desenhado seja completada. Esta forma é o que aparece no fim de todas as suas operações; então, a acção terminou no pensamento preliminar.A acção final, que é o eixo e o propósito pelo qual todos estes foram criados, é o de deleitar Suas criações. É sabido que o Seu pensamento termina e age imediatamente, pois Ele não é um humano, obrigado a agir, mas o próprio Pensamento completa a acção inteira de uma vez.Consequentemente, podemos ver que assim que Ele contemplou a criação de forma a deleitar Suas criaturas, esta Luz imediatamente se estendeu e expandiu D'Ele na completa medida e forma dos prazeres que Ele tinha contemplado. Está tudo incluído nesse Pensamento, ao qual chamamos "O Pensamento da Criação." Saiba que chamamos a este Pensamento da Criação, "A Luz de Ein Sof," uma vez que não temos uma única palavra ou enunciado na Sua Essência para O definir por qualquer nome.A vontade de doar no Emanador gera necessariamente a vontade de receber no emanado, e ela é o Kli no qual o emanado recebe a Sua Abundância.11) O Ari disse que no principio, uma Superior Simples Luz tinha preenchido toda a realidade. Isto significa que desde que o Criador contemplou deleitar as criações, e a Luz aparentemente se expandiu D'Ele e O abandonou, o desejo de receber os Seus Prazeres foi imediatamente impresso na sua Luz.Você pode também determinar que este desejo é a completa medida da Luz expansiva. Por outras palavras, a medida da Sua Luz e Abundância é como a medida do Seu Desejo de deleitar, não mais e não menos.Por esta razão, chamamos à essência daquela vontade de receber, impressa na sua Luz através do poder do Seu Pensamento, pelo nome, "lugar." Por exemplo, quando dizemos que uma pessoa tem um estômago suficientemente grande para comer dois quilos de pão, enquanto que outra pessoa não consegue comer mais que um quilo de pão, de que lugar estamos nós a falar? Não é do tamanho dos intestinos, mas da medida do apetite. Você vê que a medida para o lugar da recepção do pão depende da medida e do desejo de comer.É tudo o mais assim na espiritualidade, em que o desejo de receber a abundância é o lugar da abundância, e a abundância é medida pela intensidade do desejo.A vontade de receber contida no Pensamento da Criação trouxe-o da Sua Essência, para adquirir o nome Ein Sof.12) Agora você pode ver como a Luz de Ein Sof abandonou a Sua Essência, na qual não podemos proferir qualquer palavra, e se tornou definida pelo nome Ohr (Luz de) Ein Sof. É porque o discernimento acima que naquela Luz há a vontade de receber, incorporada nela a partir da Sua Essência.Esta é uma nova forma que não está incluída ou que se pareça na Sua Essência, pois de quem receberia Ele? Esta forma é também a completa medida desta Luz.Antes do Tzimtzum, a disparidade de forma na vontade de receber era indiscernível.13) Na Sua Omnipotência, esta nova forma não teria sido definida como uma mudança da Sua Luz, como está escrito, "Antes que o mundo fosse criado, havia Ele é Um e Seu Nome Um." "Ele" indica a Luz em Ein Sof, e "Seu Nome" implica o "Lugar," que é Malchut de Ein Sof, sendo a vontade de receber da Sua Essência, contida na Luz de Ein Sof. Ele conta-nos que Ele é Um e Seu Nome Um. Seu Nome, que é Malchut de Ein Sof, sendo o desejo, nomeadamente a vontade de receber que foi imersa na realidade inteira contida no Pensamento da Criação, antes do Tzimtzum, nenhuma disparidade de forma e diferença da Luz eram discernidas nele. E a Luz e o lugar são literalmente um. Tivesse havido qualquer diferença e carência no lugar, comparado à Luz de Ein Sof, haveriam lá certamente dois discernimentos.Tzimtzum significa que Malchut de Ein Sof diminuiu a vontade de receber nela. Então a Luz desapareceu pois não há Luz sem um Kli.14) Em relação ao Tzimtzum: A vontade de receber que é contida na Luz de Ein Sof, chamada Malchut de Ein Sof, que é o Pensamento da Criação em Ein Sof, que contem o todo da realidade, emelezou-se a si mesma para ascender e equalizar a sua forma com a Sua Essência. Então, ela diminuiu a sua vontade de receber a Sua Abundância em Behina Dalet no desejo. Sua intenção era que ao assim fazer, os mundos seriam emanados e criados até este mundo.Então, a forma da vontade de receber seria corrigida e voltaria para a forma de doar, e isso trazer-lhe-ia à equivalência de forma com o Emanador. Então, depois de ela ter diminuído a vontade de receber, a Luz partiu, pois é já sabido que a Luz depende do desejo, e o desejo é o lugar da Luz, pois não há coerção na espiritualidade.CAPITULO TRÊSExplicação da origem da alma.15) Agora iremos explicar o assunto da origem da alma. Foi dito que ela é uma parte de Deus Acima. Nós perguntámos, "Como e no que difere a forma da alma da Sua Simples Luz, que a separa de O Todo?" Agora podemos compreender que há verdadeiramente uma grande disparidade de forma nela. Embora Ele contenha todas as concebíveis e imagináveis formas, ainda assim, depois das palavras acima, você encontra uma forma que não é contida Nele, nomeadamente a forma da vontade de receber, pois de quem receberia Ele?Contudo, as almas, cuja criação veio a ser porque Ele as queria deleitar, que é o Pensamento da Criação, foram necessariamente impressas com esta lei de querer e ansiar receber a Sua Abundância. Já foi explicado que uma essência corpórea é separada e dividida pela força do movimento e afastamento de localização, e uma essência espiritual é separada e divida pela disparidade de forma.A medida de disparidade de forma determina a distância entre uma e outra. Se a disparidade de forma se torna completo antagonismo, de uma extremidade até à outra, elas tornam-se completamente cortadas e separadas até que não se possam mais nutrir uma da outra, pois elas são consideradas estranhas uma à outra.CAPITULO QUATRODepois do Tzimtzum e o Masach (tela) que foi colocado na vontade de receber, ela foi desqualificada de ser um Kli (recipiente) para a recepção e abandonou o sistema de Kedusha (Santidade). Na sua vez, a Ohr Hozer (Luz Reflectida) serve como um recipiente para a recepção, e o Kli da vontade de receber foi dado ao sistema impuro.16) Depois do Tzimtzum e o Masach serem colocados sobre esse Kli, chamado "vontade de receber," ele foi cancelado e abandonou do sistema puro, e a Ohr Hozer tornou-se o recipiente de recepção no seu lugar.Saiba que esta é toda a diferença entre os puros ABYA e os impuros ABYA. Os vasos de recepção dos puros ABYA são de Ohr Hozer que está corrigida em equivalência de forma com Ein Sof, ao passo que os impuros ABYA usam a vontade de receber que foi restringida, que é a forma oposta de Ein Sof. Isso faz deles separados e cortados da "Vida das Vidas," nomeadamente Ein Sof.A humanidade alimenta-se dos resíduos das Klipot (cascas), e então usa a vontade de receber como elas o fazem.17) Agora você pode compreender a raiz da corrupção, que foi prontamente incorporada no Pensamento da Criação, que é de deleitar as Suas criaturas. Depois do cascatear dos cinco mundos gerais, Adam Kadmon e ABYA, as Klipot apareceram nos quatro mundos impuros ABYA, também, como em "Um perante o outro assim os fez Deus."Nesse estado, o turvo corpo corpóreo é colocado perante nós, sobre o qual está escrito, "O coração do homem é mau desde sua juventude." Isto é assim porque todo o seu sustento desde a sua juventude vem dos resíduos das Klipot. A essência das Klipot e impureza é sua forma de querer apenas receber. Elas não têm nada da vontade de doar.Nisso, elas são opostas a Ele, pois Ele não tem qualquer vontade de receber ou que se pareça, e tudo o que Ele quer é doar e deleitar. Por essa razão, as Klipot são chamadas "mortas," uma vez que o seu antagonismo de forma da Vida das Vidas as corta D'Ele e elas não têm nada da Sua Abundância.Então, o corpo, também, que se alimenta dos resíduos das Klipot, é cortado da vida e é enchido de imundice. Seu desejo está sempre aberto a receber o mundo inteiro no seu estômago. Então, "Os cruéis são chamados 'mortos' durante suas vidas," uma vez que a sua disparidade fundamental de forma da sua raiz, onde eles não têm nada da forma de doar, os corta D'Ele e eles se tornam literalmente mortos.Embora pareça que o mal, também, tenha a forma de doar quando eles dão caridade, etc., foi dito sobre eles em O Zohar, "Qualquer graça que façam dirige-se principalmente para si mesmos e por sua própria glória." Mas os justos, que mantêm a Torá e Mitzvot de forma a não serem recompensados, mas a dar contentamento sobre seu Criador, então purificam seus corpos e invertem seus vasos de recepção para a forma de doar.Isso faz deles completamente adesivos a Ele, pois sua forma é idêntica ao seu Fazedor sem qualquer disparidade de forma. Nossos sábios disseram sobre o verso, "Diz sobre Sião: 'Vós sois Meu povo,'" que estão Comigo em parceria. Isto significa que os justos o terminam ao tornar os vasos de recepção em doação.Toda a realidade é contida em Ein Sof e estende existência de existência. Apenas a vontade de receber é nova e estende existência da ausência.18) Saiba que a própria iniciação que o Criador tinha iniciado na sua Criação, a qual Ele trouxe existência da ausência, aplica-se apenas à forma do desejo de desfrutar, impresso em cada criatura. Nada mais foi gerado na Criação, e este é o significado de "Eu formo a luz, e crio a escuridão." O Rambam interpreta a palavra, "Criador," como uma indicação de renovação, isto é algo que não existia anteriormente.Você vê que não diz, "criou Luz," dado que não há inovação nisso, como na existência da ausência. Isto é porque a Luz e tudo contido na Luz, todas as sensações agradáveis e concepções no mundo, estendem existência da existência. Isto significa que elas já estão contidas Nele e não são desta forma uma inovação. É por isso que está escrito, "formou a luz," indicando que não há inovações ou criações Nele.Todavia, diz-se sobre a escuridão, que contem toda a sensação desagradável e concepção, "e criou escuridão." Isso é porque Ele as inventou literalmente existência da ausência. Por outras palavras, isso não existe na Sua realidade ou que se pareça, mas foi gerado agora. A raiz de todas elas é a forma do "desejo de desfrutar," incluído nas Suas Luzes, que se expandem D'Ele.No principio, é apenas mais escura que a Luz Superior e é desta forma chamada "escuridão," comparada à Luz. Mas finalmente, as Klipot, Sitra Achra, e os cruéis pendem e surgem devido a isso, que são completamente cortados da Raiz da Vida por ela, como está escrito, "e suas pernas desceram até à morte." "Suas pernas" indicam o fim de algo. E ele diz que no fim, a morte pende das pernas de Malchut - o desejo de desfrutar, encontrado na expansão da Sua Luz - até ao Sitra Achra e os que se alimentam dela e a seguem.Porque somos ramos que se estendem de Ein Sof, as coisas que estão na nossa Raiz são-nos agradáveis, e as que não estão na nossa Raiz são penosas e dolorosas a nós.19) Podemos perguntar, "Dado que esta disparidade de forma da vontade de receber deve estar nas criaturas, pois de que outra forma se estenderiam eles D'Ele e se desviariam de serem Criador para serem criaturas?" Isto é apenas possível na supramencionada disparidade de forma.Além do mais, esta vontade de desfrutar é a principal essência da Criação, o eixo do Pensamento da Criação. Ela é também a medida de deleite e prazer, pelo qual ela é chamada "um lugar."Então, como podemos nós dizer sobre ela que é chamada "escuridão" e se estende até à Behina (discernimento) da morte, uma vez que ela cria separação e interrupção da Vida das Vidas nos inferiores receptores? Devemos também compreender qual é a grande preocupação que vem até aos receptores devido à disparidade de forma da Sua Essência, e porquê a grande ira.Para explicar, devemos primeiro conhecer a origem de todos os prazeres e sofrimentos sentidos no nosso mundo. É sabido que a natureza de cada ramo é igual à sua raiz. Desta forma, cada conduta na raiz é derivada e amada e cobiçada pelo ramo, também, e qualquer assunto que não esteja na raiz, o ramo, também, se remove a si mesmo dele, não o tolera e o odeia.Esta é uma lei inquebrável que se faz cumprir entre cada ramo e sua raiz. Porque Ele é a raiz de todas as Suas criações, tudo Nele e o que se estende D'Ele directamente é prazenteiro e agradável a nós, pois a nossa natureza é próxima à nossa Raiz. Também, tudo o que não está Nele e não se estende a nós directamente D'Ele, mas é em vez disso oposto à própria Criação será contra a nossa natureza e será difícil para nós o tolerar.Por exemplo, nós adoramos descansar e odiamos veementemente o movimento, ao ponto que não fazemos sequer um único movimento se não para encontrar descanso. Isto é porque a nossa Raiz é imóvel e serena; não há movimento Nele ou que se pareça. Por esta razão, é contra a nossa natureza e odiado por nós.Similarmente, adoramos sabedoria, força, riqueza e todas as virtudes pois elas estão incluídas Nele, O qual é a nossa Raiz. Odiamos os seus opostos, tais como folia, fraqueza, pobreza, ignomínia e tudo mais, uma vez que eles não estão de todo na nossa Raiz, que faz deles desprezáveis, repugnantes, e intoleráveis a nós.Devemos ainda assim examinar como pode haver qualquer medida que não venha directamente D'Ele, mas seja oposta à Criação em si mesma? É como um homem rico que chamou um pobre sujeito, o alimentou e lhe deu bebidas, prata, e ouro todo e cada dia, e cada dia mais que no dia anterior.Note que este homem prova dois sabores distintos nas grandes dádivas do rico: Por um lado, ele provou prazer imensurável devido à multidão de suas dádivas. Por outro lado, é difícil para ele tolerar a plenitude dos benefícios e fica envergonhado ao a receber. Isto causa-lhe impaciência devido à plenitude dos presentes regados sobre ele a toda a hora.É certo que este prazer das dádivas estende-se directamente do benfeitor rico, mas a impaciência que ele sentiu nos presentes não veio do benfeitor rico, mas da própria essência do receptor - a vergonha despertou nele por razão da recepção e da dádiva gratuita. A verdade é que isto, também, vem até ele do homem rico, é claro, mas indirectamente.Porque a vontade de receber não está na nossa Raiz, sentimos vergonha e intolerância nela. Os nossos sábios escreveram que para corrigir isso, Ele "preparou" para nós trabalho na Torá e Mitzvot neste mundo, para inverter a vontade de receber para uma vontade de doar.20) Aprendemos que todas as formas que indirectamente se estendem a nós D'ele apresentam uma dificuldade para a nossa paciência e são contra a nossa natureza. Com isso, você irá ver que a nova forma que foi feita no receptor, nomeadamente o desejo de desfrutar, não é de nenhuma maneira inferior ou carente comparada a Ele. além do mais, esta é o eixo principal da Sua Criação. Sem este, não haveria Criação aqui de todo.Contudo, o receptor, que é o transportador dessa forma, sente a intolerância devido ao seu "eu," dado que esta forma não existe na sua Raiz.Agora podemos compreender a resposta dos nossos sábios que este mundo foi criado porque "o que come o que não lhe pertence, tem medo de olhar na sua face." Eles referiam-se à disparidade de forma no desejo de desfrutar, que existe necessariamente nas almas, uma vez que "o que come o que não lhe pertence tem medo de olhar na sua face."Então, qualquer receptor de um presente tem vergonha quando o recebendo, devido à disparidade de forma da Raiz, uma vez que a Raiz não contem essa forma de recepção. Para a corrigir, Ele criou este mundo, onde a alma vem e reveste um corpo. E através da prática na Torá e Mitzvot de forma a trazer contentamento ao Seu Fazedor, os vasos da alma de recepção tornam-se em vasos de doação.Então, para si mesma, ela não quis a distinguida abundância, contudo ela recebe a abundância de forma a trazer contentamento ao seu Fazedor, que deseja que todas as almas desfrutem da Sua Abundância. Porque ela está purificada da vontade de receber para si mesma, ela não está mais receosa de olhar para a Sua face, e então revela a perfeição completa da criatura. E a falta e a necessidade de pender todo o caminho abaixo até a este mundo, com o grande trabalho de tornar a forma de recepção na forma de doação, pode apenas ser concebido neste mundo.Os cruéis são duplamente destruídos, e os justos duplamente herdam.21) Venha e veja que os cruéis são duplamente destruídos, pois eles seguram ambas as pontas da corda. Este mundo é criado com uma vontade e um vazio de toda a boa abundância, e para adquirir posses precisamos de movimento.Todavia, é sabido que profusão de movimento pesa ao homem, pois esta é uma medida indirecta da Sua Essência. todavia, é também impossível permanecer desprovido de posses e bens, pois isso, também, está em contraste com a Raiz, uma vez que a Raiz é preenchida abundantemente. Então, escolhemos o tormento do movimento de forma a adquirir o preenchimento das posses.Contudo, porque todas as suas posses são só para si mesmos, e "o que tem cem quer duzentos," um morre finalmente com menos de "metade do seu desejo na sua mão." No fim, eles sofrem de ambos os lados: da dor do movimento aumentado, e da dor da carência de posses, metade da qual lhes falta. Mas os justos herdam duplamente na sua terra. Por outras palavras assim tornam a sua vontade de receber numa vontade de doar, e o que eles recebem é em prol de doar, então eles herdam duplamente. Não apenas alcançam eles a perfeição dos prazeres e diversas posses, eles também adquirem equivalência de forma com seu Fazedor. Então, eles chegam a verdadeira Dvekut (Adesão) e estão em repouso, também, dado que a abundância vem até eles por si mesma, sem qualquer movimento ou esforço.CAPITULO CINCOO Pensamento da Criação compele cada item na realidade a derivar um do outro até ao fim da correcção.22) Agora podemos compreender o poder da Sua Singularidade, que Seus Pensamentos não são nossos pensamentos e toda a multiplicidade de matérias e formas que percepcionamos nesta realidade perante nós estão unidos em Ele dentro de um Pensamento Singular, sendo o Pensamento da Criação de deleitar Suas criaturas. Este Pensamento Singular engloba toda a realidade em união perfeita até ao fim da correcção, pois este é verdadeiramente o propósito da Criação, e este é o Operador, como a Força que opera nos operados. Isto é porque o que é meramente um Pensamento em Ele é uma lei vinculativa nas criaturas. E uma vez que Ele contemplou deleitar-nos, ocorreu necessariamente em nós que recebemos a Sua Boa Abundância.E esta é a operação. Isto significa que depois desta lei da vontade de receber prazer ter sido impressa em nós, nós definimo-nos a nós mesmos pelo nome, "operação." Isto é porque através desta disparidade de forma, deixamos de ser um Criador e tornamo-nos uma criatura, deixamos de ser o Operador e tornamo-nos a operação.E este é o labor e o trabalho. Devido à força que opera nos operados, o desejo de receber aumenta em nós à medida que os mundos pendem, até que nos tornamos um corpo separado neste mundo, oposto em forma da Vida das Vidas, que não dá fora de si mesma de todo, e trás morte aos corpos e a todo o tipo de tormento e trabalho à alma.Este é o sentido de servir o Criador na Torá e Mitzvot. Através da iluminação da linha no lugar restringido, os Nomes Sagrados - Torá e Mitzvot - estendem-se. Ao laborar na Torá e Mitzvot para dar contentamento ao Fazedor, nossos vasos de recepção gradualmente se tornam vasos de doação, e esta é a procurada recompensa.Quão mais corruptos nossos vasos de recepção são, mais não conseguimos abrir nossas bocas para receber Sua Abundância. Isto é assim devido ao medo da disparidade de forma, como em "O que come o que não lhe pertence, tem medo de olhar na face de um." Esta foi a razão para Tzimtzum Aleph, mas quando corrigimos os nossos vasos de recepção a estar em prol de doar, então equalizamos nossos Kelim com o seu Fazedor e tornamo-nos dignos de receber Sua Abundância sem barreiras.Então você pode ver que todas estas formas opostas no todo da Criação perante nós, nomeadamente a forma do operador e operado, e a forma das corrupções e correcções, e a forma do trabalho e sua recompensa, todas estão incluídas no Seu Pensamento Singular. Em simples palavras, é "de deleitar Suas criaturas," precisamente isso, não mais nem menos.A multiplicidade inteira de conceitos está também incluída nesse Pensamento, tanto os conceitos na nossa Sagrada Torá, e os dos ensinamentos seculares. Todas as muitas criações e mundos e várias condutas em todo e cada uma, derivam deste Pensamento Singular.Malchut de Ein Sof significa que Malchut não lá coloca qualquer fim.23) Todavia, podemos nós reconhecer uma Malchut em Ein Sof? Isso significaria que lá estão as Nove Sefirot Superiores, também! Das nossas palavras, torna-se muito claro que a vontade de receber que está necessariamente incluída na Luz de Ein Sof é chamada Malchut de Ein Sof. Lá, contudo, Malchut não colocou uma barreira ou um fim sobre essa Luz de Ein Sof, dado que a disparidade de forma devido à vontade de receber não se tornou aparente em ela. É por isso que é chamada Ein Sof, porque Malchut não lá colocou um fim. Inversamente, do Tzimtzum para baixo, um fim foi feito em cada Sefira e Partzuf pela força de Malchut.CAPITULO SEISÉ impossível para a vontade de receber aparecer em qualquer essência, excepto em quatro Behinot (discernimentos), que são as quatro letras de HaVaYaH.24) Compreendamos completamente o fim que ocorreu em Malchut. Primeiro, iremos explicar o que os Cabalistas determinaram, que não há Luz, grande ou pequena, nos Mundos Superiores ou nos mundos inferiores, que não seja organizada pela ordem do nome de quatro letras, HaVaYaH.Isto anda de mão dada com a lei de que não há Luz nos mundos que não esteja revestida num Kli. Eu já expliquei a diferença entre a Sua Essência e a Luz que expande D'Ele. Isso acontece apenas devido à vontade de desfrutar que está contida na Sua Lua expansiva, sendo uma disparidade de forma da Sua Essência, A qual não tem esse desejo.A Luz expansiva é definida pelo nome "emanado" pois esta disparidade de forma impede a Luz de ser o Emanador para ser o emanado. É também explicado que a vontade de desfrutar, incluída na Sua Luz, é também a medida da grandeza da Luz. É chamada o "lugar da Luz," isto é que ela recebe a sua abundância de acordo com a sua medida de vontade de receber e anseio, não mais e não menos.Isso também explica que esta vontade de receber é a própria novidade que foi gerada na criação dos mundos por meio de fazer existência a partir da ausência. Isto é assim pois esta forma sozinha não está de todo incluída na Sua Abundância, e o Criador apenas agora a criou pelo propósito da Criação. Este é o sentido de "e criou escuridão," dado que esta forma é a raiz da escuridão, devido à disparidade de forma nela. Por esta razão, ela é mais escura que a Luz que se expande dentro dela e devido a ela.Agora você pode ver que qualquer Luz que expanda D'Ele instantaneamente consiste de dois discernimentos:
- O primeiro é a essência da Luz expansiva antes que a forma do "desejo de desfrutar" apareça nela.
- A segunda é depois da forma do "desejo de desfrutar" aparecer nela, em tal altura este torna-se mais grosseiro e um pouco mais escuro, devido à aquisição da disparidade de forma.
Então, o primeiro discernimento é a Luz e o segundo discernimento é o Kli. Por esta razão, qualquer Luz expansiva consiste de quatro Behinot na impressão sobre o Kli. Isto é assim pois a forma na vontade de receber, chamada “um Kli da Luz expansiva," não é completada toda de uma vez, mas por meio do operador e operado. Elas são chamadas "potencial" e "real" no operador, e "potencial" e "real" no operado, que perfazem quatro Behinot.A vontade de receber não permeia o emanado excepto através de seu próprio despertar de receber por sua escolha própria.25) Pois o Kli é a raiz da escuridão, pois este é oposto à Luz, ele deve desta forma começar a operar lentamente, gradualmente, por meio de causa e consequência, como está escrito, “As águas foram concebidas e originaram escuridão” (Midrash Rabba, Shemot 80, 22).A escuridão é um resultado da Luz em si mesma e é operada por ela, como na concepção e nascimento, que são potenciais e reais. Isto significa que em qualquer Luz expansiva, a vontade de receber é necessariamente incorporada, embora isso não seja considerado como disparidade de forma antes que este desejo seja claramente colocado na Luz.A vontade de receber que está incorporada na Luz pelo Emanador não é suficiente para isso. Em vez, o próprio emanado deve ele mesmo independentemente descobrir a vontade de receber nele, em acção, ou seja de sua própria escolha. Isto quer dizer que ele deve estender abundância de sua própria escolha, mais que a medida de Luz da expansão em ele pelo Emanador.Depois do emanado ser operado de sua própria escolha em aumentar a medida do seu desejo, o anseio e a vontade de receber tornam-se constantes nele, e a Luz pode revestir permanentemente este Kli.É verdade que a Luz de Ein Sof expande aparentemente sobre todos os quatro Behinot, alcançando completa medida do desejo pelo próprio emanado, que é Behina Dalet. Isto é pois ele não estenderia a sua própria essência de qualquer maneira e adquiriria um nome para si mesmo, ou seja Ein Sof.Contudo, a forma não mudou de todo devido à vontade de receber na Sua Omnipotência, e não há qualquer alteração distinguida ali entre a Luz e o lugar da Luz, que é a vontade de desfrutar; elas são uma e a mesma coisa.Está escrito, "Antes do mundo ser criado, havia Ele é Um e Seu Nome Um." É certamente difícil compreender esta dupla referência "Ele" e "Seu Nome." O que tem o Seu Nome ali a ver antes do mundo ser criado? Deveria antes dizer, "Antes do mundo ser criado, Ele era Um."Contudo, isto refere-se à Luz de Ein Sof, que é anterior ao Tzimtzum. Embora lá haja um lugar e uma vontade de receber a Abundância da Sua Essência, é ainda assim sem qualquer alteração ou distinção entre a Luz e o "Lugar.""Ele é Um" significa que a Luz de Ein Sof e Seu Nome são um. Isto refere-se à vontade de desfrutar lá incluída sem qualquer alteração ou que se pareça. Você deve compreender o que os nossos sábios implicavam, que o "Seu Nome" é desejo na Gematria, ou seja "a vontade de receber."Todos os mundos no Pensamento da Criação são chamados "a Luz de Ein Sof," e a soma dos receptores lá é chamada Malchut de Ein Sof.26) Já foi explicado em respeito a "O fim de uma acção está no pensamento preliminar," que este é o Pensamento da Criação, que expandiu da Sua Essência de forma a deleitar Suas criaturas. Aprendemos que Nele, o Pensamento e a Luz são uma e a mesma coisa. Segue-se desta forma que a Luz de Ein Sof que se expandiu da Sua Essência contem o todo da realidade perante nós através do fim da correcção futura, que é o fim de uma acção.Nele, todas as criações já estão completas e com toda a sua perfeição e alegria que Ele desejava doar sobre elas. Esta realidade completa é chamada "a Luz de Ein Sof," e o que as contém é chamado Malchut de Ein Sof.CAPITULO SETEEmbora apenas Behina Dalet tenha sido restringida, a Luz abandonou os primeiros três Behinot, também.27) Já foi explicado que o ponto central, que é a o ponto inclusivo do Pensamento da Criação, nomeadamente a vontade de receber nele, se embelezou a si mesma para melhorar a sua equivalência de forma com o Emanador. Embora não haja disparidade de forma na Sua Omnipotência da perspectiva do Emanador, o ponto do desejo sentiu-o como uma espécie de medida indirecta da Sua Essência, como com a alegoria sobre o homem rico. Por este motivo, ela diminuiu o seu desejo do último Behina, que é a completa enormidade da vontade de receber, de aumentar a Dvekut por meio de medida directa da Sua Essência.Então a Luz foi esvaziada de todo o lugar, isto é de todos os quatro graus que existem no lugar. Embora ela tenha diminuído a sua Luz apenas de Behina Dalet, é a natureza do espiritual que este é indivisível.Posteriormente, ele re-estendeu a linha da Luz dos primeiros três Behinot, e Behina Dalet permaneceu um lugar vago.28) Posteriormente, a Luz de Ein Sof estendeu-se uma vez mais para o lugar que foi esvaziado, mas não preencheu o lugar inteiro em todos os quatro Behinot, mas apenas três Behinot, como era desejo do ponto de Tzimtzum. Então, o ponto central que tinha sido restringido permaneceu vazio e oco, uma vez que a Luz iluminava apenas através de Behina Dalet, mas não até ao fim, e a Luz de Ein Sof parou ali.Iremos doravante explicar o assunto da Hitkalelut (mistura) dos Behinot uns nos outros, aplicada nos Mundos Superiores. Agora você vê que os quatro Behinot estão integrados uns nos outros de tal maneira dentro da própria Behina Dalet que existem todos os quatro Behinot, também, e apenas o último Behina em Behina Dalet permaneceu vazio e sem Luz.CAPITULO OITOChochmá é chamada Luz, e Hassadim, "Água." Bina é chamada "Água Superior," e Malchut, "água inferior."29) Agora iremos explicar o significado dos quatro Behinot de causa e consequência, necessários para completar a forma da vontade de receber. Existem dois Behinot de Luz em Atzilut. O primeiro Behina é chamado "Luz," nomeadamente Ohr Chochmá, e o segundo Behina é chamado "Água," que é Hassadim.O primeiro Behina estende-se de Cima para baixo sem qualquer assistência do inferior. O segundo Behina estende-se com a ajuda do inferior, daí o nome, "água," pois é a natureza da Luz de estar Acima, e a natureza da água de estar abaixo.Existem também dois Behinot na água em si mesma: Água Superior, por Behina Bet nos quatro Behinot, e água inferior, por Behina Dalet nos quatro Behinot.Explicação da expansão de Ohr Ein Sof para dentro dos quatro Behinot de forma a descobrir o Kli, que é a vontade de receber.30) Por esta razão, qualquer expansão de Ohr Ein Sof consiste de Eser Sefirot. Isto é porque o Ein Sof, que é a Raiz e o Emanador, é chamado Keter. A Luz da expansão em si mesma é chamada Chochmá, e esta é a medida inteira da expansão da Luz de Acima, de Ein Sof.Já foi dito que a vontade de receber está incorporada em cada expansão da Luz de Acima. Contudo a forma do desejo não se torna aparente na verdade antes do desejo despertar nos emanados, para estender mais Luz que a medida da sua expansão.Então, porque a vontade de receber está incluída como potencial imediatamente na Luz da expansão, a Luz é compelida a trazer o potencial ao real. Consequentemente, a Luz desperta para estender Abundância adicional, mais que a medida da sua expansão de Ein Sof. Então, a vontade de receber na verdade aparece nessa Luz e adquire uma nova forma em disparidade de forma, pois com isso ela torna-se mais escura que a Luz, pois ela cresceu mais grosseira pela nova forma, dado que se tornou mais densa com a nova forma.Também, esta parte, que se tornou mais densa, é chamada Bina. Na verdade, Bina é uma parte de Chochmá, isto é a própria Luz da expansão de Ein Sof. Mas porque ela aumentou o seu desejo e atraiu mais Abundância que a medida da expansão em ela de Ein Sof, ela então adquiriu disparidade de forma e cresceu um pouco mais densa que a Luz. Então, ela adquiriu o seu próprio nome, que é "a Sefira Bina."A essência da Abundância adicional que ela estendeu de Ein Sof pelo poder de fortalecer o seu desejo é chamada Ohr Hassadim, ou "Água Superior." Isto é porque este desejo não se estende directamente de Ein Sof como Ohr Chochmá, mas através de assistência do emanado, que intensificou o desejo. Então, ela merece o seu próprio nome, de ser chamada Ohr Hassadim ou "água."Agora você descobre que a Sefira Bina consiste de três discernimentos de Luz:
- A Luz da essência de Bina, que é uma parte de Ohr Chochmá.
- O espessamento e a disparidade de forma em ela, adquiridos pela intensificação do desejo.
- A Ohr Hassadim que vieram até ela através da sua própria medida de Ein Sof.
Contudo, isso ainda não completa o recipiente inteiro de recepção, dado que Bina é essencialmente Chochmá, que é certamente transcendente, sendo uma expansão directa de Ohr Ein Sof. Consequentemente, apenas a raiz para os vasos de recepção e o operador para a operação do Kli apareceram em Bina.Posteriormente, esta mesma Ohr Hassadim que ela estendeu através do poder da sua intensificação estendeu dela uma vez mais, e alguma iluminação de Chochmá foi acrescentada. Esta expansão de Ohr Hassadim é chamada Zeir Anpin, ou HGT.Esta Luz de Hitpashtut também aumentou o seu desejo de estender nova abundância, mais que a medida de iluminação de Chochmá na sua expansão de Bina. Esta expansão também é considerada como dois Behinot, dado que a Luz da expansão em si mesma é chamada ZA ou VAK, enquanto que a sua intensificação nela é chamada Malchut.É assim que chegamos chegamos às dez Sefirot: Keter é Ein Sof; Chochmá é a Luz da expansão de Ein Sof; Bina é a Ohr Chochmá que intensificou de forma a aumentar abundância, pela qual esta ganhou Aviut. ZA consiste de HGT NHY, é Ohr Hassadim com iluminação de Chochmá, que expande de Bina; e Malchut é a segunda intensificação para acrescentar Chochmá mais do que há em ZA.Os quatro Behinot no desejo são as quatro letras HaVaYaH, que são KHB TM.31) Este é o significado das quatro letras no Nome de quatro letras: O ponto do Yod é Ein Sof, ou seja a força operativa incluída no Pensamento da Criação, que é de deleitar as Suas criaturas, nomeadamente o Kli de Keter.Yod é Chochmá, ou seja Behina Aleph, que é o real no potencial que está contido na Luz da expansão de Ein Sof. O primeiro Hey é Bina, Behina Bet, que é a actualização do potencial, ou seja a Luz que cresceu mais densa com a Chochmá.Vav é Zeir Anpin ou HGT NHY, ou seja a expansão de Ohr Hassadim que surgiu através de Bina. Este é Behina Gimel, a força para a execução da operação. O Hey inferior em HaVaYaH é Malchut, isto é Behina Dalet. Este é a manifestação da acção completa no recipiente de recepção que intensificou para estender mais abundância que a medida da sua expansão de Bina. Isso completa a forma da vontade de receber, e a Luz que reveste o seu Kli, sendo a vontade de receber que é completada apenas neste quarto Behina e não antes.Agora você pode facilmente ver que não há Luz nos Mundos Superiores ou mundos inferiores que não esteja organizada sob o Nome de quatro letras, sendo os quatro Behinot. Sem ele, a vontade de receber que deve ser em cada Luz é incompleta, pois esta vontade é o lugar e a medida da Luz.As letras Yod e Vav de HaVaYaH são finas pois elas são discernidas como mero potencial.32) Isto pode surpreender-nos, dado que Yod implica Chochmá e Hey implica Bina, e toda a essência da Luz que existe nas dez Sefirot existe na Sefira Chochmá, enquanto que Bina, Zeir Anpin, e Malchut são meramente roupagens, em respeito a Chochmá. Então, Chochmá deveria ter tomado a letra maior no Nome de quatro letras.A coisa é que as letras no Nome de quatro letras não implicam ou indicam a quantidade de Luz nas dez Sefirot. Em vez disso, elas indicam pedidas de impacto no Kli. O branco no papel do pergaminho da Torá implica a Luz, e o preto, sendo as letras no pergaminho da Torá, indicam a qualidade dos Kelim.Então, porque Keter é apenas discernido como a raiz da raiz do Kli, é implícito apenas na ponta de Yod. Chochmá, que é a força que não verdadeiramente não apareceu na verdade, é implícita pela mais pequena das letras, nomeadamente o Yod.Bina, onde a força é levada a cabo em acção, é indicada pela letra mais larga, o Aleph. ZA é apenas a força para a execução da acção; então, ele está implícito por uma letra longa e estreita, que é Vav. A sua finura indica que a essência do Kli está por agora em potencial oculto nele, e o seu comprimento indica que no fim da sua expansão, o Kli completo aparece através dele.Chochmá não conseguiu manifestar o Kli completo na sua expansão, pois Bina é um Kli incompleto, mas o operador do Kli. Então, a perna do Yod é curta, implicando que é ainda pequeno, e não manifestou o Kli inteiro através da sua expansão e através da força ocultada nele.Malchut está também implícita pela letra Hey, como Bina, que é uma letra larga, aparecendo na sua forma completa. Não o deve surpreender que Bina e Malchut tenham as mesmas letras, uma vez que no Mundo de Tikkun elas são certamente similares e emprestam seus Kelim uma à outra, como no verso, "Então as duas foram."CAPITULO NOVEMovimento espiritual significa renovação de disparidade de forma.33) Devemos ainda assim compreender o significado de tempo e movimento com os quais vamos ao encontro em praticamente cada palavra nesta sabedoria. Certamente, você deve saber que movimento espiritual não é como movimento tangível de lugar a lugar. Em vez disso, ele refere-se a uma renovação de forma.Denominamos cada renovação de forma pelo nome "movimento." É essa renovação, essa disparidade de forma que foi renovada no espiritual, ao contrário da sua forma geral precedente nessa espiritual, é considerada como ter sido dividida e distanciada dessa espiritual, e abandonado o seu próprio nome e autoridade. Nisso, é exactamente como uma essência corpórea na qual certa parte a tenha abandonado e se movimenta de lugar para lugar. Então, a renovação de forma é chamada "movimento."Tempo espiritual significa um certo número de renovações de disparidade de forma que derivam uma da outra. Anterior e posterior significam causa e consequência.34) Em respeito à definição espiritual de tempo: Compreenda que para nós, a definição espiritual de tempo é apenas uma sensação de movimentos. A nossa imaginação imagina e concebe um certo número de movimentos, a qual discrimina um por um e os traduz como uma certa quantia de "tempo."Então, se um tivesse estado num estado de completo repouso com o seu ambiente, este não teria estado sequer consciente do conceito de tempo. Então assim é na espiritualidade: Uma certa quantia de renovações de formas é considerada "movimentos espirituais." Estes são misturados um com o outro por meio de causa e consequência, e eles são chamados "tempo" na espiritualidade. Também, "antes" e "depois" são sempre referidos como "causa e consequência."CAPITULO DEZA substância inteira que é atribuída ao emanado é a vontade de receber. Qualquer acrescento nela é atribuída ao Emanador.35) Saiba que a vontade de receber no emanado, que é o seu Kli, é também a substância geral atribuída ao emanado, de uma maneira que tudo o que existe para além dela é atribuída ao Emanador.A vontade de receber é a primeira forma de toda a essência. Definimos a primeira forma como "substância" pois não temos qualquer realização na essência.36) Embora percepcionemos a vontade de receber como um incidente e uma forma na essência, como é que a percepcionamos como a substância da essência? Certamente, é o mesmo com as essências que estão perto de nós. Nomenclamos a primeira forma na essência pelo nome "a primeira substância na essência," dado que não temos qualquer realização ou percepção que se pareça de qualquer substância, pois todos os nossos cinco sentidos são completamente impróprios para tal. A visão, audição, olfacto, paladar e tacto oferecem à mente examinadora meras formas abstractas de "incidentes" da essência, formulando através da colaboração com nossos sentidos.Por exemplo, se tomarmos até os mais minúsculos, átomos microscópicos nos mais minúsculos elementos de qualquer essência, separados através de um processo químico, eles, também, são meramente formas abstractas que aparecem dessa maneira ao olho. Mais exactamente, nós distinguimos e examinamos-os pelos meios da vontade de receber e para ser recebido que os encontramos neles.Seguindo estes procedimentos, podemos distinguir e separar estes vários átomos até à própria primeira matéria dessa essência. Contudo, mesmo então eles não seriam mais que forças na essência, não uma substância.Então você descobre que até na corporalidade não temos outra maneira de compreender a primeira matéria, excepto ao assumir que a primeira forma é a primeira matéria, que transporta todos os outros incidentes e formas que a seguem. É tanto ou mais assim nos Mundos Superiores, onde tangível e imaginário não residem.32 O Estudo das Dez Sefirot, Parte Um, Reflexão Interna
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
A sabedoria da Kabbalah (“recepção” em hebraico), como o seu nome indica, nos ensina a receber. Ela explica como percebemos a realidade à nossa volta. Para entendermos quem somos, primeiro devemos entender como percepcionamos a realidade que nos rodeia.
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